
Este é um blog assumidamente do contra. Contra a burrice, a acomodação, o conformismo, o infantilismo, a ingenuidade, a abobalhação e a estupidez que ameaçam tomar conta do País e do Mundo. Seja livre. Seja do contra. - "A ingenuidade é uma forma de insanidade" (Graham Greene)
quarta-feira, junho 30, 2010
HONDURAS: UM ANO DE UMA FARSA GROTESCA

CARTAS MARCADAS

Se sou assim tão influente, se a direita é mesmo tão poderosa quanto dizem, como explicar que as eleições presidenciais no Brasil sejam uma disputa entre esquerdistas, com agendas e discursos tão semelhantes? Se minhas idéias são as dominantes, por que nenhum candidato as defende?
A resposta é óbvia: porque essa estória de "direita brasileira", de políticos "de direita", de "poder econômico" etc., não passa de conversa mole para boi dormir. Não é mais do que uma invenção para esconder a vigarice da companheirada. Se as eleições no Brasil provam alguma coisa, é que não existe direita organizada no Brasil. Infelizmente.
Neste ano, esse teatro terá um novo ator. Melhor dizendo: uma atriz, que, não por acaso, vem também das fileiras esquerdistas. Marina Silva é a queridinha dos moderninhos, representante da esquerda ecológica. Nela votarão muitos bem-nascidos, muitos antigos eleitores do PT, decepcionados com a "traição" de Lula e de seu partido (ser esquerdista, me convenço cada vez mais, é sempre se sentir traído por alguém). O diferencial de Marina, digamos assim, é a questão do meio-ambiente. Quanto ao resto, é mais do mesmo, com pouca variação, inclusive no quesito "filha de família pobre" etc. (pelo menos ela não repetiu a boçalidade de seu ex-chefe, pois, ao contrário deste, ela estudou). Ela até já está se anunciando como a "outra Silva". Parece que ser de origem humilde, ter cara de coitadinho e ser de esquerda são o requisito fundamental para ser candidato a presidente no Brasil. E a direita, onde está?
Ante essa situação, o eleitor que não se identifica com petistas ou tucanos (ou verdes) só tem duas alternativas: anular o voto ou tapar o nariz e eleger o menos ruim de todos, no caso, Serra. É o chamado "voto útil" ou "voto por exclusão". É isso ou desperdiçar o voto em algum Cacareco ou Macaco Tião, um desses malucos que pipocam de quatro em quatro anos, por um partido nanico e reivindicando ser o "voto de protesto", e que em geral entram nessa apenas porque estão doidos para fazer parte da farra, crescendo à margem do mainstream. Há espaço inclusive para a extrema esquerda, com suas propostas que seriam apenas ridículas, se não fossem totalitárias. Mas nenhum candidato declaradamente de direita. Isso mostra a pobreza ideológica das candidaturas.
A ausência de uma opção política que vá além dos velhos chavões esquerdistas é gritante no Brasil. A coisa mais parecida com um candidato de direita que vi até agora foi um tal Mário de Oliveira. A chance de Mário de Oliveira ser eleito presidente da República é zero. Seu partido, o nanico PTdoB, cujo símbolo é um coraçãozinho verde-amarelo, é uma piada. Ontem, Mário de Oliveira desistiu de sua candidatura. Fez bem.
segunda-feira, junho 28, 2010
ONDE ESTÁ IARA LEE?

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sexta-feira, junho 18, 2010
JOSÉ SARAMAGO: A MORTE DE UM CEGO

