terça-feira, março 24, 2009

POR QUE DEFENDO ISRAEL

Como esperado, Israel está novamente sob fogo cerrado. Desta vez, não dos homens-bomba e dos mísseis do Hamas ou do Hezbollah - seus imimigos jurados que, com o apoio do Irã, querem riscar o país do mapa e sua população desta vida -, mas da ONU e de parte da imprensa mundial, para quem Israel, e não seus inimigos, representa o lado mau e perverso da humanidade. São duas formas de guerra: uma pelas armas, outra pelas palavras, mas com o mesmo efeito sobre os cérebros incautos - o ataque implacável contra Israel, a seu direito de existir e se defender.

Comecemos pela ONU, aquela organização que um dia existiu para defender a paz e a democracia no mundo e que hoje se dedica a ser uma mega-ONG e um clube de ditadores, na qual Israel e seu principal aliado, os EUA, estão sempre na berlinda, enquanto governos mimosos como o do Sudão obtêm apoio incondicional.

A nóticia de ontem, dia 23, diz que o relator especial da ONU para os direitos humanos (!), Richard Falk, apresentou um relatório no qual afirma que há razões suficientes para concluir que a recente ofensiva israelense na faixa de Gaza é "um crime de guerra de grande magnitude". Segundo Falk, a operação militar "não poderia ser realizada se não era possível distinguir os objetivos civis dos militares". A notícia informa que, segundo Falk, "é necessária uma investigação de especialistas para determinar se os israelenses podiam distinguir esses objetivos. Se não era possível, nesse caso a ofensiva foi, por natureza, ilegal e constitui um crime de guerra de grande magnitude segundo a legislação internacional".

Vocês entenderam? O que está aí em cima é o seguinte: como, segundo o relatório da ONU, não era possível distinguir entre civis e militares - PORQUE O HAMAS USA A POPULAÇÃO CIVIL PALESTINA COMO ESCUDOS HUMANOS, faltou dizer -, a ação militar israelense foi, portanto, ilegal, um crime de guerra etc. etc. Ou seja: não resta nada a fazer aos israelenses, a não ser permitir que o Hamas, USANDO OS PALESTINOS COMO ESCUDOS, continuem atacando Israel a seu bel-prazer. Desse modo, Israel continuará a mercê do terrorismo, mas pelo menos ficará de bem com a opinião pública internacional...

Em outras palavras: se os terroristas se infiltram entre a população civil, se usam velhos, mulheres e crianças como escudos humanos, isso é motivo não para que o país agredido reaja à altura e puna os responsáveis por atentados, mas não faça nada e desista de qualquer ação retaliatória. Guardadas as devidas proporções, é o mesmo que dizer que, como os traficantes cariocas se homiziam nas favelas, é ilegal e um crime a polícia ir atrás deles nesses lugares (aliás, durante muito tempo se pensou desse jeito - o resultado está aí para quem quiser ver). Incrível...

Fico pensando que "especialistas" seriam esses de que fala o relator da ONU. Seriam os mesmos que se "esqueceram" de admitir que o bombardeio de uma escola da ONU durante a ofensiva na Faixa de Gaza por tropas israelenses, que foi divulgado com estardalhaço em 6 de janeiro, causando uma onda mundial de indignação e furor anti-Israel ("Israel bombardeia escola da ONU em Gaza", diziam as manchetes de todos os jornais do mundo), simplesmente NÃO EXISTIU? Seriam os mesmos especialistas que se calaram diante do fato, revelado QUASE UM MÊS DEPOIS por funcionários da própria ONU, de que as bombas caíram fora do prédio, e não dentro, como foi amplamente noticiado? Alguém pensou em viés antiisraelense?
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Por falar em especialistas, gostaria de saber por que, até o momento, ninguém - ninguém mesmo! - falou em abrir uma investigação sobre o uso das instalações da ONU pelos terroristas do Hamas durante a ofensiva de dezembro/janeiro. Por que será?

Mas isso não foi ainda o que mais me chamou a atenção na notícia. Vejam o que segue: "Segundo Falk, o uso da força por Israel para acabar com os disparos de foguetes palestinos contra seu território --o motivo oficial das autoridades israelenses -- não é justificado do ponto de vista legal em função da existência de alternativas diplomáticas disponíveis."

