quinta-feira, novembro 25, 2010

O DIA EM QUE LULA FOI APRESENTADO A UM FANTASMA


"Vou trabalhar para fortalecer a esquerda no Brasil", respondeu Lula a um jornalista que perguntara sobre o que faria depois de deixar o que um dia foi a Presidência da República e que, sob os oito anos do mandarinato lulo-petista, virou uma filial da CUT e do PT. Lula pretende criar um instituto, nos mesmos moldes do de seu alter-ego FHC, no qual irá assinar artigos e trabalhar, como ele diz, para fortalecer a hegemonia esquerdista no Brasil.

Na mesma entrevista, o exterminador da gramática e maior coronel da Historia do Brasil, que recentemente emplacou um poste para governar nominalmente enquanto ele se refestela por trás (no bom sentido... aliás, no mau sentido mesmo), lembrou que Leonel Brizola, o inesquecível maluquete ex-governador do RJ - basta olhar para o narcotráfico nas favelas do Rio para lembrar do caudilho dos pampas - ressentia-se porque ele, Lula, jamais tinha ido visitar o túmulo de Getúlio Vargas em São Borja (RS).

Getúlio, como quem conhece um pouco de História sabe, era o ídolo-pai-deus de Brizola, que se considerava seu seguidor e sucessor político. Um belo dia Lula acabou aceitando o convite de seu compadre, falecido em 2004, para visitar o túmulo do pai dos pobres. Chegando ao cemitério, ele ficou surpreendido ao ver Brizola conversando por vários minutos com a lápide. Em seguida, Brizola disse:

- Oi Getúlio, este é o Lula, um operário que nós vamos apoiar. Lula, este é o Getúlio.

Não se sabe exatamente o tipo de reação que Lula teve ao ver Brizola conversando com um defunto (deve ter dito: “Oi, prazer”). Posso dizer apenas que reação eu teria: ligaria imediatamente para um hospício e chamaria uma ambulância para internar o sujeito. Não sem antes tomar o cuidado de me afastar desse louco perigoso, aplicando-lhe um forte calmante e metendo-lhe numa camisa de força.

O esquerdismo brasileiro, que Lula se propõe a fortalecer, não é mais do que isso: um culto nostálgico, marcado pela debilidade psicológica e pela necrofilia. Algo que só existe devido à paranóia e à mistificação, como diria Monteiro Lobato (aliás, a última vítima da censura da patrulha politicamente correta, que enxergou "racismo" na obra do criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo...). Uma questão, enfim, de (in)sanidade mental.

O curioso é que ainda há quem pense que Lula não é de esquerda, e que seu governo, que contou com o MST e com tentativas totalitárias como o PNDH-3, sem falar nas relações com as FARC e com o Foro de São Paulo, não foi esquerdista o suficiente... Desnecessário dizer que quem pensa assim, claro, geralmente é gente de esquerda.

Lula quer fortalecer a esquerda brasileira. Eu quero que ela se dane. Ou que, pelo menos, seja chamada à responsabilidade. A esquerda, Lula, o PT, o MST, Fidel Castro, Hugo Chávez, Marilena Chauí e os fantasmas de Brizola e de Getúlio.

De agora em diante, sempre que ouvir alguem repetindo o velho trololó esquerdista, vou me lembrar das palavras de Brizola:

- Oi Getúlio, este é o Lula. Lula, este é o Getúlio.

2 comentários:

Comandante disse...

O que você pensa da atuação da polícia no Rio de Janeiro contra os traficantes? Suponho que você deva concordar totalmente, já que a premissa é a mesma que você alega no caso israelense: Atacar onde for preciso, mesmo que haja inocentes!

Paulo disse...

Caro,

Todo governo (assim como seu governante) tem coisas boas e outras ruins. O que eu acho inacreditável nesse blog é que dentre tantas coisas boas que o governo Lula nos proporcionou você só consiga falar das ruins. Se você oculta as coisas boas acaba por também faltar com a verdade.

Outra coisa, o Lula não é de esquerda há muito tempo. Ele está mais que vinculado com as políticas neoliberais de direita.