Este é um blog assumidamente do contra. Contra a burrice, a acomodação, o conformismo, o infantilismo, a ingenuidade, a abobalhação e a estupidez que ameaçam tomar conta do País e do Mundo. Seja livre. Seja do contra. - "A ingenuidade é uma forma de insanidade" (Graham Greene)
segunda-feira, outubro 22, 2012
JOAQUIM BARBOSA E O RACISMO PETISTA
quarta-feira, setembro 26, 2012
LULA: O COMEÇO DO FIM
sexta-feira, agosto 17, 2012
A TENTATIVA DE GOLPE DO MENSALÃO
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Dito assim, parece o óbvio ululante. Mas o faço inspirado nas palavras do maior beneficiado e – são os fatos que apontam – mandante do esquema. Refiro-me a ele mesmo, o Apedeuta, Luiz Inácio Lula da Silva, inexplicavelmente ausente da denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República, como notou o advogado do delator do escândalo, o ex-deputado Roberto Jefferson.
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Vamos lembrar. Nos últimos sete anos, Lula apresentou, pelo menos, quatro versões para o que aconteceu. Primeiro negou que o Mensalão tivesse existido. Depois, tentou minimizar o ocorrido, dizendo que era caixa dois e que "todo mundo faz igual". Em seguida, ensaiou um pedido de desculpas em rede nacional e se disse "traído", sem especificar por quem. Finalmente, descobriu que foi uma tentativa golpista da "zelite". Desde então, essa tem sido a linha de defesa oficial do lulopetismo. Entre uma desculpa e outra, tentou safar-se com um "não vi nada, não sei nada" e esperou que acreditassem (e, pasmem, ainda há quem acredite...).
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De todas as versões apresentadas até agora pelo Guia Genial, a última, da conspiração, é a minha preferida. Sim, Lula está certo. Sim, houve uma tentativa de golpe no Brasil. Por parte dos mensaleiros.
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Existe a tendência, bastante simplista, de enxergar a corrupção em termos tão-somente de ganhos financeiros pessoais. O Mensalão não se encaixa nessa categoria. Na verdade, o escândalo foi além disso. Foi uma tentativa de golpe contra a democracia, mediante o acabrestamento do Legislativo. Para tanto, montou-se um esquema gigantesco – e milionário – que envolveu deputados, militantes, publicitários, banqueiros e figuras do submundo da política. Um esquema altamente sofisticado de compra de votos no Congresso, mediante desvio de dinheiro público. Tinha tudo para dar certo, e daria, se um dos membros da gangue – Roberto Jefferson –, inconformado em ser feito de boi-de-piranha após a descoberta do esquema fradulento do PTB nos Correios, não resolvesse chutar o balde e botar a boca no trombone. Como sói acontecer no submundo do crime, foi preciso que um participante da maracutaia abrisse o bico para que toda a lama viesse à tona.
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Por trás de tudo isso, estava não somente a vontade de lucro pessoal – apesar de imagens ridículas, como a dos dólares na cueca, e de alguns membros da quadrilha, como o notório Silvinho Land-Rover, terem se beneficiado financeiramente –, mas, sobretudo, o interesse de um partido e seus aliados de submeterem as instituições políticas do país a seu projeto político de poder. Como nos filmes sobre a máfia – e o PT é uma associação mafiosa –, é a lealdade ao “chefe”, o capo di tutti capi, ou à organização criminosa, o que esteve em primeiro lugar (há inclusive um bode expiatório que se dispõe a ser sacrificado, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares). Tratou-se de uma tentativa de acabar com a independência dos Poderes e instalar, em seu lugar, um regime autoritário, com um Legislativo dócil e submisso ao Executivo – por 30 mil reais mensais a cabeça. Esse sempre foi, aliás, o grande objetivo do PT, que sempre desprezou a democracia. O Mensalão foi, assim, nada mais do que a culminação de toda uma trajetória política, pautada desde o princípio pela idéia de que para “mudar o sistema” todos os meios eram válidos.
