"- Me larga! Eu não quero ser salvo!"
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"Por pura birra", urrou o maior pacifista a andar sobre a Terra desde Gandhi, ao mencionar por que, em sua "opinião pessoal", a ONU decidiu manter as sanções a seu amigo Mahmoud Ahmadinejad do Irã. Deve ser mesmo. Afinal, só pode ser birra impor sanções a um regime que, entre outras maravilhas:
- desenvolve há anos um programa nuclear secreto, e se recusa a permitir inspeções da AIEA;
- patrocina o terrorismo islamita em pelo menos três países;
- é comandado por um sujeito que nega que o Holocausto existiu e que trabalha para torná-lo uma realidade;
- é uma teocracia islamita baseada na "sharia", a lei islâmica, onde a oposição é tratada com chicote;
- e etc., etc., etc.
Um regime, como se vê, tão humanista, tão democrata e amante da paz, comandado por gente tão cordata e sensível, que só quer ter armas atômicas para fins medicinais. Ou a "bomba atômica para fins pacíficos", como disse outro dia o José Alencar. E aí vem o Conselho de Segurança da ONU com mais sanções... É. Só pode ser birra mesmo.
Ou, então, Lula está se referindo a outra birra. Dessa vez a birra seria "deles", os estaduznidu. Barack Obama e Hillary Clinton devem ter implodido o "acordo" Brasil-Turquia-Irã e arquitetado as sanções a Teerã apenas por birra de Lula. Por pura ciumeira, para que ele não levasse as glórias de passar à História como o homem que "trouxe o Irã para a mesa de negociação" e que "levou a paz" ao Oriente Médio. Mais: para que ele não se impusesse como o líder do mundo. Malditos gringos despeitados, que não se conformam que um amarelinho lá de Garanhuns venha meter o bedelho onde não foi chamado e roubar a cena... Mas aí o caso não é mais de birra: é de internação psiquiátrica mesmo.
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