quarta-feira, março 10, 2010

LUIZ INÁCIO, CÚMPLICE DE TIRANOS


Augusto Nunes matou a cobra e mostrou o pau em seu blog, ao descascar as declarações inacreditáveis do Apedeuta sobre os dissidentes cubanos, que ele comparou - talvez elogiando estes últimos, sei lá - a ladrões, traficantes, estupradores e assassinos. É mais uma ignomínia do mestre das ignomínias, o político mais cafajeste que já botou os cascos no Palácio do Planalto.
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Depois de mais essa barbaridade de Luiz Inácio, só posso ficar como Marlon Brando no final de Apocalipse Now: "O horror, o horror"...
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A HISTÓRIA NÃO ABSOLVERÁ OS PASTORES DA BRUTALIDADE

Os privilégios, mesuras e gentilezas dispensados ao assassino italiano Cesare Battisti ou ao narcoterrorista colombiano “Padre” Medina atestam que, em homenagem à companheirada, Lula promove a perseguido político qualquer bandido comum. O tratamento cruel reservado aos oposicionistas encarcerados em Cuba, sobretudo aos que ousam protestar no interior das cadeias, comprova que, para atender a ditadores companheiros, o presidente brasileiro rebaixa a bandido comum qualquer perseguido político.

“Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos”, acaba de decretar o rábula estagiário que, preso durante uns poucos dias ─ por determinação da Justiça e do governo brasileiros, segundo o raciocínio cafajeste do próprio Lula ─ entrou na farra da anistia, embolsa uma pensão mensal injustificável e segue distribuindo dinheiro aos sócios do assalto legalizado.

“Eu acho que greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto dos direitos humanos para libertar pessoas”, continuou o monumento à ignorância jeca que nunca leu uma linha sobre as lutas pela independência da Índia, que nem faz ideia de quem foi Mahatma Gandhi, que não sabe o que é resistência pacífica.

“Imagine se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”, completou o chefe de governo que, por viver cercado de delinquentes, age como se a atividade política fosse uma atividade ilícita como outra qualquer. Nem os carcereiros fizeram comentários tão repulsivos sobre o grupo de cubanos castigados por crimes de consciência. Condenado em 2003 a três anos de cadeia, o pedreiro Orlando Zapata Tamayo morreu no 85° dia da greve de fome a que recorreu para protestar contra torpezas jurídicas que multiplicaram por dez o tempo de prisão. Foi acusado por Lula, entre um sorriso e outro ao lado do carrasco, de se deixar morrer.

Outros prisioneiros decidiram há dias repetir a saga de Zapata. Para justificar antecipadamente a aplicação da pena de morte oficiosa, o presidente que transforma ladrões vulgares em homens incomuns, e absolve liminarmente até homicidas, acaba de compará-los a militantes do PCC. A História não absolverá os pastores da brutalidade. “Lula é cúmplice da tirania dos Castro”, constatou em entrevista à Folha o jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, em greve de fome há 15 dias.

Em Cuba, gente presa sem motivo entra em greve de fome para tentar sobreviver com dignidade. No Brasil, gente inexplicavelmente em liberdade festeja a boa vida em almoços e jantares patrocinados pela Presidência da República. Os bandidos soltos em Brasília só se recusarão a comer se houver uma queda insuportável na qualidade das refeições servidas nos palácios do poder.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso não deveria causar-lhe revolta, você apoia um homem como George Bush, que faz o mesmo, mudou a legislação para poder prender deliberadamente qualquer que fosse tido como suspeito de terrorismo sem prévio aviso, sem julgamento, me diga o porque do estranhamento, em tres anos teremos Sarah Pallin e tudo voltará como a era Bush.