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segunda-feira, julho 21, 2014

OS ADORADORES DA MORTE

 
Dizem que blogs são para textos curtos. Se for assim, paciência. Segue um pouco de História (para quem dá valor a FATOS, não à propaganda):

Durante muitos anos, o chamado "conflito israelo-palestino" foi travado entre dois lados - o Estado de Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), criada em 1964 mas que tem raízes na Fatah, que hoje administra a Cisjordânia - que não se recon...
heciam nem admitiam a existência um do outro. Nem um nem outro aceitavam que o outro lado deveria existir e tudo faziam para destruir-se mutuamente.

Em 1993, finalmente Israel e a OLP se cansaram da matança sem fim e concordaram com a criação de dois Estados, um israelense e outro, palestino. Até chegarem aí, muito sangue foi derramado de parte à parte, com inúmeros atentados terroristas de organizações palestinas, seguidos de represálias israelenses etc. Israel só aceitou negociar com a OLP de Yasser Arafat depois que esta renunciou ao terrorismo e reconheceu o direito de Israel existir. Por causa desse gesto ousado e corajoso de ambos os lados, tanto Arafat quanto os líderes israelenses Yitzhak Rabin e Shimon Peres (atual presidente de Israel) ganharam (merecidamente) o Prêmio Nobel da Paz (por causa desse acordo de paz, aliás, Rabin foi assassinado por um extremista judeu, em 1995).

De lá para cá, a chamada "questão palestina", na prática (ou seja: como uma disputa pela criação do Estado palestino), deixou de existir. Hoje se resume à demarcação das fronteiras dos dois estados (concordou-se inicialmente que seriam as mesmas de antes de 1967) e à questão sobre o status de Jerusalém. O premiê israelense Benjamin Netanyahu e o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, discordam em muitos pontos, e certamente não se gostam, mas tanto um quanto o outro concordam com a solução de dois estados (e mesmo que não concordassem, há um acordo de paz entre ambas as partes, que deve ser respeitado etc.).

Acontece que de lá para cá, também, um novo ator entrou em cena: o HAMAS (Movimento de Resistência Islâmica), surgido em 1988 - mesmo ano em que a OLP abandonou o terrorismo e reconheceu Israel -, apoiado pelo Irã (que jurou varrer Israel do mapa) e derivado da Irmandade Muçulmana (a mesma organização fundamentalista islamita que foi há pouco expulsa do poder no Egito).

O que quer o Hamas? Vejamos:

1) NÃO reconhece a existência de Israel, nem os Acordos de 1993, e se recusa a participar de qualquer negociação de paz;

2) NÃO aceita renunciar ao terrorismo contra Israel (que teve de construir um muro para evitar a entrada de terroristas em seu território - medida, aliás, que atingiu seu objetivo);

3) considera a Autoridade Palestina, presidida pela Fatah,
como "traidores"e "inimigos"; e

4) tem por objetivo nada menos do que DESTRUIR ISRAEL, MATAR OS JUDEUS (está no seu Estatuto: http://www.beth-shalom.com.br/artigos/estatuto_hamas.html
), e implantar em seu lugar um Estado islâmico governado pela "sharia", a lei do Alcorão.

Pois bem. Em 2005, o então primeiro-ministro israelense Ariel Sharon (ele mesmo) ordenou a retirada de TODOS os colonos judeus que ocupavam a Faixa de Gaza desde a guerra de 1967. Fez isso de forma unilateral, sem pedir nada em troca. No ano seguinte, ocorreram eleições em Gaza, as primeiras da História na região, vencidas pelo Hamas. Em 2007, logo depois de mais uma guerra contra Israel, o Hamas se livrou de seus rivais do Fatah, passando-os (literalmente) a fio de espada. Milhares morreram - palestinos mortos por palestinos, mas pouco se falou disso à época, e quase ninguém lembra.

Desde então, a Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas, que ali instaurou um mini-Estado islamita. O Hamas usa Gaza como cabeça de ponte para lançar ataques com mísseis contra a população de Israel (lembrem: Israel se retirou da região em 2005, logo não é uma disputa por território). Pior: faz isso usando a própria população civil palestina de Gaza como escudos humanos e incitando-a a morrer por Alá (e a ser usados como troféus - cada palestino morto por um míssil israelense é uma bênção para o Hamas - vejam aqui: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/chefao-do-hamas-confessa-grupo-terrorista-usa-sim-escudos-humanos-e-ainda-convoca-populacao-a-morrer/). Do mesmo modo que o Hamas envia homens-bomba em atentados terroristas, incita a população civil palestina (homens, mulheres, crianças) a se exporem aos contra-ataques israelenses, para morrerem como "mártires" e servirem como carne de canhão e instrumento na guerra de propaganda. Ou seja: o Hamas ataca civis dos dois lados: israelense e palestino.

Muito bem. Para qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento e de boa vontade, não é difícil perceber que o HAMAS é, hoje, o MAIOR OBSTÁCULO E O MAIOR INIMIGO DA PAZ NA REGIÃO. É o principal empecilho, inclusive, ao pleno reconhecimento do Estado palestino (é isso, e não os assentamentos judeus na Cisjordânia, ou a política linha-dura de Netanyahu, o que impede a plena resolução da questão). Se ainda há guerra na região, se os dois lados não terminam de acertar os ponteiros, não é por causa de Netanyahu, nem de Shimon Peres, nem do muro na Cisjordânia, nem do Mossad: é por causa do HAMAS.

Resumindo: Israel reconheceu a solução de dois Estados, assim como a Fatah. O Hamas, não. O Hamas não quer dois estados convivendo lado a lado. Não quer a paz entre palestinos e israelenses. Pelo contrário: quer a guerra. Quer a destruição de Israel e a "extinção dos judeus" (lembra algo?).

Diante disso, uma pessoa sincera e amante da paz concordaria que qualquer solução para a região passa antes, necessariamente, pela neutralização dos loucos assassinos do Hamas, em primeiro lugar. Pela prisão e/ou morte de seus chefes e pela destruição de sua infraestrutura terrorista. Mesmo assim, o que mais se vê e se ouve, quando Israel responde aos incessantes ataques e provocações do Hamas, são críticas e condenações furibundas a... Israel (!!!!). Qualquer pessoa minimamente honesta percebe que tem algo muito errado nisso aí.

Portanto, qualquer crítica a Israel que não leve em consideração o que está escrito aí acima NÃO merece um minuto de atenção. Qualquer menção a "bombardeios ilegais" ou à "reação militar desproporcional" de Israel que não mencione o terrorismo do Hamas não vale a pena sequer ser respondida. Nem vou perder tempo retrucando o uso de palavras como "fascismo" e "genocídio" (???!!!) usadas para tentar atacar Israel. Vou considerar esse tipo de coisa uma ofensa à inteligência.