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(Claro, sempre há os cínicos ou idiotas, que botam a culpa de tudo no "sistema" e depois vão dormir. Acabo de ler um texto de um simpatizante esquerdista que, citando Hegel, responsabiliza o "capitalismo" pela corrupção petista... Segundo esse esquema mental, os petistas seriam seres puros e angelicais, idealistas que se teriam "desviado" do reto caminho da justiça e do socialismo pelo contato com a política "burguesa"...)
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O julgamento do Mensalão – que os petralhas, ainda por cima, fizeram de tudo para melar e adiar, inclusive com uma tentativa de chantagem de Lula a um juiz do STF – não é, portanto, mais um julgamento sobre um caso de roubalheira nos cofres públicos. É mais do que isso. É o julgamento da tentativa mais descarada e atrevida – como disse o Procurador-Geral da República – contra o funcionamento do sistema democrático no Brasil em décadas. É o julgamento de um bando de golpistas que atentaram contra a Democracia.
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Vira e mexe, os lulopetistas afirmam que o Mensalão foi uma "tentativa de golpe". É verdade. De fato, o Mensalão foi uma tentativa de golpe. Dos petralhas contra a democracia. Como demonstram as incursões do lulopetismo em política externa, como em Honduras e no Paraguai, eles falam de golpe porque de golpe eles entendem.
quinta-feira, maio 17, 2012
UM PAÍS FORA DA LEI
segunda-feira, maio 14, 2012
UM TEXTO MARGINAL - POR DEMETRIO MAGNOLI
Estou exagerando? Então leiam o texto a seguir, de Demétrio Magnoli. Sublinhei as partes mais interessantes para que não reste dúvida.
Como eu disse em outro texto: lembra daquele princípio de que todos são iguais perante a lei? Pois é. Pode esquecer.
É o Brasil, rumo à ditadura racialista… (GB)
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10 de maio de 2012
terça-feira, maio 08, 2012
Morgan Freeman sobre o "Mês da consciência negra"
Em 55 segundos, o grande ator norte-americano Morgan Freeman faz em pedaços uma estupidez racista chamada "Mês da Consciência Negra" (ou da "História Negra").
É uma pena que os ministros do STF não tenham visto o vídeo...
sexta-feira, abril 27, 2012
VIVAM AS COTAS! VIVA O RACISMO! VIVA A DESIGUALDADE!
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Lembram ainda daquela conclusão científica, a que se chegou depois de décadas, e que foi considerada um importante avanço humanista quando divulgada há alguns anos, segundo a qual o conceito de "raça" foi descartado como uma ficção racista que não tem nada a ver com a biologia e quem tem raça, portanto, é cachorro? Pois é. Podem esquecer isso também. De acordo com as incelenças togadas do STF, o racismo é algo que deve ser não execrado, mas aplaudido. Abaixo Nelson Mandela! Abaixo Martin Luther King! Viva Hitler! Viva Goebbels! Viva Gobineau!
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Quem acompanhou a votação da matéria no STF sabe do que estou falando. O principal tribunal do país, que já decidira mandar às favas a Constituição em nome da "união homoafeativa" – revogando, assim, o Artigo que trata da organização familiar e instituindo uma terceira categoria sexual –, resolveu por bem avalizar a separação racial no Brasil. E com argumentos, digamos, "progressistas", "do bem". Vejamos os votos de cada magistrado.
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O presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, justificou seu voto dizendo que “os erros de uma geração podem ser revistos pela geração seguinte e que é isto que está sendo feito”. Espero sinceramente que Ayres Britto esteja correto. Tanto que não perdi ainda a esperança de que a próxima geração corrija o que o STF fez na última quinta-feira. Aguardo o dia em que os pósteros restituirão a igualdade de todos perante a Lei.
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Ainda assim, fiquei intrigado com essa reedição da teoria do pecado original: a que "erros de gerações passadas" o ministro estaria se referindo? Se está falando da escravidão, acho justo que se corrija esse erro histórico. Poderíamos começar exigindo indenizações dos descendentes dos faraós por séculos de escravismo no Egito. Ou, se não quisermos retroceder tanto no tempo, dos mercadores de escravos africanos, muitos dos quais – vejam que coisa! – eram... negros! Quem vai corrigir os erros de gerações passadas de donos de escravos, como era – descobriu-se há pouco – Zumbi dos Palmares? Os descendentes de imigrantes japoneses?
