Acho que vou precisar criar uma seção especial neste bog somente para responder a comentários estapafúrdios. A quantidade de vezes que eu tive de responder daria um livro. Um dos comentários que estariam num lugar de destaque seria, certamente, o de um leitor que assina como Artur, sobre meu texto "Os simpáticos", que publiquei aqui em 3 de janeiro. Ele em vermelho:
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Meu caro amigo de direita, somos diferentes na nossa maneira de pensar, mas somos iguais, eu vejo você muito parecido com os extremistas de esquerda, o mesmo pragmatismo, a mesma intolerancia está presenente em ambos. Sim porque toda extrema é intolerante, seja ela de direita ou esquerda.
Em primeiro lugar, quero que me esclareça: como assim, somos diferentes e iguais? Noto aí uma certa confusão mental do leitor. Se sou igual, como posso, ao mesmo tempo, ser parecido com os extremistas de esquerda? Além do mais, desde quando os extremistas de esquerda pautam-se pelo pragmatismo?
Caro Artur, aponte onde, quando e em quê eu sou intolerante. Aí, sim, poderemos começar uma conversa. Até lá, eu fico como aquele sujeito da TV: Num intendi u kêle falô...
Foi no governo deste lula que você hoje chama de apedeuta ( termo que discordo), que o Brasil ganhou destaque no The economist, uma materia falando justamente do nosso crescimento em diversas áreas isso sem contar o Investiment Grade, passou a ser credor do FMI e tudo isso com o crescimento do poder aquisitivo do povo, com as população tendo ascesso a financiamentos dignos para compra de imoves , carros entre outras coisas. Me diga o que o seu governo de direita fez pelo Brasil, me diga o que Fernando Collor, Fernando Henrique e Cia trouxeram ?
O leitor leu os artigos da The Economist que cita? O Brasil virou destaque na revista não por causa de Lula, mas de uma conjunção de fatores que pouco ou nada têm a ver com Lula e os petistas: em especial, a manutenção da política econômica de FHC. Se há um mérito no governo do Apedeuta - o leitor não gosta do termo, então procure no dicionário, compare com Lula e depois me diga se não corresponde exatamente ao personagem -, é esse. O resto é embuste, empulhação para enganar os trouxas e dizer "nunca antes na história deste País"...
Outra coisa: de que "governo de direita" - ainda mais, "seu" ("meu") - o leitor está falando? Dê uma olhada ao lado de quem estão Collor e Sarney atualmente. FHC, de direita?
A propósito: a The Economist é a mesma revista que, há alguns meses, trouxe reportagem de capa descascando a política externa pró-ditaduras do Apedeuta. Até escrevi sobre isso, como você pode confirmar aqui: http://gustavo-livrexpressao.blogspot.com/2009/08/o-brasil-ao-lado-das-tiranias.html. Também é a mesma publicação que Lula, em um debate na campanha eleitoral de 2006, desdenhou quando a citaram, dizendo que muitos (a "elite" de "mente colonizada") se baseiam naquilo que dizem as revistas do istranjêro... Esse é Lula.
Sei das falhas do governo atual, como por exemplo a corrupção, que não se limita a esquerda vide democratas. Mas se você me perguntar em quem votaria, não descarto Dilma, por que o faria ?.
Corrupção não é uma "falha": é crime. Existem leis que a punem, sabia? E daí que existe corrupção ali e acolá? O fato de dois cometerem ilegalidades não torna a ilegalidade legal, suponho. O leitor cogita votar em Dilma? Por que não estou surpreso?
Eu não sou socialista, não acredito no comunismo, mas apenas sou coerente com a realidade a que vivo.
.Estou vendo sua "coerência". Não é preciso ser socialista ou comunista para dizer amém à cafajestada. Basta posar de "neutro", "imparcial", diante da sem-vergonhice. Basta ser inocente útil.
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Em suma, Lula e sua patota convenceram muitos incautos de que o Brasil começou em 2003 e que tudo de bom, antes ou depois, é obra deles, os lulistas. É para desmascarar falácias como essa que existe este blog.
Um comentário:
Como todo esquerdista, a linguagem é o "duplipensar" de George Orwell.
Parabéns pelo blog
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