É isso mesmo que vocês leram. Segundo o relator da ONU, há a possibilidade de negociações diplomáticas entre Israel e o Hamas... A ofensiva foi criminosa, segundo ele, porque, afinal, existem "alternativas diplomáticas disponíveis". Quais? Ele não fala. Assim como não diz uma palavra sobre com quem seriam realizadas as tais negociações - com o Hamas, que REJEITA QUALQUER NEGOCIAÇÃO E QUER DESTRUIR ISRAEL, vejam bem. É fora de questão que a diplomacia é preferível à guerra, em qualquer circunstância. Mas, para que seja praticada, uma condição básica é que os dois lados se reconheçam um ao outro e aceitem negociar. Israel aceita e defende a criação de um Estado palestino. E o Hamas, aceita a existência do Estado de Israel?

Agora, vejamos essa manchete de hoje, retirada, novamente, do site da Folha de S. Paulo: "General israelense admite que tática usada em Gaza provocou morte de civis".

Ao ler o que está acima, sem ler o que vem depois, um frio percorre a espinha. Fica-se pensando imediatamente que esses israelenses são mesmo uns assassinos frios e sujos, maus como pica-paus. A conclusão inevitável é que a ofensiva de alguns meses atrás não teve outro objetivo senão provocar um massacre, matar o maior número possível de velhos e crianças palestinos.

Quem ler apenas a manchete, e não o corpo de texto que a acompanha - a maioria das pessoas -, ficará com essa impressão, e sentirá vontade de aplaudir os homens-bomba palestinos. Mas basta ler a primeira frase do texto para perceber que as coisas não são tão bem-definidas assim: "Os esforços do Exército israelense para proteger seus soldados de fogo palestino na recente ofensiva militar israelense contra alvos do movimento islâmico radical Hamas, na faixa de Gaza, pode ter contribuído para mortes de civis inocentes." A frase é do General Tzika Fogel, segundo a FSP.
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Convenhamos, entre o pretérito perfeito ("provocou"), que expressa certeza de um fato ocorrido no passado, e o "pode ter contribuído para", que expressa possibilidade (pode ou não ter ocorrido), há uma grande diferença. A manchete está claramente fora de sintonia com a primeira frase do texto. Isso dá o tom da notícia, como se vê:

"Após enfrentar a condenação mundial devido ao número elevado de mortes no conflito de janeiro --ao menos 900 delas, civis-- Israel agora está sob pressão para justificar sua conduta, depois da série de reportagens do jornal israelense "Haaretz" com relatos de veteranos do conflito sobre assassinato de civis inocentes, vandalismo, além de um bilhete que ordena ataques a equipes médicas e a campanha dos rabinos do Exército para transformar a operação em uma "guerra santa"."

Já vou falar sobre os relatos de veteranos citados. Vou me concentrar, por ora, na "denúncia" de que haveria uma ordem superior para que os soldados israelenses atacassem equipes médicas. A própria notícia informa, e quem ler o Haaretz também irá perceber, que a "prova" existente desse crime de guerra é um bilhete encontrado numa casa palestina após o conflito. Isso mesmo: um bilhete, escrito em hebraico, segundo o qual os soldados de Israel deveriam mirar intencionalmente em médicos e enfermeiras... Acredito que nem mesmo os nazistas - para usar uma comparação tão ao gosto dos inimigos de Israel, para horror de quem ainda leva a História a sério - foram assim tão estúpidos, a ponto de deixarem registradas, por escrito, sua intenções homicidas. "Ordem do Dia: mandar bala nas ambulâncias" - somos levados a pensar que teria sido uma das determinações do alto comando israelense a seus soldados. E tudo por quê? Porque alguém encontrou um "bilhete" que insinua isso, ora!

Provavelmente - anotem o que eu estou dizendo -, daqui a alguns meses, será revelado que o bilhete foi forjado e que foi tudo uma farsa. Mas não vai adiantar nada: a essa altura, todos já estarão convencidos de que Israel é um Estado terrorista que manda seus soldados metralharem médicos e enfermeiros, assim como bombardear sem dó escolas da ONU apinhadas de gente. É a máquina de propaganda antiisraelense em ação.