Que fique claro. Não falo aqui do Saramago escritor, que pouco li (tentei encarar A História do Cerco de Lisboa, mas parei lá pelo meio do livro, desestimulado pelo estilo ilegível e pela ausência de vírgulas e de parágrafos). Por esse motivo não vou entrar em disputas ou picuinhas literárias. Falo, sim, do "crítico da sociedade". Ou, se preferirem, do "polemista" Saramago, tão ou mais celebrado do que o autor de A Jangada de Pedra e de Ensaio sobre a Cegueira. Este último, aliás, virou filme, o que mostra que mesmo um anticapitalista ferrenho como Saramago não conseguiu resistir às sereias de Hollywood. Mas divago.
Nos obituários que já estão circulando pela internet, assim como nas inevitáveis homenagens que virão daqui para a frente, algumas das palavras mais repetidas são/serão "lúcido", "humanista" etc. Haverá inclusive quem dirá, em tom de puro panegírico, que o morto era um defensor de causas justas e louváveis. Como é comum acontecer nesses casos, tentarão inventar um outro Saramago, feito somente de virtudes, e a hagiografia tomará o lugar da biografia. A nota do Itamaraty que li há pouco dá bem o tom do que se lerá nos próximos dias: logo após lamentar a morte do escritor, esta elogia sua "conduta pessoal" e o enaltece como "um exemplo de atuação engajada em favor de um mundo mais justo".
quarta-feira, junho 16, 2010
RESPONDENDO À IRRACIONALIDADE
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O cidadão acima chama-se Yigal Amir, extremista israelense que matou a tiros o primeiro-ministro (e não presidente) de Israel Yitzhak Rabin, em 1995, e que desde então se encontra preso em Israel, condenado à prisão perpétua. Por que Rabin foi assassinado? Porque assinou a paz com Yasser Arafat, em 1993, logo depois que este renunciou ao terrorismo contra Israel e reconheceu seu direito à existência. O assassino, já escrevi aqui, agiu sozinho. Muito diferente do Hamas. Na mesma época da morte de Rabin, aliás, o Hamas desencadeou uma onda de atentados terroristas com homens-bomba contra alvos israelenses. Por quê? Porque, assim como Yigal Amir, o Hamas se opunha ao processo de paz na região. Porque se opunha à solução de dois Estados, um israelense e outro palestino. E continua a se opor, com foguetes e homens-bomba. E muita propaganda.
Agora observem essa outra foto:
A imagem mostra o momento em que o presidente do Egito, Anuar Sadat, era assassinado por terroristas islâmicos, durante uma parada militar no Cairo, em 06/10/1981. Por que Sadat foi assassinado? Porque foi - atenção! - o primeiro presidente árabe que teve a coragem de reconhecer o direito de Israel existir e assinar um acordo de paz com Israel, em 1979. Quem o matou? Algum árabe ou palestino isolado? Algum louco solitário, como Yigal Amir? Não: uma organização terrorista islamita, que tinha entre seus membros o atual número dois da Al Qaeda. Nos moldes do que é o Hamas hoje.
A morte de Yitzhak Rabin foi pranteada pelos israelenses, que o consideraram um herói da paz. Seu assassinato foi deplorado por todas as pessoas de bem do mundo. Já o assassinato de Sadat foi festejado nos territórios palestinos e em vários países árabes, onde os assassinos, e não Sadat, foram homenageados como mártires. Precisa dizer mais?
Além do mais, de onde o leitor tirou a conclusão de que Rabin foi "o único presidente (sic) disposto a resolver o conflito"? Então todos os demais líderes israelenses, desde Davi Ben-Gurion, passando por Golda Meir e Menahem Begin - que assinou a paz com o Egito - não tinham nenhum interesse em resolver o conflito? É isso? Então eles, os israelenses, vivem em guerra porque querem, porque gostam da guerra, e não porque o inimigo - no caso, o Hamas, o Hezbollah, o Irã - jurou exterminá-los? Então a paz não tem nada a ver com os inimigos de Israel reconhecerem seu direito de existir e renunciarem ao terrorismo, como fizeram Sadat em 79 e Arafat em 93?
Ainda assim, como a estupidez, ao contrário da inteligência, é infinita, alguém repetirá, pela enésima vez, que a culpa de todos os problemas no Oriente Médio é de Israel. Que o terrorismo do Hamas só existe por causa do bloqueio a Gaza etc. Nesse caso, proponho o seguinte:
Imaginem que Israel acabe amanhã com o bloqueio a Gaza. O que o Hamas faria? Abandonaria o terrorismo e seus militantes soltariam pombas e passariam a cantar, de mãos dadas, hinos de paz? (A resposta já foi dada: em 2005, Israel se retirou totalmente de Gaza. O que aconteceu depois? Os ataques com foguetes do Hamas a Israel diminuíram? Pelo contrário: triplicaram!!!)
Não acharam o exemplo acima o suficiente? Então imaginem que Israel se retire, total e incondicionalmente, de TODOS os territórios palestinos ocupados - como de fato o fez em Gaza, em 2005, ou do Líbano, em 2000. O terrorismo islamita cessaria?
Não estão convencidos ainda? Então vou mais além: imaginem que Israel deixe de existir. Isso mesmo. Imaginem que, amanhã, o Estado de Israel simplesmente não exista mais, e todos seus habitantes, sei lá, voltem para a Europa. A pergunta é: o Hamas, o Hezbollah, o Irã deporiam as armas e desistiriam da "jihad" contra os "infiéis" (ou seja: todos os não-muçulmanos)? Sim ou não?
sexta-feira, junho 11, 2010
O PERFEITO IDIOTA NORTE-AMERICANO ENTENDEU TUDO