Enfim, o que me impressiona não é o cinismo canalha e o culto genocida de grupos terroristas como o Hamas. É como tanta gente dita inteligente, ilustrada e "pacifista" se deixa enganar por essa forma de propaganda calhorda, prestando-se ao papel de idiotas úteis dos adoradores da morte.

segunda-feira, dezembro 09, 2013

UM POUCO MAIS SOBRE MANDELA (PARA QUEM SE IMPORTA COM FATOS)

Ainda sobre a onda de mistificação midiática em torno da figura cultuada de Nelson Mandela, segue o link para uma notícia antiga, de 20 de maio de 1983. Vejam as fotos, se tiverem estômago (aviso logo que é coisa pesada). Vale a pena lembrar um pouco do que fazia o braço armado do Congresso Nacional Africano (CNA), criado por Mandela. Vejam como então atuava a organização liderada pelo "pacifista" Mandela...
 
Em tempo: Mandela renunciou à luta armada, após sair da cadeia, e crimes como esse foram expostos pela Comissão da Verdade e Reconciliação criada na África do Sul após o fim do apartheid. Tratou-se de uma comissão para expor os crimes cometidos por ambos os lados e promover a reconciliação nacional no país. Nisso, deve-se reconhecer o mérito de Mandela. Nessa tarefa, repito, ele foi um gigante. Mas fatos são fatos, por mais desagradáveis que sejam. Os crimes do CNA, como os do apartheid, pertencem ao passado. Mas é exatamente por seu passado supostamente imaculado que Mandela está sendo endeusado. Esconder fatos pouco edificantes para edulcorar a biografia de alguém é uma forma de culto da personalidade. Ponto. 

Toda vez que algum Bono Vox da vida lembrar como Mandela foi uma pomba da paz e um santo, lembrem de notícias como essa. Porque a verdade precisa ser dita.
 
Agradeço ao João José Horta Nobre pela dica.
 

P.S.: O link acima é recomendado para quem tem um mínimo de honestidade intelectual. Não deve ser acessado, portanto, por tipos como o rapaz que respondo em meu último post. Além de ser um tipo muito sensível, que coloca a emoção acima da razão, o jovem ainda disse que, no tocante a seu ídolo Mandela, ele não dá bola para os fatos. Ou seja: está se lixando para a verdade. Pois é...   

terça-feira, outubro 29, 2013

OS ESTÚPIDOS

 
Quando começaram as primeiras "manifestações" em São Paulo, em junho, promovidas pelo "movimento passe livre" (MPL), grupelho de extrema-esquerda alinhado ao PT, tentei alertar que tudo não passava de uma grande provocação e teatro de rua com interesses eleitoreiros, usando o "passe livre" (uma ideia, aliás, inviável e demagógica) como pretexto. Afirmei - e os fatos me deram razão - que o MPL buscava tão-somente provocar a PM, descumprindo acordos, invadindo áreas restritas e promovendo abertamente o caos e a baderna, tentando criar, assim, um cadáver a ser explorado politicamente. (Felizmente, não tiveram êxito.)

Na ocasião, vocês devem lembrar, houve choques violentos, com excessos de ambos os lados. Quando uma jornalista foi ferida no olho por uma bala de borracha, chegou a haver um começo de movimento de repúdio à PM nas redes sociais; artistas e celebridades posaram com maquiagem imitando um olho roxo (foi a maneira escolhida por eles de demonstrar "solidariedade" à moça). Na mesma época, um soldado PM foi espancado e teve a cabeça arrebentada por um grupo de "manifestantes" (ainda era assim que a grande mídia os chamava). Chamei a atenção também para esse fato - a violência dos vândalos contra a PM - e afirmei que deveria ser usada a mesma régua moral para julgar os dois lados. Perguntei por que não se fazia também um movimento de solidariedade ao PM ferido. Por esse motivo, fui bastante criticado.

Logo em seguida, a população saiu às ruas, protestando "contra-tudo-isso-que-está aí". O MPL, vendo que perdera o controle da situação e desencadeara um movimento muito mais amplo e apartidário, rapidamente tirou o time de campo (o que prova que seu objetivo jamais foi o mesmo da população nas ruas). Mas o vandalismo prosseguiu, agora por obra dos black blocs, e com o mesmo objetivo de provocar a PM e instalar o caos. Até que as pessoas, confusas, cansadas e com medo da violência, voltaram para casa. Esvaziados os protestos de seu aspecto de massas, partidos de esquerda que haviam sido expulsos das manifestações e movimentos como o black bloc e o MPL voltaram à carga, metendo-se em greve de professores (instrumentalizada pelo PSOL no RJ) e até em depredação de laboratório para resgatar beagles (outra estupidez).

Pois bem. Durante todo esse tempo, enquanto eu e uma meia dúzia de blogueiros direitistas e reacionários dizíamos que o black bloc e o MPL eram tropas de choque do obscurantismo político, o que fazia muita gente descolada, artistas inclusive? Persistiam na ladainha de atacar a "repressão policial" contra os "manifestantes que só querem um mundo melhor" etc., mesmo quando estes depredavam e saqueavam lojas e bancos. Caetano Veloso chegou a posar fantasiado de black bloc, o que deve achar uma coisa, assim, muito fashion... Surgiu a tal "mídia ninja", financiada aliás com dinheiro público, unicamente para "denunciar" a ação da polícia nos protestos etc. Novamente, muitos caíram na esparrela, inclusive parte da imprensa, como a Rede Globo, que, mesmo tendo seus jornalistas agredidos e veículos destruídos pelos black blocs, ainda insiste em tratá-los não como os fascistas que são, mas como idealistas românticos, os arautos de um novo mundo etc. etc.

Em todos esses momentos, uma constante: a violência seria uma "exceção" à regra, os vândalos seriam "infiltrados" nas manifestações "pacíficas" e - o mais importante - a culpa da violência seria da polícia, não dos black blocs (que estariam apenas "reagindo" à violência policial etc.).

Por incrível que pareça, ainda há quem pense assim. Mesmo depois das cenas do dia 25 em São Paulo, quando um coronel da PM foi salvo por seus colegas de uma tentativa de linchamento nas mãos de um grupo de arruaceiros black blocs, sem que tivesse havido, pelo que mostra o vídeo, nenhuma ação violenta policial (e mesmo que tivesse havido, nada justifica a bestialidade da agressão). Mesmo seriamente ferido na cabeça e na clavícula e tendo a arma roubada, o coronel ainda tentou controlar a tropa, ordenando a seus subordinados que não perdessem a cabeça (duvido que algum black bloc tivesse a mesma preocupação). Mesmo assim, ainda há quem diga que a violência dos black bloc é uma reação à violência da PM etc. Apesar dos fatos, persiste uma animosidade psicológica, instintiva, pela polícia e um sentimento a favor dos que usam de todos os meios - inclusive o terrorismo - contra ela.

Por que isso acontece? Por vários motivos, mas eu destacaria um deles: prevalece, entre nós, um certo ranço anti-polícia, anti-PM, que na verdade é um ranço anti-ordem e anti-autoridade, vista sempre como sinônimo de autoritarismo (o fato de os black blocs se apresentarem como "libertários" também contribui para esse mito).

Esse ranço, essa mentalidade distorcida, que costuma desaparecer quando somos assaltados, tem suas raízes certamente na lembrança do regime militar, mas não somente isso: trata-se de um sentimento de ódio, uma revolta difusa contra a própria Democracia, da qual os militares e a policia são guardiães. Há uma dificuldade tremenda em aceitar o fato de que, num Estado Democrático de Direito, a polícia não é o DOPS, não é o DOI-CODI: é, quer queiram quer não, a DEMOCRACIA FARDADA. Atacar a PM é, portanto, atacar a própria Democracia. Ponto.