Nada mais compreensível: afinal, é Israel, e não o Hamas, que está, segundo essa máquina de propaganda, em "guerra santa" contra seus inimigos. São eles, os israelenses - é a conclusão lógica decorrente -, os verdadeiros fundamentalistas (e também os verdadeiros terroristas). Quanto ao outro lado - o Hamas, o Hezbollah, o Irã -, todos sabemos, está aberto ao diálogo e à "negociação diplomática". É...

Tem mais. A mesma notícia da FSP repete a informação de que, segundo depoimentos de palestinos ao jornal britânico "The Guardian", existiriam "provas concretas" de que Israel cometeu crimes de guerra, "como o uso de crianças palestinas como escudo humano."

Deixemos de lado a fonte da informação ("segundo palestinos", hummmm...) e admitamos, por um momento, que ela é correta, e que os israelenses realmente tenham copiado a tática do Hamas, usando crianças como escudos humanos. Seria necessário admitir, nesse caso, que o Hamas estaria, portanto, preocupado com a vida das crianças palestinas. Sim, porque, se os cruéis e malvados israelenses usaram criancinhas como escudos, amarrando-as, por exemplo, aos tanques ou enfileiradas na frente de patrulhas, era porque sabiam que os militantes do Hamas, diante de tao covarde chantagem, iriam hesitar antes de abrir fogo. Em outras palavras: o Hamas, ao contrário daquela frase de Shimon Peres, se importa com suas crianças... A pergunta que fica é: se isso é verdade, porque o Hamas usou e abusou da tática de usar os civis palestinos, inclusive crianças, como escudos humanos, de modo a que fossem mortas no fogo cruzado, levando a opinião pública do mundo inteiro a se revoltar contra Israel (no que foram, aliás, muito bem-sucedidos)? Se os terroristas não têm escrúpulos em fazer isso, por que pensariam duas vezes antes de atirar contra um pelotão israelense com crianças à frente? A tática não faria sentido.

Poucas vezes vi cinismo maior do que esse: inverter os fatos de modo a mostrar os israelenses como terroristas e assassinos de crianças, e o Hamas como vítima dessa tática covarde. Aliás, se o Hamas se preocupa tanto com a vida das crianças, por que continua a lançar indiscriminadamente foguetes contra Israel, matando inclusive crianças do outro lado? Eu não sabia que eles eram tão humanistas, a ponto de perderam a chance de matar alguns soldados israelenses para não ferir crianças...

Volto ao tal general israelense, que segundo a FSP teria admitido excessos por parte dos seus comandados. De acordo com o jornal, ele descreveu como de praxe "considerar como potencial guerrilheiro do Hamas qualquer um que desobedecesse às ordens dos militares para deixar a zona de combate." A meu ver, um procedimento militar padrão em qualquer exército do mundo, numa zona urbana conflagrada: se o exército avisa que está entrando numa determinada área para caçar terroristas, e dá ordens à população civil para que deixem o local, avisando que quem não o fizer dentro de um determinado prazo será considerado um potencial inimigo, isso significa qualquer coisa, menos uma ação militar indiscriminada contra civis. Pode-se dizer muita coisa sobre a ofensiva israelense em Gaza, menos que foi um "genocídio", como cansei de ler na imprensa. O general afirmou ainda o seguinte: "os soldados israelenses ainda deveriam refletir antes de atirar e ter uma visão "razoável" de que a pessoa diante deles seria uma ameaça". Um verdadeiro massacre, não é mesmo?

O general acrescentou: "Se você quer saber se eu acho que ao fazê-lo matamos inocentes, a resposta é inequivocamente sim". Isso porque "Seria muito desonesto da minha parte se eu lhe dissesse que isso era impossível", disse ele à agência de notícias Reuters. A essa altura, o militante anti-Israel deve estar exultando: "Viram só? O próprio general reconheceu que morreram inocentes. Isso prova que a ofensiva israelense foi ilegal e um crime de guerra" etc.

