quarta-feira, abril 18, 2012

COMO NASCE UM ESTADISTA - UM P.S.

(Ler primeiro post anterior)

Um leitor, o João Linhares, chamou a atenção para o fato de que uma imagem que postei em meu último post, e que mostra o Apedeuta lendo ao contrário a obra-prima da literatura universal "O Aleph", do gênio literário Paulo Coelho, foi manipulada por computador. Ele está certo, e basta ver a foto com cuidado para constatar que ela é mesmo falsa. Tratou-se meramente de uma imagem ilustrativa, que nem precisaria estar lá para mostrar o abismo realmente continental que existe entre o fugitivo da escola e Abraham Lincoln (era este o objetivo do texto). 

Para me redimir desse pecado - sou mesmo obsessivo com essas coisas -, aí vão duas imagens de legitimidade comprovada, que provam como o Filho do Barrill é mesmo o Lincoln brasileiro, partilhando com este o amor aos livros e a boa escrita. Vejam e comprovem:  


Bilhete desenhado por Lula por ocasião do aniversário do sobrinho Dogival, em 7 de novembro de 1981. Notem a segurança com que o futuro presidente e estadista global colocou as letras no papel.


Bilhete manuscrito pelo Guia Genial em flagrante capturado por um fotógrafo durante reunião em Brasília, em dezembro de 2005. Nele, lê-se (com dificudade): "Tem demandas do Conselho que precisa ser discutido" (SIC). Atentem para a correção gramatical, a perfeita concordância verbal, o estilo impecável... (Fonte: blog do Augusto Nunes)
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No total, 19 palavras escritas pelo filho da mulher que nasceu analfabeta em oito anos de governo. Uma produção intelectual digna de um José Saramago ou de um Mario Vargas Llosa. Só perde, acho, para o Tiririca.

Fica aqui minha sugestão aos idealizadores do "museu do Lula" em S. Bernardo do Campo: os bilhetes acima poderiam constar da exposição, colocados em lugar de honra entre outros itens da memorabilia lulista.  Certamente, vão calar a boca dos criticos.

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