A resposta é óbvia, mas, como tudo que é óbvio, é difícil de ser assimilada pelos bem-pensantes. Chávez, Morales e Correa assumiram o poder em países em profunda crise, com a economia e as instituições em frangalhos, em alguns casos, como na Bolívia, à beira da convulsão social. Eles são, na realidade, o produto da degeneração econômica e política de seus países. Lula, ao contrário, herdou um país com instituições democráticas sólidas e a economia saneada (a tal "herança maldita" de que os petistas falavam até há pouco). Sua popularidade se deve unicamente ao que outros fizeram antes dele, e ao que ele se opôs anteriormente com fúria bravateira. Malandramente, cinicamente, ele agora reivindica essas conquistas como suas, colhendo o que outros plantaram. A ponto de hoje querer vender uma candidata à sua sucessão sob o slogan de que "não podemos voltar ao passado". E isso depois de ter tentado destruir todas essas conquistas no nascedouro! Em português claro, isso se chama estelionato. Mas pouca gente está prestando atenção.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Membro do Hamas demonstrando todo seu humanismo contra Israel em meio à população palestina de Gaza. Reparem na criança ao fundo.
Alguns instrumentos da paz e do amor com os quais os pacifistas da ONG turca IHH receberam os soldados israelenses no navio Mavi Marmara.
Tem muito mais de onde eu tirei essas fotos. Mas não adiantaria muito colocá-las todas aqui. Na guerra de propaganda, Israel sempre sai perdendo. Afinal, ele já foi escolhido, há muito tempo, o lado criminoso e agressor, não é mesmo?
Contra a força da propaganda, a razão é impotente. Joseph Goebbels já sabia disso. Não por acaso, é dele a frase: "Uma mentira dita cem vezes torna-se verdade". Estamos vendo isso se repetir, hoje.
quinta-feira, junho 10, 2010
A VERDADEIRA CARA DOS "PACIFISTAS". OU: OS COMPANHEIROS DE VIAGEM DO TERRORISMO

Quem são os dois cavalheiros na foto acima? Comecemos por Bület Yildirim. Ele é o fundador e presidente da "ONG" turca IHH, responsável pela organização da "flotilha humanitária" que tentou furar o bloqueio naval a Gaza e que foi interceptada, com os resultados que todos conhecemos, pela Marinha israelense. Um humanista, como se vê. .


Bomba do Hamas em restaurante em Tel-Aviv, 17/04/2006: 11 mortos.
O Hamas não quer a paz. Quer a guerra, a eliminação do Estado de Israel. Não quer saber da solução de dois Estados - um israelense, um palestino - convivendo lado a lado. Quer, isto sim, aniquilar Israel e estabelecer uma teocracia islâmica em seu lugar, semelhante a do Irã. Essas verdades são tão evidentes que me dá até uma certa vergonha repeti-las. O que explica, então, a foto em que seu chefe máximo, Ismail Haniah, aparece ao lado do "humanista" Bület Yildirim? O que explica as ligações entre a IHH e o Hamas? E por que raios quase ninguém se lembrou disso nos últimos dias?




LULA, O BIRRENTO

quarta-feira, junho 09, 2010
LULA, O SÁBIO

E A POLÍTICA EXTERNA LULISTA, FINALMENTE, ATINGE SEU MOMENTO DE GLÓRIA...
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terça-feira, junho 08, 2010
LULA, A PIADA INTERNACIONAL

segunda-feira, junho 07, 2010
UM POUCO DE LUZ EM MEIO À ESCURIDÃO

Que Israel tenha perdido a batalha da opinião pública é desatroso. Mais incômodo é que essa batalha tenha sido perdida antes que os fatos estejam esclarecidos.