É difícil para muita gente entender isso, pois é difícil para a maioria das pessoas entender a Democracia, um regime que, é bom lembrar, é o Império da Lei. Mais difícil ainda, para muitos, é aceitá-la. Defendê-la, então, é para poucos, pouquíssimos. Todos querem se aproveitar e se beneficiar das liberdades, mas quase ninguém arrisca a própria segurança e, muitas vezes, a própria vida para salvaguardar os direitos de todos. Inclusive o direito de protestar. E recebendo em troca não a gratidão ou o simples reconhecimento, mas pau, pedra e coquetel molotov. É isso que faz a polícia.

O ataque brutal e covarde contra o coronel Reynaldo Simões Rossi foi, portanto, mais do que uma agressão de um bando facinoroso de delinquentes contra um representante da Lei e da Ordem (o que já seria grave o suficiente): foi um ATENTADO CONTRA A DEMOCRACIA. Um atentado do tipo fascista e terrorista - as duas palavras mais adequadas para descrever o "movimento" black bloc. Este não passa de uma reunião de bandidos, criminosos estúpidos que usam um discurso ideológico pseudo-anarquista como desculpa para espalhar o caos e preparar o caminho, assim, para o TOTALITARISMO, com a anuência tácita de quem está no poder, hoje, no Brasil.

Aqueles que aplaudiram ou ignoraram a violência contra a PM desde junho têm a obrigação moral de pedir desculpas ao coronel Rossi e a todos os policiais que zelam não somente pela segurança pública, mas pelo direito de todos se manifestarem democraticamente, de maneira ordeira e pacífica. Não é o caso do black bloc, um bando fascista, inimigo da Liberdade, e que tem na violência não uma simples tática de guerrilha urbana, mas a base mesma de sua ideologia antidemocrática e totalitária. Depredar, queimar, destruir, saquear, é a sua razão mesma de existir. Gente assim não merece contemplação. Quem compactua com a violência deles também não. Para eles, Polícia e Democracia.

quinta-feira, setembro 26, 2013

OS PIORES LIVROS QUE FIZERAM A CABEÇA DE MUITA GENTE (VERSÃO BRASILEIRA)

Estava devendo o post a seguir há bastante tempo, como complemento ao texto OS PIORES LIVROS QUE FIZERAM A CABEÇA DE MUITA GENTE (http://gustavo-livrexpressao.blogspot.gr/2010/03/os-piores-livros-que-fizeram-cabeca-de.html). Demorei porque a lista é longa, e, diante de tantas gemas, a maior dificuldade está em selecionar as mais representativas. Nos quesitos ruindade acadêmica, parcialidade ideológica e indigência mental, o Brasil está bem suprido: nesse particular, o país ocupa certamente os primeiros lugares em qualquer ranking mundial, ao contrário dos resultados dos exames de desempenho escolar da ONU. Eis os piores livros de autores nacionais que mais influência exerceram no Brasil nos últimos cento e tantos anos:


- A Ilusão Americana, Eduardo Prado (1890) - Certidão de nascimento do antiamericanismo tupiniquim, ganhou status de obra "cult" entre os acadêmicos em parte porque foi o primeiro livro censurado pela República (em 1893, pela ditadura de Floriano Peixoto). Espécie de bíblia dos inimigos do "império estadunidense", quase sempre gente ressentida e movida pela inveja do "gigante do Norte", serve tanto à direita (o autor era monarquista) quanto à esquerda. Sobretudo a esta, que transformou o ódio aos EUA numa espécie de religião e num álibi para o atraso do Brasil em diversas áreas ("a culpa é dos outros" etc.). É, assim, uma espécie de precursor de As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, a bíblia dos idiotas latino-americanos (hoje rebatizados de "bolivarianos").  
- Por Que Me Ufano do Meu País, Conde Afonso Celso (1900) - Pequeno livro fundador do ufanismo nacional (também conhecido como "chupa, mundo!" ou "síndrome-do-comigo-ninguém-pode"), ou seja, a mania megalômana do brasileiro de achar que o Brasil é o melhor país do mundo, com o melhor povo, o melhor clima, os melhores rios, o melhor hino, a bandeira mais bonita etc. etc. É a base para todo tipo de patriotada a que os brasileiros se entregam alegremente de vez em quando, embalados por uma Copa do Mundo ou pelo marketing do governo megalomaníaco de plantão, tanto de direita (o regime militar) quanto de esquerda (os governos petistas de Lula-Dilma). Ironicamente, tem epígrafe em inglês (My country, right or wrong - ou seja: "Meu país, certo ou errado", o que, como lembrou Millôr Fernandes, é o mesmo que dizer "minha mãe, sóbria ou bêbada"). O post-scriptum poderia ser a frase de Samuel Johnson: "O nacionalismo é o último refúgio do canalha".
 

- Brasil, Colônia de Banqueiros, Gustavo Barroso (1934) - Leitura obrigatória nas escolas militares durante muitos anos, é uma verdadeira síntese do pensamento reacionário nacionalista muito em voga no Brasil nos anos 30, culpando uma "conspiração dos banqueiros internacionais" pelos problemas do país (seu subtítulo é "História dos empréstimos brasileiros de 1824 a 1934"). O autor, historiador renomado, era, além de dirigente e ideólogo da Ação Integralista Brasileira (a versão cabocla do fascismo), conhecido antissemita, chegando a traduzir do francês Os Protocolos dos Sábios de Sião, livro que não fica muito longe, em matéria de propaganda antijudaica e conspiracionista. Mais uma prova de que o nacionalismo rombudo e irracional é comum aos dois extremos ideológicos.
 
 
- O Cavaleiro da Esperança, Jorge Amado (1942) - Hagiografia do caudilho comunista Luiz Carlos Prestes escrita pelo autor de Tieta e de Gabriela na época em que militava no Partido Comunista (o velho PCB). Jorge Amado chegou a ser eleito deputado federal pelo "Partidão" em 1945. Nessa época, escrevia coisas sob encomenda, como tarefa ditada pela direção do partido, que o via como um bom relações-públicas. Somente despertaria do delírio totalitário e largaria a canoa furada do comunismo depois de 1956, com a revelação dos crimes de Stálin por Krushev. Antes, escreveu essa sua contribuição à criação do culto da personalidade de Prestes, o frustrado (e extremamente incompetente) Stálin tupiniquim.
 
 
- Geografia da Fome, Josué de Castro  (1946) - Não é exatamente um livro ruim (traz algumas informações importantes sobre um tema que era até então pouco estudado), mas merece estar na lista pelo uso que dele fizeram os esquerdistas, sobretudo o PT, que o transformou numa espécie de justificativa intelectual para programas inócuos e demagógicos como o finado "Fome Zero" (alguém lembra?) e o "Bolsa-Família", o maior programa de compra de votos do mundo. O autor, funcionário da ONU, entrou para o panteão de heróis da esquerda não tanto pelo que escreveu (poucos leram seus livros, como o clássico Geopolítica da Fome), mas por ter proporcionado um tema a ser explorado por demagogos e populistas de plantão. De qualquer modo, o assunto está um tanto quanto desatualizado: no Brasil de hoje, o maior problema dos pobres não é a fome, mas a obesidade - culpa, em parte, do agronegócio, tão demonizado pela esquerda. 
 

