quarta-feira, novembro 09, 2011

OS MIMADINHOS DESOCUPADOS

Exemplo de "arte revolucionária" encontrada nas paredes da reitoria da USP: mimadinhos esquerdopatas e delinquentes fazem estudantes reféns de suas ideologias falidas e totalitárias. Democracia neles!


"Violência na USP", é a manchete de vários jornais de hoje, após a PM paulista ter desalojado um grupo que ocupava a reitoria da veneranda universidade. "Estudantes presos", berram em uníssono os meios de comunicação. Os 73 que foram levados de ônibus para a delegacia aproveitam cada momento de exposição na imprensa para denunciar maus-tratos por parte dos policiais. Os pais de alguns deles, assim como alguns jornalistas, vão na onda e botam a boca no mundo contra essa violência etc. e tal. Houve mesmo quem visse na coisa um quê de Ibiúna-1968.

É verdade que houve um ato de violência no campus da USP. Um, não: vários. Nenhum deles foi cometido pela PM.

A primeira violência ocorreu quando um bando de meliantes tentou impedir a prisão de três colegas apanhados em flagrante fumando maconha no campus, ferindo vários policiais e danificando viaturas da PM a pedradas. Uma dupla violência: contra a lei e contra quem é pago pelo Estado para defendê-la.

A segunda violência deu-se quando, logo em seguida, uma turba de delinquentes e arruaceiros, encapuzados e disfarçados de estudantes, resolveu invadir o prédio da administração da FFLCH, transformando-a em QG para berrar slogans esquerdóides de grupelhos sem representatividade no corpo estudantil. Uma violência contra o patrimônio público e contra a racionalidade.

A terceira violência aconteceu quando esses mesmos militontos desrespeitaram a decisão da maioria esmagadora dos estudantes da USP – que têm mais o que fazer na vida e preferem estudar a queimar fumo –, decisão esta manifestada em assembléia, e resolveram invadir tambem o prédio da reitoria, decretando a "revolução". Uma violência contra a democracia (e contra o bom senso).

Finalmente, uma última violência: tentaram transformar a maior universidade brasileira num soviete onde filhinhos-de-papai mimados e com roupas de grife dão vazão a seus delírios esquerdopatas juvenis, impedindo o funcionamento da instituição e o acesso de seus 89 mil estudantes aos serviços da universidade. Uma violência contra a inteligência e o conhecimento.

Se um morador da periferia for apanhado fumando maconha, ele será preso e fichado pela polícia. Se seus amigos resolverem tentar impedir a polícia de fazer seu trabalho e resgatá-lo na marra, vão levar bordoada. Se, além disso, decidirem invadir um prédio publico – digamos, uma escola –, impedindo os alunos de estudar e os professores de darem aula, agredindo jornalistas e exigindo a saída da PM da area, serão considerados, no mínimo, baderneiros e cúmplices do crime de narcotráfico. Assim é no estado democrático de direito, onde a lei vale para todos, sem distinção de cor, raça, ideologia ou conta bancária.

Os remelentos que invadiram a FFLCH e a reitoria da USP – verdadeiras caricaturas de revolucionários, que parecem saídos diretamente do filme Bananas, de Woody Allen – acham que são diferentes. Acreditam que, por terem quem os sustente – pápi, mâmi ou o Estado –, pertencem a uma categoria especial, acima dos demais mortais, e podem fazer o que bem entendem. Acham que estão, enfim, acima da lei. São elitistas, no pior sentido da palavra, e odeiam a democracia.

O que aconteceu na USP foi a desmoralização final de um "movimento" que vive de ideologias falidas e da mesada do papai e da mamãe. Há décadas, as universidades brasileiras foram sequestradas por partidos e sindicatos de esquerda que se dedicam a impor sua agenda antidemocrática à maioria dos estudantes, que tem que aceitar calada esse verdadeiro bullying ideológico. Bebês crescidos, muitos deles com mais de 30 anos, não se contentam em viver às custas do dinheiro estatal e da cumplicidade complacente de professores-militantes semi-analfabetos, que ainda acreditam que estamos no Brasil da época do AI-5, e promovem abertamente a bagunça e a desordem, em nome do sagrado direito de puxar um "beck".

Tive contato na minha época de estudante e também de professor, com esses arruaceiros e vagabundos (e, devo confessar, fui um deles durante um tempo). Mesmo participando de um grupinho sectário de ultra-esquerda, na época, 1994, 95, eu já os via como eles são: um bando de arruaceiros e vagabundos, que não estão nem aí para a educação (a começar pela própria) e só querem saber de zoeira e de fazer proselitismo barato para seus partidos. Mas, pelo menos, esses che guevaras do danoninho ainda não tinham sido estatizados: a UNE, essa inutilidade aparelhada pelo PCdoB, bancava as farras com o dinheiro surrupiado das carteirinhas de estudante.

Hoje, com os cumpanhêru no poder, a UNE virou UNEA (União Nacional dos Estudantes Amestrados), uma repartição chapa-branca dirigida por sorridentes pelegos, sempre a postos para torrar uma grana do governo em festinhas e em organizar, de vez em quando, um protesto a favor. Alguns de seus membros, meio que por inércia, meio que por burrice mesmo, ainda falam em revolução, mas estão mais para bunga-bunga com dinheiro alheio. Intolerantes ao extremo, incapazes de aceitar o pensamento discordante, vivem de intimidar os que deles discordam. E ainda vêm chorar em público, reclamando perante as câmeras da imprensa (a mesma que chamam de “golpista” e “burguesa”) que foram "torturados" pelos cruéis policiais porque, afinal de contas, foram levados de ônibus, e não no carrão do papai... O pai de um deles, membro de um grupo trotskista, chegou a acusar os policiais de terem “desaparecido” seu filho, que estava, na verdade, na casa da mamãe… É ridículo. É patético. E é triste.

Meus parabéns à PM de São Paulo, que, cumprindo ordem judicial, não se deixou intimidar pelas patrulhas ideológicas e deu uma aula de democracia a esses bebês mimados e malcriados, que confundem autonomia universitária com licença para transformer a universidade numa boca de fumo. Já que os pais desses desocupados não lhes ensinaram que é feio cabular aula e puxar um baseado, que aprendam isso com o povo fardado, ou seja: a polícia. Um pouco de borrachada democrática não lhes fará mal.

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