sexta-feira, março 05, 2010

OS PIORES LIVROS QUE FIZERAM A CABEÇA DE MUITA GENTE

É comum encontrar na internet listas de "melhores" ou "piores", geralmente de filmes, programas de TV etc. Vez ou outra deparo com uma lista de "piores livros", geralmente obras literárias, publicadas em algum site ou comunidade estrangeiros.

Resolvi também dar minha contribuição, apresentando aqui uma relação dos 32 livros que considero os piores que influenciaram - e continuam influenciando - a cabeça de muita gente. O fato de serem 32 não quer dizer nada: trata-se dos livros que achei que não deveriam faltar numa lista dessas. A ordem da lista também não corresponde a nenhuma classificação: segue uma ordem cronológica, por data de publicação.
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Provavelmente, você já teve que ler alguma dessas obras-primas que vêm a seguir. Dificilmente, acredito, chegou até o final, assim como eu. Muitas são leitura obrigatória nas universidades, principalmente nos cursos da área humanística. O que dá, por si só, um testemunho sobre a qualidade de nosso ensino dito superior.

Já estou preparando também uma lista com os piores livros de autores brasileiros que fizeram a cabeça de muita gente por estas bandas, que publicarei aqui em breve.

Obviamente, a lista a seguir não é completa. Certamente, há outras jóias do pensamento universal que não estão aqui relacionadas. Fiquem à vontade para citar qualquer obra que vocês acham merece figurar nessa galeria. Aceito sugestões.

Eis a lista.


1- O Manifesto Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels (1848) – Panfleto que é a certidão de nascimento do “socialismo científico”. É o modelo de todos os manifestos de esquerda. Preparou o terreno para algumas das piores ditaduras da História e para a morte de mais de 100 milhões de pessoas no século XX. É, para muitos, o primeiro texto esquerdista que lêem - e, para alguns, o único.

2 - O Capital, Karl Marx (1864) – Bíblia da economia marxista, quase ninguém leu, mas muitos, marxistas ou não, consideram-no o novo Evangelho. É provavelmente o livro mais citado e menos lido da História. Previu o fim inexorável do capitalismo, sempre anunciado e sempre adiado. Leitura extremamente árida, idéias piores ainda.
3 - Ariel, José Enrique Rodó (1900) – Livro chatíssimo, de escrita barroca. Embora curto, é quase ilegível. Defende a tese de que a cultura hispano-ibérica,
supostamente mais espiritualizada, é superior à anglo-saxônica, “materialista e vulgar”. Não surpreende que tenha se tornado um clássico do antiamericanismo.

4 - Que Fazer?, Vladimir Lênin (1903) – Um guia para a organização do partido revolucionário comunista. Lançou as bases para o Partido Bolchevique na Rússia, a maior máquina totalitária da História. Respondendo a pergunta que dá título ao livro: não abra.

5 - Os Protocolos dos Sábios de Sião (1903) – Clássico do antissemitismo, ajudou a divulgar a mentira da "conspiração-judaica-para-dominar-o-mundo". Obra apócrifa, cheia de absurdos, sua autoria foi atribuída, como parte da lenda, a uma suposta cabala judaica, mas foi escrita mesmo pela polícia czarista russa.
6 - O Estado e a Revolução, Vladimir Lênin (1918) – Olha ele aí de novo. O pai do totalitarismo foi um escritor prolífico. Nesse livreto, ele prevê o “fim progressivo” do Estado após a tomada do poder pelos comunistas e a instauração da "ditadura do proletariado". Ocorreu exatamente o contrário.

7 - O Judeu Internacional, Henry Ford (1920) – Texto antissemita escrito pelo fundador e dono da Ford. É a prova de que homens de negócios também podem ser estúpidos.


8 - Minha Luta (Mein Kampf), Adolf Hitler (1925) – Livro que lançou as bases da ideologia nazista. Precisa dizer mais?

9 - Comunismo Soviético: Uma Nova Civilização, Sidney e Beatrice Webb (1935) – Relato de viagem do casal inglês, pais do socialismo britânico e “companheiros de viagem” do comunismo, cheio de elogios à URSS de Stálin. Modelo de cegueira ideológica que seria imitado à exaustão nas décadas seguintes.