Tem certeza? Prossegue o general:
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"Mas, se houve tais incidentes, eles foram excepcionais. Não era o clima geral nem a política [oficial]."
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E ainda:

"A lista de prioridades dos soldados israelenses [...] é primeiro levar os soldados seguros de volta para casa. Segundo, estamos determinados a ganhar. Terceiro, não somos assassinos. Nós não podemos criar uma situação na qual lutaremos sem princípios".
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A lista de prioridades do exército israelense é idêntica a de qualquer outro exército, de qualquer país. Já a lista de prioridades do Hamas, sabemos bem qual é. E ela não inclui nem a primeira ("levar os soldados seguros de volta para casa"), nem a terceira ("não somos assassinos"). Seu único princípio? Destruir Israel.
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Falando sobre qual será a reação do Exército de Israel daqui para a frente, disse o general Fogel: "Se tivermos um testemunho que mostra muito claramente que alguém se comportou de maneira inadequada e não fez a coisa certa, eu não tenho dúvidas de que haverá procedimentos legais".
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Ainda a notícia:

"O chefe das Forças Armadas de Israel, tenente-general Gabi Ashkenazi, também prometeu nesta segunda-feira (23) responsabilizar os soldados por qualquer ação anti-ética."

Trocando em miúdos: as autoridades militares israelenses vêm a público reconhecer a possibilidade de que seus subordinados tenham cometido abusos e se comprometem a investigá-los e a punir os responsáveis. Pergunto: quando veremos os líderes do Hamas fazerem o mesmo? Nunca!
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Não sei se, durante a ofensiva militar contra o Hamas em Gaza, os soldados israelenses cometeram excessos e mataram civis inocentes. Também não sei se, aqui e ali, algum deles perdeu o controle e, no calor da batalha, cruzou a linha que separa homens de feras. Acredito que sim, pois essa é uma possibilidade que aflige qualquer exército, em qualquer guerra. Só quem já esteve numa situação de combate, ou é suficientemente honesto para admitir que se trata de uma situação-limite, sabe que a probabilidade de atingir civis, por maiores que sejam os cuidados para que isso não ocorra, é uma constante, sobretudo se a zona de guerra é uma região densamente povoada e o inimigo não tem escrúpulos em usar a população como escudos humanos. Nessas circunstâncias, a expressão "crime de guerra" é algo até difícil de definir. É triste e doloroso, mas é uma realidade. Sei apenas que a morte deliberada de civis, se de fato ocorreu, está longe de ser uma política oficial israelense - ao contrário do Hamas, cuja política para Israel consiste em simplesmente tentar exterminar toda sua população. Sei também que, caso tenha havido abusos da parte de Israel, estes serão - na verdade, já estão sendo - investigados, e serão punidos. Diferentemente dos crimes de seus inimigos do Hamas, que são não investigados ou condenados, mas louvados por seus perpetradores. Para estes, as expressões "efeito colateral" ou "crime de guerra" não existem.

Há sessenta anos, Israel luta contra inimigos que não têm qualquer escrúpulo em usar o terrorismo para destruí-lo e exterminar sua população. E tem conseguido sobreviver graças a sua tenacidade, de forma quase isolada, contra a opinião de praticamente a unanimidade da opinião pública mundial. Nesse caminho, tem enfrentado não poucas calúnias e tentativas de manipulação por parte de grande parte da mídia, tanto árabe quanto ocidental, que fecha os olhos ou justifica descaradamente o terrorismo de grupos como o Hamas e o Hezbollah. E tem conseguido isso, buscando poupar a população civil palestina de maiores danos no fogo cruzado contra seus inimigos, muitas vezes ao custo da própria segurança, e embora nem sempre isso seja possível. E isso tudo sendo - na verdade, porque é - a única democracia do Oriente Médio.
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A capacidade da máquina de propaganda anti-Israel de distorcer os fatos e inverter a realidade, apresentando agressores como vítimas e vice-versa, é realmente infinita. Assim como infinita é a propensão de muitas pessoas a tomar como verdade qualquer coisa de ruim sobre Israel, colocando-se automaticamente do lado dos que querem varrê-lo do mapa, ou então, declarando-se candidamente neutros na questão, como se fosse possível ser imparcial diante de quem se defende e de quem quer reeditar o Holocausto. Ao contrário dessas pessoas, eu acredito que é legítimo se proteger de quem quer lhe despachar para o túmulo, e que não há neutralidade possível entre o pescoço e a forca. É por isso que defendo Israel.

