Explico. Os petistas, petralhas, lulistas, esquerdóides e afins estão acima de qualquer Lei, de qualquer punição criminal existente. A essa condição privilegiada já foram alçados, há decádas. Essa é a única conclusão possível, a meu ver, após a divulgação, por uma revista colombiana, dos laços irrefutáveis entre membros do alto escalão do atual governo e os narcomarxistas-terroristas das FARC. O.k., alguém deve estar achando que é só implicância de minha parte, e que eu estou ficando até repetitivo. Afinal, e isso nunca escondi de ninguém, Lula et caterva provocam em mim os instintos mais primitivos. Mas leiam os e-mails achados no laptop de Raúl Reyes. Vejam as atas e documentos do Foro de São Paulo. Observem as declarações de Marco Aurélio Garcia e de Daniel Ortega no dito Foro. Ou as do promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional sobre quem dá apoio político às FARC. Se apenas 5% das denúncias contra Lula e seus cumpinchas for verdade, e se estivéssemos num país decente, eles estariam agora respondendo, no mínimo, a um processo penal por associação com o tráfico de drogas. Mas, em vez disso, o que aconteceu? A imprensa "isentista" comprou facilmente a idéia de que "não há provas" dessa ligação, e que "não há nada demais" em um governo dito democrático proteger terroristas e narcotraficantes. Em outras palavras: que proteger o crime não é crime. A pergunta que não quer calar é: se fosse um outro presidente que não Lula, e se fosse um outro partido que não o PT, estariam dizendo a mesma coisa?
O que explica essa condescendência - eu quase escrevi, essa cumplicidade - com os companheiros da estrela vermelha hoje no poder? A meu ver, só há uma explicação: estamos todos, a imprensa, a opinião pública - todos, enfim -, anestesiados e embrutecidos pela propaganda de esquerda. E isso não é de hoje. Fomos ensinados, durante décadas, a maximizar os desmandos da direita e a minimizar os da esquerda. É só isso que explica, por exemplo, que os escândalos envolvendo os lulistas sejam logo esquecidos, substituídos por outros, cada um mais cabeludo que outro, e o país, em vez de ser tomado por uma onda de revolta, em vez de ser assomado por grandes manifestações de protesto, como nas diretas-já ou no "Fora-Collor", seja tomado por uma apatia geral, um torpor estupidificante. Também pudera. Os desmandos da direitona, os crimes da "burguesia" e do "imperialismo", sempre tiveram um lugar de honra no catálogo de horrores da humanidade. Já os da turma da foice e do martelo, com a ajuda de seus inocentes úteis, sempre vieram encobertos por um véu de bondade - eram "erros", tudo bem, mas com as melhores das intenções... Assim, nos acostumamos a enxergar os 100 milhões de mortos pelo comunismo no século XX como uma coisa menor, ou até mesmo como algo necessário (menos, claro, para os mortos...), enquanto ficamos adestrados a não deixar passar o menor deslize da "burguesia" e do "imperialismo". Fico aqui pensando... se tivessem sido encontrados, no laptop de um bandido, e-mails comprometedores incriminando Collor com uma quadrilha de contrabandistas paraguaios, ou FHC com a Máfia italiana, a reação de nossa imprensa "isentista" teria sido a mesma? Conseguem imaginar a gritaria?
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