- O Mundo da Paz, Jorge Amado (1951) - Livro tão ruim que o próprio autor mandou retirar de sua lista de obras completas, por pura vergonha de tê-lo escrito. Seguindo a trilha do "realismo socialista", presente em sua biografia de Prestes e em sua trilogia stalinista Os Subterrâneos da Liberdade (1954), o baiano comete aqui um dos elogios mais grotescos e acríticos das ditaduras comunistas do Leste Europeu, a começar pela ex-URSS e por seu então líder, o ditador Josef Stálin, que o autor enaltece como o "guia, mestre e pai", o "maior gênio da humanidade" etc. Por coisas como essa, Jorge Amado, que se desfiliaria poucos anos depois do PCB, foi galardoado com o prestigiadíssimo (para os comunistas) "Prêmio Stálin"... Sem comentários.


- O Mundo do Socialismo, Caio Prado Junior (1962) - Assim como O Mundo da Paz, trata-se de um elogio desbragado e idiota das ditaduras comunistas (sobretudo URSS e China), que o autor, um dos principais ideólogos comunistas brasileiros, via como exemplos não somente de eficiência técnica e justiça social, mas também de democracia (!!!). Explicitamente panfletário, assim como seu URSS: Um Novo Mundo (1934), chega ao ponto de transcrever trechos de resoluções de congressos do Partido Comunista da União Soviética, a fim de provar que a terra do Gulag e do KGB era o paraíso na Terra...  Um modelo de propaganda ideológica e de desonestidade intelectual que seria seguido por bajuladores de ditaduras comunistas como a de Cuba.


- A Revolução Brasileira, Caio Prado Junior (1966) - Considerada uma das obras mais importantes do autor, comunista oriundo de tradicionalíssima família da elite paulista, até hoje é debatida nos círculos de esquerda. Causou furor em seu tempo, pois contrariava a tese então dominante no PCB, da existência de "restos feudais" no Brasil que deveriam ser varridos por uma revolução em duas etapas, "democrático-burguesa" etc., defendendo, em vez disso, que o Brasil já era capitalista. Por incrível que pareça, foi preciso um comunista escrever um livro para que a esquerda brasileira descobrisse esse fato óbvio.


- Minimanual do Guerrilheiro Urbano, Carlos Mariguella (1969) - Como o nome indica, trata-se de um "minimanual", escrito de forma pedagógica e de afogadilho pelo ex-deputado comunista e líder terrorista sobre as melhores técnicas para matar, emboscar, sequestrar, assaltar bancos etc. Adotado por grupos terroristas internacionais como as Brigadas Vermelhas italianas e o Baader-Meinhof alemão-ocidental (e também por bandidos comuns), virou uma espécie de obra "cult" entre os círculos radicaloides de extrema esquerda nos anos 70, mais como um símbolo do que pelos ensinamentos nele contidos, totalmente irreais (Mariguella acreditava que o guerrilheiro deveria ser um super-homem, por exemplo: deveria saber pilotar aviões, conhecer criptografia etc.). O próprio autor provou a inocuidade de suas ideias, ao ser morto numa emboscada policial em São Paulo - uma morte previsível para quem defendia a emboscada como método de luta política. 

  
- Dependência e Desenvolvimento na América Latina, Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto (1969) - Seus detratores petistas não gostam de lembrar, mas o "neoliberal" FHC sempre foi um intelectual de esquerda. Nesse livro, considerado sua magnus opus, o sociólogo defende aquela que seria uma das principais taras ideológicas da esquerda latino-americana na segunda metade do século XX: a chamada "teoria da dependência", de matriz leninista, segundo a qual a pobreza de um país é determinada pela "exploração imperialista" e pelas "perdas internacionais", como se o comércio entre países fosse um jogo de soma zero. Justifica em cada linha o conselho atribuído a FHC quando na Presidência da República: "esqueçam o que escrevi". É o único livro escrito por autor brasileiro (em co-autoria com o sociólogo chileno Enzo Faletto) que consta da lista de "Os Dez Livros que mais Comoveram o Perfeito Idiota Latino-Americano".


- Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire (1974) - Obra que marcou gerações de professores e estudantes no Brasil, é a Bíblia dos pedagogos brasileiros. Basicamente, é um panfleto de auto-ajuda marxista embalado numa linguagem de sistema pedagógico, introduzindo conceitos como "luta de classes", "revolução" e "classe operária" na sala de aula. Seu "método" de alfabetização de adultos baseado em Marx foi adotado pelo sistema de educação brasileiro nas últimas cinco décadas. Não surpreende, portanto, que não se conheça, até hoje, o nome de nenhuma pessoa que foi alfabetizada por seu "método" revolucionário. Tampouco surpreende que o Brasil esteja em penúltimo lugar no ranking mundial de educação.  Mesmo assim, o autor foi endeusado até o limite do possível, tendo sido escolhido postumamente, em 2012, o "patrono da pedagogia nacional" pelo governo petista de Dilma Rousseff. Faz sentido. 
 

- A Ilha, Fernando Morais (1976) - Reportagem que, se teve o mérito de romper o isolamento informativo sobre Cuba, vigente no Brasil desde 1964, serviu para divulgar a lenda da ilha comunista como um paraíso dos trabalhadores. O autor ficou rico escrevendo (favoralmente) sobre o comunismo, como em Olga (1985), o que lhe rendeu, além de uma gorda conta bancária, um mandato de deputado pelo PMDB de Orestes Quércia, um dos políticos mais corruptos do Brasil em todos os tempos. Atualmente, é lulista e amigo do peito de José Dirceu e companhia. 

 
- Da Guerrilha ao Socialismo: a Revolução Cubana, Florestan Fernandes (1979) - Série de apostilas transformadas em livro por um dos maiores ideólogos esquerdistas do Brasil, considerado "o pai da sociologia brasileira". Ajudou a consolidar o mito do regime castrista humanista e democrático, que prende, tortura e mata, mas o faz em nome da humanidade.

 
- Genocídio Americano: a Guerra do Paraguai, Julio José Chiavenato (1979) - Obra que pretendeu ser uma "denúncia" da Guerra do Paraguai (1864-1870), a qual mostra como um massacre ("genocídio") em que Brasil, Argentina e Uruguai, seguindo ordens do imperialismo da Inglaterra, destruíram o Paraguai, que teria pago em sangue por ser um país supostamente próspero e independente. Tal mito, divulgado pela esquerda durante décadas, foi totalmente desmentido por pesquisas posteriores. Desde então, está desmoralizado como obra histórica séria. 
 