10 - A Revolução Traída, Leon Trotsky (1936) – Considerado por muitos um livro anti-soviético, é na verdade uma tentativa de o autor, um dos construtores da URSS, isentar-se de culpa pela ditadura comunista. Defende a tese de que o stalinismo foi um desvio de rota, uma “traição” dos ideais da Revolução Russa, que seria supostamente antiautoritária e antiburocrática. Um perfeito exercício de “salvar a própria cara”, poderia ter como subtítulo: "Como construir um Estado totalitário e depois posar de vítima".
 

11 - Cadernos do cárcere, Antonio Gramsci (1937) – Ensina os comunistas a tomar o poder de maneira solerte e quase imperceptível, mediante a “conquista de espaços” e a “hegemonia" cultural. Mostrou o caminho das pedras aos petistas e a seus assemelhados da esquerda festiva, que se dedicam a minar as instituições democráticas, enquanto se fingem de democratas.
12 - A Personalidade Autoritária, Theodor W. Adorno (1950) – Livro de um dos expoentes da neomarxista "Escola de Frankfurt", bastante influente desde os anos 60, defende a falácia de que a “direita” é autoritária, mas a “esquerda”, não. Muito usado para “provar” que qualquer um que se oponha às idéias de esquerda sofre de distúrbios psiquiátricos. Provavelmente, um caso de inversão psicológica.

13 - A História me Absolverá, Fidel Castro (1953) – Teoricamente, é a transcrição do discurso que Fidel Castro fez durante seu julgamento pelo ataque ao quartel de Moncada, em 1953. Na realidade, é um panfleto de propaganda política feito a posteriori para enaltecer o ditador. Uma das maiores armações editoriais já feitas em todos os tempos, à altura do regime dos irmãos Castro.
14 - A Guerra de Guerrilhas, Che Guevara (1960) – “Manual” que pretendia ensinar a combater e derrotar o "imperialismo" a partir de um pequeno grupo ou foco de combatentes (foquismo). O autor, depois de fuzilar algumas centenas de prisioneiros políticos e de ajudar a arruinar a economia de Cuba, tentou implantar seus ensinamentos no Congo e na Bolívia. Foi derrotado nas duas vezes e acabou preso e executado, provando de seu próprio veneno. Depois disso, virou ídolo pop e estampa de camiseta, usada por adolescentes com hormônios de mais e neurônios de menos.

15 - Furacão sobre Cuba, Jean-Paul Sartre (1960) – Livro em que o filósofo existencialista, autor da frase inacreditável “Todo anticomunista é um cão”, dá vazão á sua paixão pelos revolucionários cubanos, em especial a Che Guevara, que ele descreveria depois como “o ser humano mais completo do século XX”. Sem comentários.

16 - A Verdade sobre Cuba, C. Wright Mills (1960) – Apesar do título, não passa de um panfleto contra o “imperialismo” dos EUA e a favor do regime de Fidel Castro em Cuba. Uma das maiores mistificações de todos os tempos.

17 - Os Condenados da Terra, Frantz Fanon (1961) – Clássico do terceiromundismo, advoga abertamente a violência dos “oprimidos” contra os “opressores”. O autor, que era psicólogo, chega a enaltecer as “virtudes psicológicas” da violência revolucionária. Muito lido por terroristas e militantes do racismo negro, atualmente chamados "defensores de cotas raciais".

18 - A Mística Feminina, Betty Friedan (1963) – Livro que, juntamente com O Segundo Sexo (1948), de Simone de Beauvoir, lançou as bases do feminismo. Virou um catecismo de donas-de-casa americanas entediadas e de executivas castradas emocionalmente. Justifica em cada linha a frase imortal de Nelson Rodrigues: “O único movimento feminino que me interessa é o dos quadris”.
 
