O presidente nacional do PSDB lançou uma nota atacando duramente Dilma Rousseff. É uma boa notícia, haja vista a bundamolice que caracteriza os tucanos, esses esquerdistas envergonhados, mais preocupados em não ofender ninguém do que em dizer verdades inconvenientes (falarei deles em outro post). Estimulado por esse exemplo, resolvi escrever também minha nota, que mira um pouco mais alto. Aí vai.
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LULA MENTE
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Lula mente. Mentiu no passado e mente hoje. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa-fé do cidadão.
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Mente sobre o PAC, mente sobre sua função e a de seus auxiliares. Não é mentor de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas. Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal.
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Dissimulado, Lula tentou negar que o mensalão existiu. Depois, confrontado com os fatos, admitiu que não era nada de mais, dizendo que caixa dois todo mundo faz. Mais tarde, mudou novamente a versão, e se disse traído, mas não explicou por quem. Finalmente, disse que foi uma tentativa de golpe contra ele.
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Gaba-se de sua origem pobre e de não ter estudado. Mas teve mais de vinte anos para estudar e se aprimorar intelectualmente, e não o fez. Faz o culto da ignorância, parte do culto de sua personalidade, alimentado por uma corte de bajuladores e por um filme feito com dinheiro de empresas com contratos com o governo. Ofende a língua portuguesa e os pobres que estudam.
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Mente sobre seu passado de líder sindicalista, quando foi preso e, segundo informa quem com ele conviveu, tentou violentar um companheiro de cela. Eleito deputado federal em 1986, teve um desempenho abaixo do medíocre. Aproveita-se do endeusamento e da mistificação de sua figura para zombar da História e da democracia.
.Em 1984, foi contra a eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral. No ano seguinte, orquestrou a expulsão de três deputados petistas que votaram nele. Em 88, recusou-se a votar a favor da Constituição. Hoje, posa de lutador pelo fim da dtadura militar.
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No passado, mentiu ao posar de vestal da ética e da honestidade na política, apenas para defender hoje os mesmos que antes chamava de ladrões e corruptos, que compõem sua base de apoio no Congresso. Do mesmo modo, mentiu ao atacar, por anos a fio, o assistencialismo como uma forma clientelista de reprodução da miséria e de dominação das oligarquias. Hoje, o assistencialismo é um dos pilares de seu governo.
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Durante anos, mentiu sobre suas verdadeiras intenções. Apresentava-se como inimigo feroz do neoliberalismo e das privatizações, apenas para adotar a mesma política que antes condenava assim que chegou ao poder. Não explicou por que o fez, nem fez a autocrítica do discurso anterior. Agora, apresenta-se como o esteio da estabilidade e o fundador da nação. Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.
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Apresentou-se e apresenta-se como campeão dos direitos humanos e da democracia. Mas tem na ditadura comunista de Cuba seu modelo e inspiração. É aliado de Hugo Chávez e Evo Morales, bem como de todos os ditadores da África. Apóia os planos nucleares de Ahmadinejad no Irã, tendo comparado a repressão aos manifestantes que pedem democracia naquele país a uma briga entre vascaínos e flamenguistas. Em Honduras, apoiou um golpista travestido de democrata, transformando a embaixada brasileira em escritório político daquele.
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Silencia diante das barbaridades incluídas no Plano Nacional de Direitos Humanos, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ele teve a responsabilidade final, juntamente com Dilma Rousseff, na condição de presidente da República. Diante da reação da sociedade civil, diz que assinou o Decreto sem ler.
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Além de mentir, Lula omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas - a maioria tocada por Estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC - 7.715 projetos - ainda não saíram do papel. Mesmo se as obras do PAC fossem reais, isso não justifica seus constantes ataques à democracia.
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Outra característica de Lula é transferir responsabilidades. A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul. Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado.
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Diz-se democrata, mas tentou durante meses mudar a lei para garantir um terceiro mandato. Agora quer impor goela abaixo de todos uma candidata de vida, carreira e raciocínio obscuros, que mentiu sobre seu currículo, mente sobre o PAC e sobre dossiês, e que se escondeu durante 21 horas após o apagão. Ela tem nele um professor.
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Está claro, portanto, que mentir, falsificar, omitir, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Lula. Infelizmente, ele é popular, pois o Brasil é um país de bobos.
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