 
Igreja: Carisma e Poder, Leonardo Boff (1984) - Livro que, inspirado na radicalização à esquerda de parte do clero na América Latina depois do Concílio Vaticano II (1962-65), é uma das referências da autoproclamada "teologia da libertação", tentativa herética oportunista de infiltrar o marxismo na Igreja Católica que teve bastante influência nos anos 70 e 80, principalmente no campo. Leonardo Boff, um de seus principais ideólogos, foi condenado em boa hora ao silêncio obsequioso pelo Papa João Paulo II em 1985 e, vendo que não poderia transformar o Vaticano numa Comunidade Eclesial de Base (CEB), num sindicato ou numa filial do PT, desligou-se da Igreja, trocando-a por Fidel Castro. Continua assessorando os dirigentes petistas, tendo-se reinventado, desde então, como autor de livros de auto-ajuda e guru ecológico. 

 
- Brasil: Nunca Mais, Arquidiocese de São Paulo (1985) - Embora importante como registro histórico e denúncia das violações dos direitos humanos pela ditadura militar, peca por não se referir, em nenhum momento, aos crimes da esquerda armada. Serviu, assim, como uma luva para os propósitos revanchistas dos que querem reescrever a História às custas dos cofres públicos.
 

- Fidel e a Religião, Frei Betto (1985) - Monólogo em forma de entrevista do ditador mais amado da esquerda brasileira, por um dos expoentes da "teologia da libertação", um frei dominicano que se autointitula "irmão em Cristo e em Castro" (sic). Um monumento à sabujice e à devoção sem limites a tiranos assassinos.


- Convite à Filosofia, de Marilena Chauí (1994) - Livro didático que, assim como O Que é ideologia?, da mesma autora, deseducou uma geração inteira de estudantes brasileiros do ensino médio. É uma espécie de bê-á-bá do pensamento marxista disfarçado de manual filosófico. A autora, verdadeira musa intelectual do PT, já chegou a dizer que, quando Lula fala, o mundo se ilumina. Em compensação, odeia a classe média.
 

- O Povo Brasileiro, Darcy Ribeiro (1995) - Último livro de Darcy Ribeiro, antropólogo que começou no PCB, foi ministro da Casa Civil de João Goulart e ficou famoso pela criação da UnB e por sua associação com o caudilho Leonel Brizola nos anos 80, quando defendia a beleza e funcionalidade das favelas, "a verdadeira habitação brasileira". Síntese das teorias populistas do "socialismo moreno" brizolista, parte da ideia de que o Brasil, devido a características raciais únicas, seria uma "nova civilização", superior a todas as outras (sobretudo aos EUA, dos quais o autor negava qualquer contribuição cultural significativa). Uma das fontes da "cultura da periferia" que hoje infesta as rádios e tevês do país. 
 
 
- Formação do Império Americano, Moniz Bandeira (2005) - Versão antiamericana da formação dos EUA, por um expoente do antiamericanismo verde-amarelo. Descreve a ascensão do Gigante do Norte como uma marcha ininterrupta de saque e guerras por um vilão da política internacional, e os demais países, como vítimas passivas do "imperialismo ianque". Basta citar que coloca no mesmo patamar o presidente Franklin Roosevelt e o ditador Adolf Hitler. Precisa dizer mais? (P.S.: Virou leitura obrigatória no Itamaraty.)
 
Menções honrosas:


- Lula, o Filho do Brasil, Denise Paraná (2003) - Hagiografia do ex-sindicalista e principal beneficiário do Mensalão. Uma ode ao operário filho de uma mulher que nasceu analfabeta. Virou filme, o fracasso mais caro já feito no Brasil. Assim como o governo do personagem em questão, o mais corrupto da História do Brasil.
 

- A Vida quer é Coragem, de Ricardo Batista Amaral (2011) - Na trilha do Chefe, o Poste também ganhou uma biografia elogiosa. Metade relato dos anos de "formação política" como militante de organizações terroristas nos "anos de chumbo" da ditadura militar, metade narrativa da campanha presidencial de 2010, tenta vender a ideia da "presidenta" ultra-preparada e competente, que doou generosamente a juventude pela luta "por um Brasil melhor" etc. O título é uma pérola de ironia involuntária.
 

- Os Últimos Soldados da Guerra Fria, Fernando Morais (2011) - Elogio da deduragem em forma de thriller político. Veja aqui: http://gustavo-livrexpressao.blogspot.gr/search?q=elogio+da+deduragem
 

- Todos os de Emir Sader: Infelizmente não foi possível selecionar nenhuma obra desse autor. Qualquer livro dele merece constar de qualquer lista de piores, no Brasil ou alhures.

sexta-feira, março 01, 2013

VOCÊ SABIA...? 100 FATOS QUE OS BAJULADORES DA DITADURA CUBANA NÃO IRÃO CONTESTAR

1 - Antes da tomada do poder por Fidel e Raúl Castro, em 1959, Cuba tinha o 3. PIB per capita da América Latina e um dos melhores níveis de vida do continente, com uma numerosa classe média, ocupando o 11. lugar em qualidade de vida, inclusive nos quesitos saúde e educação, não no continente, mas no mundo?
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2 - Cuba, que é hoje um dos paises mais pobres das Américas (só perde para o Haiti), era, antes de 1959, mais rico do que a Espanha e a Áustria, e tão rico quanto a Itália?

3 - Cuba, que hoje é um país recordista em número de exilados (2 milhões desde 1959), era, nos anos 50, um país de imigrantes, e não de emigrantes? (Somente na embaixada cubana em Roma, ocorreram 12 mil pedidos de visto para Cuba em 1957)
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4 – O salário médio do trabalhador cubano em 1958 era superior ao da maioria dos países europeus?
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5 - O índice de alfabetização em Cuba – apresentada como uma "conquista" do regime castrista – era de cerca de 80% da população antes de Fidel? (Só para comparar: no Brasil, era de 50%.)

6 - Cuba, onde hoje impera a censura e a única imprensa permitida é a controlada pelo Estado, tinha uma das imprensas mais dinâmicas e plurais do mundo, com mais aparelhos de TV per capita do que a Áustria e a Alemanha, e já possuía TV em cores em 1958? (No Brasil, a TV em cores só chegou em 1972.)

7 - Ao contrário da lenda castrista de que a ilha era um paraíso do jogo e da prostituição, só havia 8 (oito!) cassinos em toda Cuba antes de serem proibidos? E o número de prostitutas em Havana não era maior do que o existente em qualquer cidade turística do mundo, como Mônaco?

8 - Em 1958, mais cubanos passaram férias nos EUA do que norte-americanos em Cuba?

9 - Diferente do mito apregoado há mais de cinco décadas, a economia cubana não era dominada por empresas norte-americanas, e os investimentos dos EUA na ilha, em vez de aumentarem, estavam em declínio desde a década de 30?

10 - Fidel Castro começou sua carreira política como pistoleiro, sendo acusado de pelo menos duas mortes e uma tentativa de homicídio quando era estudante na Universidade de Havana nos anos 40?

11 - Fidel Castro participou ativamente dos distúrbios de rua conhecidos como El Bogotazo em Bogotá, Colômbia (1948), que foram organizados pelos comunistas e pela ditadura argentina de Juan Perón para tumultuar a reunião que deu origem à Organização dos Estados Americanos (OEA), e que deixaram milhares de mortos, dando inicio ao período conhecido como La Violencia?

