Faltam menos de 24 horas para que os EUA elejam o novo ocupante da Casa Branca pelos próximos quatro - ou oito - anos. À essa altura, a vitória de Barack Hussein Obama já é dada como certa por praticamente todos os jornais e TVs do mundo. Durante meses e meses a imprensa americana e mundial bombardeou de tal maneira os espectadores com epítetos como "histórico" para se referir à campanha de Obama, tratando de entronizá-lo e canonizá-lo como o "candidato da esperança", que, no caso improvável de uma vitória de McCain, acredito que haveria uma revolta geral de militantes pró-Obama, que saíriam às ruas queimando casas, virando carros e surrando brancos, gritando "racismo! racismo!", o que renderia mais uma performance televisiva de Arnaldo Jabor esculachando os caipiras republicanos.
Influenciados por essa campanha nunca vista de santificação de um candidato, cujo único mérito até agora foram discursos vazios e não um, mais dois livros de memórias (aos quarenta e poucos anos!), os americanos deverão colocar na Casa Branca alguém cuja própria nacionalidade é nebulosa, sem nenhuma experiência administrativa a não ser como ongueiro, nem idéias claras, apoiado ostensivamente, em plena guerra ao terrorismo islamita, por fanáticos antiamericanos e terroristas. Pessoas como Jeremiah Wright, o pastor da igreja que Obama freqüentou durante cerca de duas décadas e com quem só rompeu publicamente depois da divulgação de um vídeo em que ele, Wright, aparece amaldiçoando o país que seu ex(?)-pupilo pretende governar.
Encontrei o texto a seguir por acaso, no seguinte site: http://thesop.org/index.php?article=10617. Dei-me ao trabalho de traduzir do inglês. Não conheço o autor. Sei apenas que o texto, que foi escrito em abril deste ano - antes, portanto, da oficialização da candidatura Obama -, traz algumas questões interessantes, que devem estar pululando na cabeça de muitos americanos e não-americanos que não sacrificaram ainda suas dúvidas e seu senso crítico no altar da fé obâmica. Certamente, muitos nos EUA - e no mundo - devem compartilhar da mesma preocupação, embora muitas vezes de forma velada, pois temem melindrar o dogma politicamente correto. Sabem como é: entre pensar independentemente e seguir o rebanho, abdicando do pensamento próprio e cedendo à chantagem racial, a primeira opção é bem mais arriscada. Preferem calar-se a não ferir o unanimismo criado em torno do Messias Obama, o profeta da nova religião, o obamismo. Assim pensavam também muitos em países como a Alemanha e a Rússia, algumas décadas atrás. Deu no que deu.
Leiam e guardem.
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A América não pode arriscar uma presidência Obama
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John Lillpop
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Em sua campanha para a presidência dos Estados Unidos, Barack Obama está pedindo ao povo americano para confiar-lhe o presente e o futuro de nossa grande nação. O assunto é simples assim e grave assim.
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A América não pode, não deve, ceder ao clamor para eleger um candidato afro-americano ou uma mulher unicamente na base de gênero ou raça. O sentimentalismo e as emoções "positivas" não têm lugar no mundo hostil e perigoso em que nos encontramos.
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É precisamente por isso que o patrocínio de Barack Obama ao Reverendo Jeremiah Wright é tão alarmente. Esse patrocínio seria errado para qualquer americano; é infinitamente mais errado para alguém que assumiria a tremenda responsabilidade de defender 300 milhões de americanos como o CEO e o comandante-em-chefe militar da nação.
E se, Deus não o permita, outro ataque terrorista como o de 11 de setembro acontecer enquanto o Presidente Barack Obama estiver presidindo o Exército, a Força Aérea, a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos?
Como o Presidente Obama manejaria o conselho do Reverendo Wright, que disse o seguinte em 16 de setembro de 2001, cinco dias depois de os terroristas derrubarem as Torres Gêmeas?
"Nós temos apoiado o terrorismo de Estado contra os palestinos e os negros sul-africanos, e agora estamos indignados porque a coisa que fizemos no exterior voltou-se agora para nossos próprios jardins. As galinhas da América estão voltando para o poleiro (*)".
O Presidente Obama simplesmente daria de ombros e aceitaria a afirmação? Talvez ele "consolasse" o povo americano com um discurso nacional ao pé da lareira:
"Boa noite, meus caros americanos. O 11 de setembro é um dia que viverá na infâmia.
Pois nessa data fatídica, as galinhas americanas voltaram para o poleiro. Nosso terrorismo mereceu a retribuição e a ira de Deus, como evidenciado pela carne humana ainda fumegante encapsulada em aço retorcido no Grau Zero na Cidade de Nova York.
Não se enganem sobre isso, a política e a arrogância americanas trouxeram a carnificina à Cidade de Nova York. A culpa é nossa, completa e totalmente.
Vocês, o povo americano, me elegeram para trazer mudança a nosso governo e a nosso papel nos assuntos internacionais. Eu pretendo cumprir meu compromisso de mudança alterando o modo como esta nação reage a ataques em nosso solo.
Assim, não haverá investigação sobre o 11 de setembro. Nenhum monumento legal e exagerado para honrar aqueles que foram incinerados nas Torres Gêmeas.
Não haverá reação militar ao atentado mais justificado da história humana. As forças armadas NÃO serão enviadas em missões de represália.
De fato, eu ordenei uma "parada" total a todo o pessoal militar dos EUA em todo o planeta.
Diplomaticamente, eu peço aqui desculpas a Osama bin Laden e a Al-Qaeda.
Eu declaro que a América está de acordo com os ataques de 11 de setembro, uma vez que entendemos que os EUA são culpados e precisavam de um chamado a despertar.
Além disso, em uma tentativa de melhorar as relações da América com Osama e outros líderes islâmicos, eu despachei uma equipe diplomática de peritos em política externa americana para locais estratégicos no Afeganistão para se encontrarem com aqueles que nos ofenderam tão gravemente.
Essa equipe consiste de meus conselheiros espirituais pessoais, o Reverendo Jeremiah Wright e Louis Farrakham. Esses homens estão autorizados a falar em meu nome enquanto se renderem.
Este é o tipo de mudança que vocês, o povo americano, me elegerem para implementar! Estou orgulhoso e honrado de render a soberania e o poder militar desta nação a uma causa maior e mais nobre, em nome de vocês.
Para terminar, deixem-me compartilhar uma conversa telefônica que eu acabei de ter com o Reverendo Wright enquanto ele se dirige para o Afeganistão no Força Aérea Um.
Citando a gravidade do momento e a natureza séria de sua missão com o Sr. Farrakham, o reverendo me pediu para juntar-me a ele em um breve momento de oração.
Sua oração era: "Deus amaldiçoe a América!"
Isso, meus caros americanos, diz tudo, e foi por isso que vocês me elegeram para ser seu presidente.
Boa noite, e Deus amaldiçoe a América!"
E assim seria se a América for irresponsável o bastante para eleger Barack Obama!
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(*) = expressão americana ("America's chicken are coming home to roost"). Algo como "os americanos estão colhendo o que plantaram".
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