19 - O Homem Unidimensional, Herbert Marcuse (1964) – Obra de enorme influência nos anos 60, ataca o capitalismo e a sociedade industrial, com base no marxismo e no freudianismo. Uma das bíblias dos pós-modernistas, usa e abusa de Marx e Freud para provar que o capitalismo é um sistema mau e totalitário, ao contrário do que existia nos países atrás da Cortina de Ferro.
 
20 - Revolução na Revolução?, Régis Debray (1967) – Livreto “revolucionário” do escritor francês, admirador de Che Guevara e da Revolução Cubana. Defende a teoria do “foco” guerrilheiro como o caminho para a revolução. Renegado depois pelo autor.
21 - O Livro Vermelho do Pensamento do Camarada Mao, Mao Tsé-tung (1967) – Coletânea de platitudes do maior assassino de massas da História, tornou-se leitura obrigatória dos chineses durante a “Revolução Cultural” dos anos 60. Virou souvenir para turistas.

 
22 - Os Conceitos Elementares do Materialismo Histórico, Marta Harnecker (1969) – Cartilha da vulgata marxista, um dos dez livros que mais comoveram o idiota latino-americano. Adotado nas escolas em Cuba.
 
23 - As Veias Abertas da América Latina, Eduardo Galeano (1971) – Considerada a Bíblia do perfeito idiota latino-americano, escrita por um dos maiores expoentes da turma, um uruguaio fã de Fidel Castro. É um rosário de desgraças do continente, desde a descoberta no século XV, atribuídas sempre aos colonizadores (primeiro espanhóis e portugueses; hoje, os gringos norte-americanos). Pode ser resumido na seguinte frase: somos pobres por causa deles, os “imperialistas”. Também conhecido como As "Véias" Abertas da América Latina.

24 - Rumo a uma teologia da libertação, Gustavo Gutiérrez (1971) – Livro que deu o pontapé inicial na heresia oportunista batizada de “teologia da libertação”, bastante popular na América Latina e representada no Brasil por Frei Betto e Leonardo Boff. Bebe na onda “modernizadora” iniciada após o Concílio Vaticano II (1962-1965) para tentar uma síntese entre o catolicismo e o marxismo, com predominância, claro, deste último. Deu origem a um dos maiores engodos de todos os tempos. Apenas confirmou o dito bíblico de que não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo.

25 - Para Ler o Pato Donald, Ariel Dorfman e Armand Mattelart (1972) – Pequeno manual para “compreender” as mensagens subliminares supostamente presentes nas tirinhas da Disney, por meio das quais o pérfido imperialismo ianque faria lavagem cerebral em nossas crianças. A única lavagem cerebral foi a que sofreram os autores, dois esquerdistas ociosos que viam propaganda imperialista em histórias em quadrinhos.

26 - Vigiar e Punir, Michel Foucault (1975) – Obra de um dos principais representantes da filosofia francesa pós-moderna, apresenta a polícia e as prisões como instrumentos de dominação social, a serviço da “opressão das elites” etc.. Um dos livros preferidos da turma esquerdista inimiga da polícia e amiga de um baseado, adepta do "direito achado na rua" (ou na sarjeta).


27 - Cuba: Ditadura ou Democracia?, Marta Harnecker (1978) – O titulo já diz tudo: a autora, viúva do chefe do serviço de espionagem cubano, tenta argumentar que Cuba não é uma ditadura, mas um regime democrático, até mais avançado do que a mais avançada das democracias capitalistas (!). Bom para servir de papel higiênico na ilha onde este é artigo de luxo.


28 - Aparelhos Ideológicos de Estado, Louis Althusser (1978) – Outro clássico do marxismo acadêmico e de botequim. Afirma que a “superestrutura” (escola, família etc.) tem por finalidade a reprodução do sistema capitalista. Tem pouco mais de 100 páginas, mas é tão chato que é quase impossível ler até o final.
29 - Orientalismo, Edward Said (1978) – Clássico da moda relativista chamada multiculturalismo, defende a idéia de que o “Ocidente” tem uma visão deturpada do “Oriente” (em especial, do Islã). Muito citado por quem tenta justificar fenômenos como o terrorismo islamita. A começar pelo autor, um fervoroso militante anti-Israel, que via nos atentados terroristas palestinos um gesto de "libertação".