12 - Fidel e Raúl Castro, condenados pelo ataque armado ao quartel de Moncada em 1953, em que morreram dezenas de pessoas, passaram menos de dois anos na prisão, que descreveram como quase uma “colônia de férias”? E, beneficiados por uma anista, jamais a concederam a nenhum de seus opositores?

13 - O livro que tornou Fidel Castro famoso, A História me absolverá, é uma fraude editorial, não sendo, de maneira alguma, a transcrição de sua defesa no julgamento pelo ataque ao Moncada?

14 - A Revolução Cubana não foi originalmente feita para implantar o comunismo na ilha, mas, ao contrário, para restabelecer a democracia (interrompida pelo golpe de Batista em 1952) e restaurar a Constituição democrática de 1940 (que Fidel e seus barbudos jogaram no lixo logo após tomarem o poder)?

15 - Ao contrário do mito constantemente repetido, a Revolução Cubana não começou com 12 revolucionários, e o Movimento 26 de Julho, liderado por Fidel Castro, era um entre vários movimentos que atuavam contra a ditadura de Fulgencio Batista – e a existência desses movimentos foi simplesmente apagada nos registros históricos?

16 - O governo dos EUA não apoiava a ditadura de Fulgencio Batista e inclusive decretou um embargo de armas ao governo cubano que favoreceu enormemente os revolucionários castristas?

17 - A ditadura de Batista caiu devido mais à perda de apoio dos EUA do que à guerrilha, sendo sua queda muito mais resultante de causas políticas do que militares?

18 - O número de mortos em combate durante a luta contra Batista (1956-1959) não foi 20 mil, como afirma o regime dos Castro, mas 182?

19 - O Departamento de Estado dos EUA era quase inteiramente pró-castrista e a CIA – isso mesmo, a CIA!ajudou ativamente (inclusive com dinheiro) Fidel Castro na luta contra Batista?

20 - Apesar disso, Fidel Castro, em 1958 – antes de tomar o poder – já dizia, em carta à sua amante Celia Sánchez, que lutar contra os EUA “era seu destino”?

21 - Quando chegou ao poder, Fidel Castro jurava de pés juntos "não sou comunista" e "não quero o poder", e era considerado um "democrata" e um “humanista” pela grande mídia norte-americana, a começar pelo The New York Times?

22 - Raúl Castro, irmão de Fidel e atual ditador da ilha, é filiado ao Partido Comunista Cubano desde 1953, e foi treinado como agente comunista na antiga Tchecoslováquia?

23 - Raúl Castro é um conhecido torturador e assassino, responsável diretamente pela execução de 70 prisioneiros em janeiro de 1959?


 O hermanito Raúl em ação, num ato de puro amor à humanidade

24 - Fidel Castro, ao tomar o poder, prometeu eleições livres em seis meses e, seis meses depois, com seu poder pessoal consolidado, fez um discurso em que perguntou cinicamente à multidão: "eleições? eleições para quê?"

25 - Ao invés de restaurar a democracia, Fidel Castro extinguiu todos os partidos e proibiu qualquer oposição, criando um regime de partido único - o Partido Comunista de Cuba (PCC)?

26 - Em vez de restabelecer a Constituição democrática de 1940, Fidel impôs uma outra, em 1976, de tipo soviético-stalinista, vigente até hoje?

27 - Os comunistas cubanos, que desprezavam Fidel Castro como um "aventureiro", participaram com dois ministérios do primeiro governo Batista (1940-44)?

28 - O primeiro chefe de governo (primeiro-ministro) apontado pelos revolucionários após a queda de Batista, José Miró Cardona, teve de demitir-se apenas um mês depois por pressão de Fidel Castro? E, dos membros do primeiro governo revolucionário, praticamente nenhum continuava no cargo apenas alguns meses depois, estando ou no exílio ou na prisão?

29 - O primeiro presidente de Cuba depois da queda de Batista, Manuel Urrutia, foi derrubado por Fidel Castro num golpe palaciano por se recusar a apoiar a comunização da ilha?

30 - A maioria das execuções em Cuba foi sumária, e os julgamentos eram uma farsa?


Paredón em Cuba: notem a valentia do cidadão em pé, prestes a disparar o tiro de misericórdia num perigoso "gusano" por um mundo melhor...
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31 - O regime dos Castro vendeu (literalmente) o sangue de muitos fuzilados, drenando-o com estes ainda vivos e usando esse comércio macabro como fonte de renda?

32 - Muitos fuzilados não eram torturadores e agentes de Batista, mas ex-revolucionários que não aceitaram a guinada comunista de Fidel Castro, como William Morgan e Humberto Sori Marím?

33 - Entre os condenados à morte no paredón, estiveram vários menores de idade? 

34 - Um dos mais importantes comandantes revolucionários cubanos, Huber Matos, foi preso e condenado a 20 anos de prisão por ter escrito uma carta a Fidel Castro renunciando a seu posto no governo por se opor à crescente influência dos comunistas na ilha?

35 - Muito antes de os EUA se aperceberem e começarem a planejar a derrubada do regime cubano, Fidel Castro já havia iniciado negociações secretas com a ex-URSS para comunizar a ilha de Cuba?

36 - A tentativa de desembarque de exilados na Baía dos Porcos (abril de 1961) fracassou não devido à resistência das milícias cubanas, mas porque o governo de John F. Kennedy, no último momento, negou apoio aéreo aos incursores, abandonando-os à própria sorte?

37 - Cuba foi palco de uma das maiores guerrilhas camponesas da história da América Latina, na serra de Escambray (1960-1966), que foi combatida pelo regime castrista?

38 - O regime de Fidel Castro estimulou ativamente, inclusive com armas, dinheiro e homens, movimentos terroristas na América Latina já desde 1959, muitos contra governos democráticos e legalmente constituídos, intervindo assim, diretamente, nos assuntos internos de outros países?

39 - Entre os que receberam apoio material do regime cubano, esteve o líder comunista brasileiro Carlos Mariguella, que se orgulhava de ser terrorista e cujo livro Minimanual do guerrilheiro urbano tornou-se a bíblia de muitos grupos terroristas nos anos 70 e 80, como o Baader-Meinhof alemão e o IRA irlandês?

40 - Um dos maiores alvos da subversão patrocinada por Fidel Castro no começo dos anos 60 foi um governo de esquerda, o de Rómulo Betancourt, na Venezuela (1958-1964)? E foi por causa do apoio material aos terroristas que queriam derrubar Betancourt que Cuba foi excluída da OEA em 1964?

41 - O apoio de Cuba a grupos terroristas na America Latina, como os Tupamaros uruguaios, está na origem de vários golpes militares no continente, inclusive no Brasil?

42 - O regime cubano patrocinou atentados e estimulou guerrilhas até mesmo em países aliados de Cuba, como o México?

43 - O general Arnaldo Ochoa Sánchez, mais tarde fuzilado a mando de Fidel Castro em 1989, propôs invadir a Amazônia com um barco repleto de combatentes cubanos para ajudar a luta armada no Brasil em 1973?

44 - A ditadura cubana apoiou ativamente algumas das ditaduras mais perversas e sanguinárias do planeta, como a de Muamar Kadafi na Líbia, a dos Assad na Síria, e a de Kim Il sung na Coréia do Norte? E segue apoiando regimes semelhantes?


