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Este é um blog assumidamente do contra. Contra a burrice, a acomodação, o conformismo, o infantilismo, a ingenuidade, a abobalhação e a estupidez que ameaçam tomar conta do País e do Mundo. Seja livre. Seja do contra. - "A ingenuidade é uma forma de insanidade" (Graham Greene)
sexta-feira, julho 31, 2009
A ÚLTIMA DOS BOLIVARIANOS: ARMAS, SÓ SE FOR PARA AS F.A.R.C.
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quinta-feira, julho 30, 2009
A AMÉRICA LATINA EXPLICADA DIDATICAMENTE

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quarta-feira, julho 29, 2009
PERGUNTAR NÃO OFENDE
terça-feira, julho 28, 2009
POR QUE NÃO SOU ISENTO

sexta-feira, julho 24, 2009
LULA E A BANALIDADE DO MAL

Muitos esperavam, Hannah Arendt inclusive, ver em julgamento uma espécie de monstro de maldade e vileza, um sádico cruel e sanguinário. Pois Arendt, que era judia, se surpreendeu, assim como todo o mundo, quando viu, no banco dos réus, não o que se poderia esperar de um assassino monstruoso, mas um sujeito absolutamente comum, pai zeloso e pacato, um burocrata frio e cinzento, incapaz de ação e pensamento próprios, e que o tempo todo se escudou num único argumento: fez o que fez não porque odiasse suas vítimas, mas porque assim fora ordenado por seus superiores hierárquicos. Em outras palavras: deportou milhares de judeus para campos de concentração não porque nutrisse qualquer sentimento genocida, mas simplesmente porque era seu dever como funcionário do Reich fazê-lo. Para ele, Eichman, enviar milhares de velhos, mulheres e crianças para a morte era apenas mais uma tarefa, como carimbar documentos ou organizar um fichário - ele mostrou mesmo um certo orgulho de sua eficiência. O contraste chocante entre a personalidade apagada de Eichman e a enormidade dos crimes que lhe foram imputados levou à idéia da "banalidade do mal", que Arendt desenvolve em seu livro Eichman em Jerusalém.
O conceito de banalidade do mal me vem à mente com freqüência desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência da República, em 2003. Não, não estou comparando o Apedeuta ao criminoso nazista. Ainda não perdi a noção de proporcionalidade, algo que parece desconhecido para muitos que apóiam o atual governo brasileiro, e que não vêem contradição alguma em reclamar de um editorial de jornal que chamou de "ditabranda" um regime político que matou 424 pessoas em 21 anos e aplaudir, ao mesmo tempo, uma tirania que ja dura 50 anos e fez cerca de cem mil mortos. Ao contrário desses, sei que os crimes são diferentes, tanto em suas proporções, quanto em suas circunstâncias. Mas é inevitável não lembrar de Hannah Arendt e de sua perplexidade ante a frieza burocrática de Eichman quando me deparo com a sucessão interminável de escândalos de corrupção que constituem a marca registrada do governo Lula da Silva e, principalmente, com a maneira como ele lida com esses fatos.
Guardadas as devidas proporções, tanto em um caso como em outro o que se vê é uma banalização total da idéia de bem e de mal, de certo e de errado. Desde que assumiu o poder, Lula não tem feito outra coisa senão jogar na cara de todos que o elegeram e que não o elegeram que está se lixando para o que as convenções da moral e da ética estabeleceram como bom e justo, escarnecendo de tudo que nos foi ensinado como mais sagrado desde a mais tenra infância ("não mentir" e "não roubar", para começo de conversa).
O último dos escândalos a freqüentar o noticiário, os quais, por já se tornarem corriqueiros, nem parecem mais causar indignação, é a crise no Senado Federal decorrente das denúncias contra seu atual presidente, José Sarney, que usou e abusou do cargo para nomear parentes em atos secretos. Com o intervalo de alguns dias, Lula disse que Sarney, um aliado fundamental do governo,"não pode ser tratado como se fosse uma pessoa comum", reclamou que "é preciso levar em conta sua biografia", e tentou minimizar as acusações de que ele é alvo, queixando-se dos que as vêem "como se fosse um crime de pena de morte". Nesse último caso, sob a aparência de hierarquização do crime, o que ele quis, na verdade, foi justificar a impunidade e o nepotismo. No primeiro caso, zombou da igualdade de todos perante a lei, justificando uma mentalidade colonial. Ao apelar para a biografia de Sarney, exigindo-lhe respeito, somente reforçou a velha idéia, tão velha quanto o Brasil, do "sabe com quem esta falando?" Em todos os casos, uma amostra explícita de escárnio em relação à opinião pública.
Por falar em biografias, vale a pena dar uma olhada na de Lula. Ele construiu sua biografia em cima de uma serie de mitos, o maior deles o de que ele e seu partido, o PT, eram a parte sadia e "ética" da política brasileira. Como tal, especializou-se, durante mais de duas décadas, em enlamear a reputação de adversários políticos, enquanto construía cuidadosamente a própria. Até outro dia - até 2002, para ser mais exato -, o atual presidente da República tinha uma opinião muito diferente sobre o atual presidente do Senado (está no Youtube para quem quiser ver um vídeo daquela época, em que Lula se refere a Sarney com adjetivos não menos suaves do que "pai dos ladrões", entre outras delicadezas). Agora, com a cara mais lavada do mundo, pede respeito a seu aliado.
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Se a "conversão" de Lula e do PT ao fisiologismo mais escrachado de velhas raposas como Sarney e partidos como o PMDB demonstra alguma coisa de forma clara e definitiva, é que o único critério petista em relação a seus aliados é o seguinte: Está comigo? Então pode tudo. Não está comigo? Então tome denúncia sensacionalista, tome calúnia e difamação. Esse é o único critério da política petista, é sua motivação básica. Nisso Lula e o PT superam todos os que os antecenderam. Inclusive em termos de inteligência. À diferença de FHC, em relação a quem nutre um indisfarçável complexo de inferioridade, Lula não pode sequer pedir que esqueçam o que escreveu. Simplesmente porque ele nunca escreveu - nem leu - nada na vida.
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O resultado disso tudo é o embotamento moral de todos, mergulhados num oceano de mentiras e de bravatas vistas como a coisa mais normal do mundo. Esse sentimento anda de mãos dadas com a perplexidade, que termina levando à indiferença, à crença generalizada de que, não importa quem esteja no poder, são todos farinha do mesmo saco - o "todos fazem igual". Nessas condições, a sucessão quase diária de denúncias e escândalos, ao invés de gerar indignação, provoca apenas tédio e uma sensação anestesiante e entorpecedora de impotência, pois afinal "são todos a mesma coisa". Ou, então, leva à fórmula pragmática de Paulo Betti ("não se faz política sem meter a mão na merda"). Ao propagar esse tipo de mentalidade cínica e conformista, o petismo triunfou completamente (a propósito: não gosto de política; nem por isso sou indiferente ao assunto - não se pode ser indiferente diante da nojeira).
Com Lula, a mentira e a corrupção se tornaram verdadeiros objetos de culto. Estamos sob o domínio do mal. Da banalidade do mal.
---quinta-feira, julho 23, 2009
O FIM DO MITO OBAMA