30 - O Livro Negro do Capitalismo, Gilles Perrault (org.) (1997) – Tentativa tosca e mal-sucedida de resposta a O Livro Negro do Comunismo, publicado naquele mesmo ano, e que trazia relatos fartamente documentados e irrefutaveis das cerca de 100 milhões de mortes perpetradas pelo comunismo no século XX. Coloca na mesma conta de “crimes do capitalismo” as atrocidades do nazismo, guerras como a do Vietnã e os massacres de povos indígenas durante a colonização nas Américas. Só faltou culpar o capitalismo pela extinção dos dinossauros também. Tudo para desviar a atenção dos crimes do comunismo.


31 - Hegemonia ou Sobrevivência, Noam Chomsky (2002) – Panfleto antiamericano do guru de Hugo Chávez. Resumo: os EUA querem o poder mundial e todos os que se opõem a isso estão defendendo a humanidade. O antiamericanismo de Chomsky é tão intenso que já o levou a defender o regime genocida do Khmer Vermelho no Camboja, nos anos 70. Atualmente, virou autor de referência de Osama Bin Laden.


32 - Piratas do Caribe, Tariq Ali (2008) – O paquistanês Tariq Ali faz a apologia dos governos populistas e caudilhescos da América Latina, como os de Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Fidel Castro (Cuba) - com uma auréola de santo na capa. Autor também dos inqualificáveis Choque de fundamentalismos (2001) e Bush na Babilônia (2003), Ali chama esses governos de "o eixo da esperança". Só não há esperança para quem tente trazer esse radical trotskista e antiamericano raivoso para o lado da racionalidade. O lema do autor: o que é ruim para os EUA, é bom para a humanidade. Conselho: faça o mesmo que os cubanos e venezuelanos fazem na menor oportunidade – fuja.

Menções honrosas:


História da riqueza do homem, Leo Hubeman (1968) - Espécie de bê-a-bá do materialismo dialético, apresenta um esquema histórico com a evolução dos meios de produção, desde o feudalismo até a ascensão do nazi-fascismo na Europa, pela perspectiva marxista. Primeiro contato de muita gente com a "ciência" econômica de Marx e Engels.


Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991, Eric J. Hobsbawn (1994) - Tudo bem que Hobsbawn é comunista até a medula, mas precisava ser tão condescendente com a URSS num livro de História?
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Aí está. Se você também teve o duvidoso privilégio de ler algum desses livros, e se notou alguma ausência na lista acima, fique à vontade para sugerir outros títulos. Ficarei feliz em incluir as sugestões e comentários que me parecerem mais pertinentes. Afinal, a bibliografia esquerdista e pró-totalitarismo é mesmo infinita. Assim como a estupidez humana, da qual é uma prova contundente, aliás.

P.S.: Pena que aqui não dá pra dizer que este ou aquele livro, ao contrário de certos filmes, é "tão ruim, que é bom"...

18 comentários:

Anônimo disse...

" Para Ler o Pato Donald, Ariel Dorfman e Armand Mattelart (1972) – Pequeno manual para “compreender” as mensagens subliminares supostamente presentes nas tirinhas da Disney, por meio das quais o pérfido imperialismo ianque faria lavagem cerebral em nossas crianças. A única lavagem cerebral foi a que sofreram os autores, dois esquerdistas ociosos que viam propaganda imperialista em histórias em quadrinhos."

O mais irônico é que essa perseguição aos quadrinhos norteamericanos surgiu na Itália, durante o governo de Mussolini, que proibiu os mesmos pelas razões acima citadas. Só que justamente os quadrinhos Disney não foram proibidos!!!

Anônimo disse...

podias aceitar sugestões para começares a ler... de certeza que deixarias de destilar veneno sobre tudo e sobre todos. Todos os livros expressam ideias e épocas precisas e como tal devem ser lidos e entendidos. Deves ter um bom conjunto de livros que consideres bons.... mas para outros serão também uma bela m...

Anônimo disse...