Kadafi e Castro: bons companheiros

45 - Militares cubanos lutaram ao lado das forças da ditadura síria na Guerra do Yom Kippur (1973) - uma guerra de extermínio contra Israel?

45 - Entre as ditaduras que tiveram apoio militar de Fidel Castro, conta-se a tirania marxista de Mengistu Hailé Mariam na Etiópia (1977-1991), responsável por mais de um milhão de mortos numa das piores fomes da História, que inspirou a campanha Live Aid e a música pop We Are The World, sucesso nos anos 80?

46 - Militares cubanos estiveram envolvidos em vários golpes de Estado, muitos deles sangrentos, em países da África e da América Latina, como em Granada em 1983, o qual resultou numa intervenção militar norte-americana para expulsar os cubanos do país?

47 - Existem relatos de que tropas cubanas usaram armas químicas em Angola?

48 - Fidel Castro, o autoproclamado campeão da soberania dos países do Terceiro Mundo e da luta contra o imperialismo, aplaudiu a invasão da Tchecoslováquia pelos tanques soviéticos em 1968 e a do Afeganistão em 1979?

49 - Em novembro de 1962, Fidel Castro planejou explodir o prédio da ONU e vários atentados terroristas em Nova York, prenunciando, assim, os atentados contra as Torres Gêmeas de 11 de setembro de 2001?

50 - Durante a Crise dos Mísseis de Outubro de 1962, Fidel Castro queria realizar um ataque preemptivo aos EUA e começar uma guerra nuclear? E que ficou furioso quando o líder da URSS, Nikita Krushev, retirou os mísseis nucleares apontados contra os EUA?

51 - Um dos grupos extremistas apoiados por Havana, os Weather Underground, planejou assassinar o presidente dos EUA Gerald Ford em 1976?

52 - O assassino de John F. Kennedy, Lee Harvey Oswald, era militante castrista e há indícios de que, pouco antes dos tiros em Dallas, ele manteve encontro com agentes cubanos na embaixada de Cuba na Cidade do México?

53 - Durante a Guerra do Vietnã, agentes cubanos ensinaram técnicas de tortura aos militares norte-vietnamitas, e inclusive torturaram até a morte prisioneiros americanos?

54 - Na juventude, Fidel Castro era fã de Hitler e sempre foi um admirador do ditador fascista espanhol Francisco Franco? E chegou a decretar luto em Cuba em 1975, quando Franco morreu?

55 - Ao longo de 30 anos, Cuba recebeu da ex-URSS o equivalente, em ajuda econômica, a cinco planos Marshall, e mesmo assim o país é hoje uma ruína econômica, por pura incompetência do regime?

56 - Fidel Castro, o herói de milhões de jovens "progressistas" no mundo todo, proibiu o rock em Cuba nos anos 60 e perseguiu gays e hippies, internando-os em campos de concentração para que fossem "reeducados" (as UMAPs – Unidades Militares de Apoio à Produção)?

57 - Um dos milhares de jovens cubanos internados à força nas UMAPs foi o famoso cantor Pablo Milanés, autor de Yolanda?

58 - A religião católica foi duramente reprimida em Cuba pelo regime cubano, que se declarou oficialmente ateu, e até a Festa de Natal foi proibida no país 
por 30 anos?

59 - Che Guevara, o ídolo das camisetas, era um psicopata assassino e stalinista, responsável por centenas de fuzilamentos de inocentes, e odiava negros e homossexuais?

60 - Che Guevara, como ministro das indústrias, levou o Banco Central de Cuba à falência e arruinou a economia do país?
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61 - Somente nos seis primeiros meses de 1959, na fortaleza-prisão de La Cabaña, em Havana, foram fuziladas 660 pessoas a mando de Che Guevara? (duas vezes mais do que os mortos pela ditadura militar brasileira em 21 anos)


62 - O número de fuzilamentos em Cuba, calculado em cerca de 17 mil desde 1959, é proporcionalmente superior ao de todas as ditaduras sul-americanas juntas? E, somando-se aos afogados ao tentarem escapar da ilha-presídio, a cifra chega a 100 mil mortos, o que torna a ditadura cubana uma das mais sangrentas da História e, certamente, a mais sangrenta da América Latina?

63 - As tão aclamadas "conquistas sociais" do regime cubano são uma farsa
e antes de 1959 Cuba ostentava níveis muito bons em educação e saúde, inclusive com uma taxa médico/pessoa superior a de muitos países europeus?

64 - A fim de arrecadar divisas, o regime cubano passou a participar, nos anos 80, do tráfico internacional de drogas, associando-se aos cartéis colombianos e ao ditador panamenho Manuel Noriega? (Foi criado inclusive um departamento especial para isso, chamado MC – Moeda Conversível –, apelidado pelos cubanos de MC – Maconha e Cocaína.)


Noriega e Fidel: parceiros de trabalho


65 - Em 1989, o esquema de narcotráfico cubano foi descoberto pela DEA, a agência norte-americana de combate às drogas, mas o ditador cubano se antecipou e mandou fuzilar o comandante militar em Angola, general Arnaldo Ochoa Sánchez, e vários colaboradores, como "queima de arquivo" e também como um expurgo?

66 - O regime de Havana foi o maior patrocinador, durante décadas, dos narcoterroristas das FARC, responsáveis por milhares de mortes numa interminável guerra civil e cujo programa é, nada menos, implantar um regime comunista do tipo cubano no país?

67 - Não há nenhum "bloqueio" a Cuba; há, sim, um embargo econômico norte-americano – que não impede que Cuba comercie livremente com mais de 170 países, e que os EUA sejam hoje o quarto maior parceiro econômico do país (por meio dos dólares enviados por exilados a seus parentes na ilha).

68 - O embargo foi decretado em represália pela expropriação, por Fidel Castro, de 1,8 bilhão de dólares pertencentes a empresas norte-americanas na ilha –  um dos maiores roubos da História?

69 - Em 2004, Cuba ficou em 166. lugar entre 167 países no quesito "liberdade de imprensa", segundo ranking organizado pela Repórteres Sem Fronteiras? (O último lugar ficou com a Coréia do Norte, outro regime comunista.)

70 - A censura em Cuba é tão forte que muitos cubanos não sabem, até hoje, que o homem foi à Lua e que o Muro de Berlim caiu?

71 - Um dos três únicos sobreviventes ainda vivos da guerrilha de Che Guevara na Bolívia, Dariel Alarcón Ramírez ("comandante Benigno"), exilou-se na França e é hoje inimigo declarado de Fidel Castro? (Os dois outros ainda vivem em Cuba, portanto não podem falar abertamente o que pensam do regime.)

72 - Segundo Benigno, que foi diretor-geral das prisões cubanas, a tortura é corrente nas cadeias da ilha, comprovando o testemunho de milhares de ex-presos politicos?

73 - Ainda segundo Benigno, Fidel Castro abandonou Che Guevara para morrer na Bolívia, pois queria se livrar dele e, ainda por cima, criar um mito politico a ser explorado para obrigar os cubanos a trabalhar?

