Não tem jeito. Mesmo eu já tendo escrito o que segue, algumas mentes são como sacos sem fundo: é preciso repetir, repetir, repetir sempre, para que alguns cérebros entendam que vivem em sociedade e que há regras a serem cumpridas. Regras de educação, de etiqueta, de convivência, de civilidade. Sem falar nas de gramática.
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Refiro-me, claro, aos militontos da Al-Qaeda eletrônica, essas criaturas folclóricas que gostam de gastar seu ócio vomitando ofensas na internet, invariavelmente sem apresentar nenhum argumento nem acrescentar nada ao debate. Vez ou outra uma dessas alimárias emporcalha minha caixa de entrada com seus zurros e bramidos. Não raro, gostam de deixar mensagens com palavrões, muitas vezes a única linguagem que conhecem (já percebi que possuem especial fixação freudiana por uma parte específica da anatomia, situada entre a última vértebra e a parte superior traseira das coxas, provavelmente o resultado de alguma experiência traumática na infância). Para esses mestres na arte de se desmoralizarem, repito aqui as regras de postagem do blog:
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- Tentem apresentar argumentos, não grunhidos;
- Procurem ser claros e objetivos;
- Respeitem a língua portuguesa;
- Se possível, usem linguagem educada, pelo menos acima do nível da sarjeta;
- Mensagens com ofensas pessoais serão ignoradas.
Essas poucas regras não são para mim, são para os que lêem o blog. É em respeito a eles, mais do que a minha pessoa, que elas existem.
Já disse aqui que não tenho nada contra o palavrão. Também não tenho nada contra o insulto. O insulto, quando bem elaborado, isto é, quando acompanhado de fatos inegáveis e de uma argumentação consistente, é algo aceitável, admirável até. Mas não é esse o caso dos que me escrevem tentando avacalhar. Por mim, podem me insultar à vontade. Só não queiram que eu publique aqui essa porcaria. Há milhões de outros blogs cujos donos ficariam muito felizes em divulgar esse tipo de lixo. Eu não. Até por caridade e compaixão com quem perde seu tempo usando a web para extravasar seus recalques e tentar aparecer. Liberdade de expressão não é (ou não deveria ser) sinônimo de burrice.
Ah, acharam essa minha atitude "autoritária"? Pois é mesmo. O blog é meu, e sou eu, e mais ninguém, quem escolhe o que merece ser publicado e o que vai para a lixeira.
Entenderam? Agora, podem voltar a comer alfafa.
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