LE ORELHA DE LIVRO E APRESENTAR UMA CRÍTICA SEM FUNDAMENTO É MUITO FÁCIL, QUERO VE, VOCE APRESENTAR UMA CRÍTICA COM UMA JUSTIFICATIVA QUE SEJA PERTINENTE EM RELAÇÃO AS SUAS COLOCAÇÕES

Anônimo disse...

pelo visto o autor odeia o comunismo

João Pedro Magro disse...

HAHAHAHAHAHA
Você é muito engraçado! hahahahahahhahaha

Anônimo disse...

Se você ao menos tivesse lido alguns desses livros ( Eu li alguns ) verdadeiramente eu até poderia respeitar as suas opiniões adversas , porém creio que você seja do tipo
" Cidadão Conservador " Anti-Rebeldia , apesar de se definir como
" Liberal em Política " não vejo isso em suas críticas , simplesmente joga todos os livros dos quais estão alguns bons exemplos de leitura na vala da ignorância infantil , escrito por autores sem estudo e conhecimento algum , baseados em " Achismos " . Não Gustavo , alguns livros dos quais você citou realmente não são bons , eu reconheço ... Mas achar dentre outros exemplos que livro como o de Michel Foucault
( Vigiar e Punir )que mostra por A mais B como o sistema carcerário moderno esta a ruínas é um livro feito para maconheiros fugitivo da polícia é ter uma arrogância e ignorância tremenda sobre o assunto , isso seria igual a dizer que um Ateu é um ser do mal inimigo de Deus e aliado do coisa ruim e mitológico que segundo dizem , mora lá em baixo não sei onde ( Sim , sou Agnóstico-Ateísta ) Quase tão Ateu quanto você . Não , isso também não teria sentido sendo que um Ateu não acredita em divindade alguma , sejam divindades do bem ou do mal .

Gustavo , realmente eu admiro e respeito muito pessoas que tem opiniões contrárias a maioria alienada , mas achar que somente o fato de ser contra é sinal de inteligência é um erro , uma pessoa que só sabe ser contra em tudo as vezes é tão alienada quanto aquela que aceita e gosta de tudo .

Abraços e sucesso com o seu Blog

Anônimo disse...

Mimimi de "mamãe-eu-odeio-o-comunismo". Essa lista é sua ou do Olavo de Carvalho?

Anônimo disse...

RACISTA, MACHISTA E MUITO PROVAVELMENTE HOMOFÓBICO...ESTOU CERTA?

Crie um pouco de senso crítico pra perceber que você, pior do que ser influenciado por livros, é influenciado profundamente pela Ideologia.

Parabéns!

Gustavo disse...

Cara anônima,

Quase. Faltaram o "reacionário", "porco direitista", "lacaio de Wall Street", "agente da CIA" etc.

Ainda bem que, em termos de ideologia, ninguém pode dizer que sou influenciado por alguma das que estão nos livros acima. Diferente de alguns comentários.

Obrigado. Você tem muito senso crítico...

Vitor disse...

Post tão tendencioso quanto os livros citados... Então quer dizer que o capitalismo em voga é o ápice da sistema econômico mundial, e não condena milhões à morte? Veja bem, meu amigo, não sou comunista, mas sua posição foi um tanto equivocada e hipócrita.

Thiago B disse...

Boas man.
Belo post, com os classicos comunistas que aqui no Brasil são a lei, até esse Hobsbawn ai que é heroi dos colegas historiadores tupiniquins,e o Classico das veias abertas (esse minha mãe tem) que norteia a hisotira do continente um livro que nem de um historiador é. Um poeta comunista talves.

Boas dicas do que não ler.

Vim parar aqui por causa do Boi ali do Bullshit, estava atrás da imagem.

Anônimo disse...

Não sei se estou feliz, mas certamente pensativa por que todos esses livros passaram pela minha mão e não me despertou interesse em lê-los pois imaginei ser qualquer coisa ruim e sacal. Excetuando VIGIAR E PUNIR de Michel F., este pela citação insistente nas faculdades fiquei na intenção de algum dia lê-lo por curiosidade.
Esse livro é famoso e sempre citado, quando menos espero tem alguém falando do livro em conferencias, palestras, etc. Mas o dia de eu decidir comprar e ler nunca chega. Agora depois desta listagem o que será que vai acontecer? Leio ou não leio. Eis a questão.