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Outro jurisconsulto, Ricardo Lewandowski, afirmou que o sistema de cotas em universidades “cria um tratamento desigual com o objetivo de promover, no futuro, a igualdade”. Entendi. É a famosa tese de que é necessário promover a desigualdade agora em nome de uma igualdade num futuro indeterminado... É, já tentaram isso antes, e deu no que deu. Por que não garantir a igualdade hoje, e ponto final?
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Luiz Fux disse que “não se trata de discriminação reservar algumas vagas para determinado grupo de pessoas”, e afirmou: "É uma classificação racial benigna, que não se compara com a discriminação, pois visa fins sociais louváveis". Ah, bom! Anotem aí: separar as pessoas pela cor da pele, criando um tribunal de pureza racial, não é discriminação, mas uma "classificação racial benigna"… E isso porque, como diz o ministro Fux, "visa fins sociais louváveis". Que fins sociais seriam estes? Favorecer, com 20% das vagas garantidas, quem se declarar, e for considerado, "negro" ou "pardo"... Muito louvável, não?
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Seguindo o voto do relator, Rosa Weber disse que o sistema de cotas “visa dar aos negros o acesso à universidade brasileira e, assim, equilibrar as oportunidades sociais”. Pensei que o sistema que visa a dar aos estudantes – negros ou não – acesso às universidades já tinha sido criado: chama-se vestibular. Também acreditava que ser negro no Brasil era uma questão mais de opinião do que de cor de pele propriamente dita. Mas deixa pra lá. E quanto ao mérito pessoal? Deixa pra lá também.
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Outro membro do egrégio tribunal, Cármen Lúcia, justificou seu voto favorável às cotas citando duas histórias pessoais sobre marcas deixadas pela desigualdade na infância. Reminiscências pessoais, sobretudo se forem da infância, são uma arma infalível. Espero que Carmen Lúcia tenha sido pelo menos original, e não tenha apelado para estórias como a da amiguinha negra que foi barrada numa festinha de aniversário... Até porque não é com cotas raciais que se vai resolver esse tipo de coisa.
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Em seu voto, Joaquim Barbosa citou um julgamento da Suprema Corte americana que validou o sistema de cotas para negros nos Estados Unidos. Joaquim Barbosa é o único ministro do STF que poderia ser considerado negro. Deve ser por isso que ele resolveu citar a Suprema Corte dos EUA, país onde as relações raciais são um tantinho diferentes. Lá, eles tiveram segregação nas escolas, as leis Jim Crow e a Ku Klux Klan. Aqui, tivemos samba, feijoada e carnaval. Se Barbosa tivesse se lembrado que estava votando para institucionalizar o racismo no Brasil, um país de mestiços, e não nos EUA, talvez tivesse mudado seu voto.
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Já Cezar Peluso não acha que a reserva de vagas segundo o critério racialista fira o princípio da meritocracia. Segundo ele, o que impede as pessoas de entrarem nas universidades não é uma educação de baixa qualidade, mas a cor da pele, ou a auto-declarada cor da pele. É o fato, enfim, de ser "afro-descendente", e não a pobreza ou outras dificuldades econômicas. Argumento perfeito. Quer dizer o seguinte: se Peluso tivesse nascido com a tez um pouco mais escura, ou com o cabelo pixaim, não teria chegado a ministro do STF. Do mesmo modo, se Pelé tivesse nascido branco, não teria sido Pelé. Muito lógico, não?
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O único ministro que esboçou alguma crítica ao modelo de cotas, tal como já adotado há alguns anos pela UnB, foi Gilmar Mendes. Ele tentou argumentar que tal sistema pode gerar distorções e perversões. Pode, não, ministro: já está gerando. Irmãos gêmeos já foram separados na UnB pelo critério racialista – um havia se declarado “afro-descendente”; outro, não. Mendes também votou pela constitucionalidade das cotas.