74 - Segundo o ex-agente do serviço secreto cubano Juan Vivés, o presidente chileno Salvador Allende foi morto em 1973 pelos guarda-costas cubanos no cerco do Palácio La Moneda, porque aquele queria render-se aos militares?

75 - Os "cinco heróis" presos nos EUA e que a ditadura castrista quer ver libertados foram detidos por espionagem, e agentes cubanos espionam exilados e governos em diversos países, inclusive no Brasil?

76 - 80% dos presos em Cuba são negros, e 100% dos membros da alta cúpula do Partido-Estado são brancos?

77 - Dentre os cerca de 2 milhões de cubanos e seus descendentes que fugiram da ditadura castrista, estão Alina Fernández e Juanita Castro, respectivamente a filha mais velha de Fidel e uma irmã de Fidel e Raúl Castro?

78 - Em 1995, Fidel castro mandou navios da Marinha cubana atacarem uma balsa repleta de refugiados que tentavam fugir da ilha, a 13 de Marzo, matando 43 pessoas, inclusive 11 crianças?

79 - No ano seguinte, a ditadura castrista abateu um avião do grupo de exilados Hermanos al Rescate, sobre águas internacionais, matando os três tripulantes?

80 - O preso político negro que ficou mais tempo atrás das grades no século XX não foi o sul-africano Nelson Mandela, mas um cubano, Eusebio Peñalver, que padeceu durante 30 anos nas masmorras da ditadura castrista?

81 - Livros como A Revolução dos Bichos, de George Orwell, estão proibidos em Cuba, e a obra completa de inúmeros escritores cubanos, como Reinaldo Arenas, Jorge Valls, Heberto Padilla e Guillermo Cabrera Infante, está totalmente censurada na ilha?

82 - O escritor Reinaldo Arenas, autor de Antes que Anoiteça, ficou vários anos preso e foi torturado porque era homossexual?

83 - Em Cuba, não é preciso cometer nenhum crime para ser preso - qualquer cidadão pode ser detido, a qualquer momento, mesmo sem ter feito nada, por "periculosidade pré-delitiva"?

84 - A quantidade de proteínas consumida pelo cubano médio hoje em dia é inferior à ração média dos escravos cubanos em 1842?

85 - A penúria em Cuba é tão grande que faltam pão, carne e leite, há apagões diários e falta até papel higiênico?


Avante... para o abismo!

86 - A maioria dos cubanos esteve proibida, até há pouco tempo, de frequentar hotéis e resorts, exclusivos para turistas, num verdadeiro apartheid social?

87 - Cuba tem uma das mais altas taxas de suicídios e abortos do mundo, sobretudo entre os jovens?

88 - Embora o Haiti esteja a poucos quilômetros de Cuba, os refugiados haitianos procuram evitar o “paraíso socialista”, preferindo enfrentar uma jornada perigosa pelo mar até os EUA?

89 - Quase todos os dias, cubanos esfomeados e desesperados tentam fugir de Cuba para a base norte-americana de Guantánamo? (A propósito, há dezenas de "guantánamos" em Cuba, como Boniato, Kilo 7, Combinado del Este etc.)

90 - As "manifestações de apoio" ao regime cubano são na realidade orquestradas e baseadas na coação, mediante a vigilância implacável dos CDRs - Comitês de Defesa da Revolução -, encarregados de espionar casa por casa?

91 - Segundo a revista Forbes, Fidel Castro é um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna superior à da rainha da Inglaterra?
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92 - Fidel Castro é certamente o tirano mais amado do mundo - fora de Cuba, e por aqueles que só conhecem a ilha como turistas?
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93 - Em Cuba, a população apelidou Fidel de "Esteban" - este bandido - e costuma dizer que na ilha só se salvarão os que tiverem (Família no Exterior)? 

94 - Quem quer que tenha a ousadia de criticar o regime cubano, ainda que moderadamente, será vítima de assassinato de caráter pelos esbirros da ditadura, sendo tachado de "gusano" (verme), "mercenário", "terrorista" etc.? (Acabamos de presenciar esse fato com a visita de Yoani Sánchez ao Brasil.)

95 - As "eleições" em Cuba são uma farsa grotesca, com partido único e sem pluralidade politico-partidária - e mesmo assim o regime se apresenta como uma "democracia"?

96 - A prostituição em Cuba, de tão generalizada, virou uma quase instituição nacional, tendo dado origem até mesmo a uma palavra - jineteras - para designar as prostitutas cubanas?

97 - Fidel Castro já deixou claro em inúmeras ocasiões que não permitirá reformas políticas e que o socialismo na ilha é "irrevogável"?

98 - Em 1990, Fidel Castro, Luiz Inácio Lula da Silva e várias organizações revolucionárias de esquerda latino-americanas, como as FARC colombianas, resolveram criar o Foro de São Paulo, inspirado na OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade, criada em 1967 para "exportar" a revolução cubana), com o objetivo declarado de “restaurar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu”?

 

99 - Passados 54 anos, o regime cubano é a ditadura mais longeva do Ocidente, além de uma ruína econômica, política e moral, com ausência total de liberdades, partido único no poder e censura à imprensa, não dá nenhum sinal de que vai acabar um dia, mas mesmo assim ainda há quem o defenda ou se cale diante de suas atrocidades?

100 - Nada disso é divulgado em Cuba? (e muito menos pela "mídia corporativa européia e norte-americana" etc.)

Há mais fatos como estes. Mas acredito que 100 é um bom número.

Você sabia?
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Fontes:


AMMAR, Alain. Cuba Nostra: Les Secrets d'État de Fidel Castro. Paris: Plon, 2005.

COURTOIS, Stephane et al (org.). O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão. São Paulo: Bertrand Brasil, 1999.

CUMERLATO Corinne & ROUSSEAU, Dennis. A Ilha do Doutor Castro: A Transição Confiscada. São Paulo: Peixoto Neto, 2002.

BENIGNO (Dariel Alarcón Ramirez). Memorias de un revolucionario cubano - Vida y Muerte de la Revolución. Barcelona: Tusquets, 2002.

DePALMA, Anthony. O Homem que Inventou Fidel: Cuba, Fidel e Herbert L. Matthews do New York Times. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

FONTOVA, Humberto. Fidel - O Tirano Mais Amado do Mundo. São Paulo: Leya, 2012.

______. O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram. São Paulo: É Realizações, 2010.

MASETTI, Jorge. El Furor y El Delirio: El Hijo de la Revolución Cubana. Barcelona: Tusquets, 1999.

MATOS, Huber. Como llegó la noche. Barcelona: Tusquets, 2004.

MONTANER, Carlos Alberto. Fidel Castro y la Revolución Cubana. Barcelona: Plaza & Janés, 1986.

______. Viaje al Corazón de Cuba. Barcelona: Plaza & Janés, 1999.

MONTANER, Carlos Alberto, MENDOZA, Plinio Apuleyo, LLOSA, Alvaro Vargas. Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano. São Paulo: Bertrand Brasil, 1996.

ROLLEMBERG, Denise. O Apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil: O Treinamento Guerrilheiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2001.

SCULZ, Tad. Fidel, um Retrato Crítico. São Paulo: Best-Seller, 1987.