Pedro Monteiro. disse...

Rolaria uma lista "Os melhores livros que fizera, a cabeça de muita gente"?
Ficaria ótimo para enriquecer o debate. Blog muito interessante. Um abraço.

Anônimo disse...

Perfeito,excelente lista de vigarices "intelecituiais". Eu incluiria na lista: as Peidagogias (vai com "I" mesmo) do vigarista Paulo Freire, no qual este infectou o ensino nacional com sua flatulência.

Incluo tambêm os ultimos soldados da guerra fria do pseudo-historiador Fernando Morais, no qual o canalha retrata de modo heroíco os agentes da ditadura de Fidel que infiltrados nos EUA combateriam os "terroristas" anti-castro sediados em Miami. Somente um mentecapto completo para não perceber que os "fatos" narrados no livro são pura invenção da máquina de propaganda da ditadura cubana.

Tratando agora de questões de gênero, incluo o Manifesto SCUM escrito pela esquizofrênica Valerie Solanas que pregava abertamente o extermínio do gênero masculino, e finalizando, o inqualificavel Todo Poder as Mulheres do mentalmente capado Marco Aurelio Dias da Silva no qual este prega que todas as características nobres e altruístas do ser humano como a compaixão, a sensibilidade, e a solidariedade seriam inerentemente femininas e o todo o mal da humanidade fosse oriundo do gênero masculino. Mais imbecil e reducionista impossível.

Espero ter colaborado.

Bronco disse...

Como disseram em um comentário anterior: ler orelha de livro e escrever uma pseudo-crítica não serve de nada. Em nenhum dos livros há um argumento forte de crítica. A minha pergunta para o autor do post é: quantos desses livros foram lidos? E mais! Considerou o contexto histórico e cultural da produção de cada um deles?

Qualquer livro pode influenciar qualquer pessoa de maneira negativa e positiva. Não importa se foi escrito por Eric Hobsbawm ou Olavo de Carvalho, tudo depende da construção do pensamento intelectual do leitor. É importante tentar ler qualquer obra sem pré-conceitos estabelecidos. Começar uma obra munido de ideias pré-concebidas, com toda a certeza influenciará a leitura da mesma. A neutralidade total é impossível de ser alcançada, todavia é preciso ter um compromisso com ela quando se penetra em um novo campo intelectual. Caso contrário, você entra em um perigoso terreno ideológico, aonde fica cego a tudo o que é contrário, não importando de "que lado da moeda" você se posiciona.

Como estudante de História que sou, nunca serei um bom historiador lendo apenas historiadores. Preciso ler sociólogos,filósofos, antropólogos e dezenas de outros cientistas para poder contribuir para a minha formação, de maneira que possa expandir a minha capacidade de análise. Quem lê apenas uma linha de pensamento, acaba se fechando para as outras.

De qualquer maneira, independente de favorável ou não a ideia do autor, o respeito a obra é importante, assim como criticá-la de maneira pertinente, demonstrando que a leitura da mesma foi efetuada.

Gustavo disse...

Caro Bronco,

"De qualquer maneira, independente de favorável ou não a ideia do autor, o respeito a obra é importante" etc.

Isso se aplica ao "Mein Kampf"?

Bronco disse...

O que aconteceu com o meu comentário de resposta a Mein Kampf? Não teve tempo de atualizar ou foi uma censura a minha resposta? Esperava uma discussão saudável.

Gustavo disse...

Caro "Bronco",

Acho que deletei seu comentário sem querer. Pena. Estava achando muito interessante sua teoria de que o "Mein Kampf" e outras obras antissemitas, como "Os Protocolos dos Sábios de Sião", devem ser vistas não pelo seu conteúdo, mas pelo "contexto", e que devem, portanto, ser "respeitadas" e "levadas a sério" etc.

Mas acho que foi melhor assim pra vc. Veja só: ninguém vai saber que vc pensa mesmo isso. E eu fico livre daquela sensação desagradável de vergonha alheia...