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Gustavo,

Tenho lido o seu blog constantemente e aprendido um pouco sobre a questão Palestino-Israelense. Estava horrorizado perante as ações do Hamas e toda a barbárie terrorista. Fiquei tão interessado no assunto que resolvi pesquisar mais. Eis que me deparo com um artigo interessante do senhor Norman Finkelstein, reproduzido parcialmente abaixo:

“Os registros existem e são muito claros. Qualquer pessoa encontra na Internet, na página do governo de Israel e, também, na página do seu ministério das Relações Exteriores. Israel desrespeitou o cessar-fogo, invadiu Gaza e matou seis ou sete (há controvérsias quanto ao número de assassinados, não quanto ao crime de assassinato) militantes palestinos, dia 4/11/2008. Depois, o Hamas respondeu ou, como se lê nas páginas do governo de Israel, ‘o Hamas retaliou contra Israel e lançou mísseis’.
Quanto aos motivos, os documentos oficiais também são claros. O jornal Haaretz já informou que Barak, ministro da Defesa de Israel, começou a planejar o massacre de Gaza muito antes.
Quanto às principais razões do massacre, acho, há duas. Número um: restaurar o que Israel chama de ‘capacidade de contenção do exército’, o que, em linguagem de leigo, significa a capacidade de Israel para semear pânico e morte em toda a região e submete-la mediante a pressão das armas, da chantagem, do medo.
A segunda razão pela qual Israel atacou Gaza é culpa do Hamas: o Hamas começou a dar sinais muito claros de que deseja construir um novo acordo diplomático a respeito das fronteiras demarcadas desde junho de 1967 e jamais respeitadas por Israel. Em outras palavras, Hamas sinalizou que está interessado em fazer respeitar exatamente os mesmos termos e conceitos que toda a comunidade internacional respeita e que, em vez de resolver os problemas a canhão e com campanhas de mentiras por jornais e televisão, estaria interessado em construir um acordo diplomático”.

O artigo continua, mas creio já ter posto uma boa parte, para demonstrar uma opinião (baseada em fatos) bem diferente da tua, o que me fez colocar em dúvida boa parte do que você vem dizendo. Afinal, descobri que o Hamas foi eleito. Sim, eleito! Isso muda tudo. Há democracia entre os palestinos. Não são um bando de fanáticos terroristas como você vem dizendo. Depois também descobri que Israel promovia e, depois que Hamas foi eleito, aumentou ainda mais o bloqueio econômico aos palestinos. Isto é grave! E por último, descobri que Israel insatisfeito com a vitória democrática do Hamas, vem tentando derrubar este governo. Como explicar estes fatos???

Anônimo disse...

Primeiro Hugo Monteiro,
Coloque a fonte de onde você retirou o artigo.
Depois, aqui mesmo no blog já foi exposto todas as propostas israelenses de acordos territorias. Muitas delas cediam até 90% do territorio ocupado, creio que esta parte voce nao leu.
Terceiro, o governo que hoje todos consideram "do mal" (Hitler, se lembra?) também tinha aprovaçao popular, esqueceu? Voce queria que Hitler ainda estivesse no poder simplesmente porque foi eleito pelo povo?? Desculpa, mas vc me parece meio inocente, ou tolo mesmo, por acreditar que o Hamas é terrorista simplesmente porque tem motivos "sinceros" para tal.
Acho que voce nao leu o blog suficientemente. E se leu, nao compreendeu direito.Fico triste de voce pensar ainda que o Hamas tenha legitimidade para fazer o que faz. E ainda trazer artigos....
Essas coisas de inocentes úteis nao deveriam me deprimir, mas deprimem.....
Ná.

Anônimo disse...

A pedidos do anônimo:

http://www.counterpunch.org/finkelstein01132009.html