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Celso de Mello, por sua vez, disse que “ações afirmativas estão em conformidade com Constituição e com Declarações Internacionais subscritas pelo Brasil”. Foi seguido por Marco Aurélio Mello. Surge daí uma dúvida: se as cotas estão conformes à Constituição, certamente não estão com o Artigo 5, que diz que todos são iguais perante a Lei. Quanto a declarações internacionais subscritas pelo Brasil, gostaria de saber em qual delas está escrito que se deve privilegiar indivíduos pela cor da pele. Porque foi isso, senhores, que os ministros acabaram de aprovar!
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Li que, durante a votação no STF, um índio presente na platéia teve de ser retirado pelos seguranças porque estava perturbando a sessão, gritando que deveriam ser reservadas cotas semelhantes também para índios. Eu, que tenho cá uma gota de sangue índio, já estou pensando em protocolar um pedido para ser beneficiado por esse sistema maravilhoso. Só estou na dúvida se, pelo critério das cotas, eu teria direito a 50%, ou a 25%, ou a 15% das mesmas, já que minha ascendência indígena se perde nas brumas do tempo... Como ocorre com a maioria dos brasileiros, que, como dizia Gilberto Freyre, trazem todos, mesmo o loiro de olhos azuis, a marca do negro, sou um ser racialmente tão definido quanto a sexualidade de muitos artistas.
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Tenho uma sugestão aos senhores ministros do STF: por que não criar, estimulados pelo índio que queria apito, cotas para pessoas que se declararem incolores, ou sem raça definida? Ou para torcedores do Ferroviário? Por que não? Estes, pelo menos, eu sei que existem. Ao contrário da auto-declarada "raça" batizada de "afro-descendente", algo real somente na cabeça de militantes políticos e dos juízes do STF rendidos ao politicamente correto.
terça-feira, setembro 27, 2011
O DIREITO DEVE SER ACHADO NA LEI, NÃO NA SARJETA
terça-feira, junho 14, 2011
VERGONHA
Achou revoltante? Então leia o que vem em seguida.
Após esse crime, Achille Lollo, condenado a 18 anos de cadeia por um tribunal italiano, seguiu o mesmo caminho de seu compatriota e colega de ideologia Cesare Battisti, e fugiu da Itália. Assim como aquele, passou por vários paises, vindo parar no Brasil. Aqui, encontrou amigos generosos, dispostos a dar-lhe refúgio. Durante alguns anos, filiou-se ao PT. Depois, consta que foi um dos fundadores do PSOL, aquele partido de gente maravilhosa e do bem, como o deputado Chico Alencar e o ex-BBB Jean Wyllis. Protegido por seus amigos brasileiros, ele viveu a dolce vita no Rio de Janeiro durante anos, impunemente.
Em 2005, a pena de Achille Lollo foi declarada prescrita pela Justiça da Itália. Sem o risco de parar atrás das grades, ele resolveu voltar finalmente para o país natal. Lá chegando, saiu-se com a seguinte pérola de defesa: sim, ele jogou gasolina no apartamento, mas não foi ele quem acendeu o fósforo. Ou seja, zombou da Justiça italiana até o fim.
A pena de Lollo pode estar prescrita, mas o crime que ele cometeu ficará para sempre na lembrança de todos. Provavelmente ele viverá muitos anos ainda, gozando das benesses do sistema que tentou destruir. Quanto a Mario, Virgilio e Stefano Mattei, a vida destes não poderá ser recuperada. Cometeram um erro: morreram do lado errado.
A vida no Brasil parece ter feito bem a Achille Lollo. Eis uma foto recente dele, o revolucionário humanista:
Gostaria de achar uma palavra para descrever o asco que sinto. Mas as fotos acima já dizem tudo.
Eles não têm vergonha? Eu tenho por eles.
sábado, maio 07, 2011
O GOLPE DO STF. E UMA PERGUNTA: GAYS NÃO FAZEM SEXO?

§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.