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Em Honduras, a história ofereceu a Barack Obama, presidente dos EUA, a chance de começar a pôr termo ao chavismo sem derramar uma gota de sangue e sem a intervenção direta de Washington na política interna de um país aliado. Mas Barack Hussein não quis. Não quis porque parte de sua força — e do mito criado em torno de sua figura — deriva justamente do ódio que muita gente, mundo afora, devota aos EUA. Sim, os que odeiam o que aquele país representa — incluindo nativos — criaram a metafísica Obama. E agora Barack Hussein é um tanto refém dessas demandas antiamericanas, antiimperialistas, anti-Ocidente… Cada um chame como quiser. Mas o fato é que ele está pautado pela obsessão de ser visto como “confiável” por aqueles que odiavam em George W. Bush não apenas os seus erros e exageros, mas também os seus acertos. Odiavam George. W. Bush porque ele era presidente dos EUA, não porque fosse “republicano”, “reacionário”, “direitista” ou o que seja. Esses eram apenas rótulos que serviam para disfarçar a real natureza do rancor.
Sim, senhores! Barack Hussein é refém da necessidade de fazer o que Bush NÃO faria, mesmo que aquele, eventualmente, pudesse, ocupando a cadeira da Casa Branca, fazer a coisa certa. Quem age assim é escravo de expectativas alheias. Na verdade, por mais que se tente fazer do atual presidente dos EUA um evento singularíssimo, sinto dizer que ele não existe como indivíduo. É a construção de uma época, e essa personagem das circunstâncias se mostra mais disposto a ser conduzido por elas do que a conduzi-las. Não é um líder, é um liderado; não conduz, é conduzido.
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Sabe-se, ademais, agora com provas, que as Farc deram dinheiro para a eleição de Rafael Correa no Equador. O mesmo narcoterrorista que confessa a doação declarou em vídeo que documentos provando a colaboração de Chávez com a narcoguerrilha também tinham ido parar nas mãos das autoridades colombianas. Evo Morales está criando um novo “departamento cocalero” na Bolívia, na fronteira com o Brasil. Anteontem, um avião carregado de cocaína caiu um Honduras. O novo governo já havia denunciado que o país se tornara rota de traficantes venezuelanos, que pousavam livremente suas aeronaves no país. .
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quarta-feira, julho 22, 2009
PARA QUE SERVE A U.N.E?

segunda-feira, julho 20, 2009
APERTANDO A TECLA SAP: A CRISE EM HONDURAS
UMA INICIATIVA HISTÓRICA
sexta-feira, julho 17, 2009
FÉ: UM DELÍRIO
