domingo, fevereiro 10, 2008

AVISO AOS NAVEGANTES

Tenho recebido alguns posts muito simpáticos, em geral anônimos, de algumas pessoas indignadas com o que escrevo, recheados de palavrões, entre os quais referências, digamos, desabonadoras à minha genitora. Resolvi não publicá-los aqui. Não por algum pudor moral de minha parte ou simples gosto estético, nada disso. Não tenho nada contra o palavrão. Pelo contrário: considero o palavrão uma forma perfeitamente legítima de expressão, muitas vezes a única que certos indivíduos conhecem para dizer o que pensam. Também não o fiz por nenhuma questão de orgulho ou por simples respeito a meus parcos leitores, embora eles mereçam coisa melhor.
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Não publiquei e não publicarei neste blog mensagens com palavras de baixo calão e ofensas gratuitas dirigidas a mim ou a quem quer que seja por um motivo muito mais prosaico: sou um sentimental, um piegas. A compaixão por meus semelhantes - e, principalmente, pelos dessemelhantes - é um de meus maiores defeitos, talvez o maior de todos. Como disse, não tenho nada contra o palavrão em si, inclusive dirigido à minha pessoa. Afinal, trata-se de uma forma sincera de expressão, sem inibições lingüísticas e morais. É algo que diz muito sobre quem o diz ou escreve, mais do que sobre os alvos desses xingamentos. Podem falar o que quiserem de mim, eu não ligo. É precisamente por isso que não publico esse tipo de coisa aqui: primeiro, porque eu não dou a mínima, e segundo, porque desejo poupar seus autores do constrangimento de verem esse traço de sua personalidade escancarado de maneira tão explícita. Sendo eu um sentimental e um piegas incorrigível, do tipo que ainda se comove com a miséria humana, causar-me-ia dor no coração ver alguém ser exposto a um ridículo tão atroz, publicando aqui esse tipo de excremento saído de suas mentes doentias.
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Portanto, meninos, ao não verem seus posts me chamando de filho disso ou daquilo publicados aqui, não encarem isso como uma forma de censura. Ao fazê-lo, estou tentando preservá-los de virarem alvo de escárnio. Não fiquem tristes. Não gosto de ver ninguém, mesmo protegido pelo anonimato, exposto à execração pública, com sua personalidade mostrada tão abertamente na internet - deve ser por isso, imagino, que não colocam seus nomes nas mensagens. Sem falar nos erros de português e de lógica (como chamar comentário de "matéria", por exemplo). Creio que é um favor que lhes faço. Espero que me entendam. Se não entenderem, paciência.
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Dito isso, deixemos os malcriados de plantão de lado e voltemos às coisas sérias.

Um comentário:

Augusto Araújo disse...

é isso ae Gustavo

Acontece que eles não suportam o Detefon ideológico que jogamos neles,

fora os que são pagos para isso, os profissionais da Al-quaeda eletrônica

abs