quinta-feira, maio 06, 2010

O HORROR, O HORROR


Augusto Nunes cravou o último prego no caixão daquilo que o governo aloprado de Lula da Silva chama, pomposamente, de política externa. Aliás, corrijo-me a mim mesmo: não foi ele quem o fez. Foi o próprio Lula, auxiliado por sua legião de puxa-sacos, que tratou de assassinar qualquer noção de decência no exterior, assim como matou a pauladas e mensalões a moralidade no plano interno.

Dentro de alguns dias, será rezada a missa de 7o dia do Itamaraty. A cerimônia será em Teerã. Os oficiantes serão Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad.

É o fim. Oremos.

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A ULTRAPASSAGEM DAS ÚLTIMAS FRONTEIRAS DA CANALHICE

Parida por stalinistas farofeiros, avalizada por um presidente ignorante também em geopolítica e executada por um chanceler poltrão, a política externa do governo brasileiro ultrapassou uma das últimas fronteiras da canalhice ao retomar a sequência de agressões a Honduras. Pronto para a viagem ao Irã, em fase de aquecimento para a tarefa de distrair aiatolás atômicos com afagos subalternos e anedotas vulgares, Lula voltou a absolver um governo infame enquanto reiterava a excomunhão de um presidente democraticamente eleito.

O bando de Mahmoud Ahmadinejad fraudou as eleições, reprimiu com ferocidade todas as manifestações de protesto e há meses vem assassinando dissidentes. O presidente Porfirio Lobo candidatou-se por um partido de oposição, foi escolhido pelo voto direto e governa um país sem presos políticos. Mas só merecerá alguma atenção do Brasil quando o ex-presidente Manuel Zelaya voltar a conspirar em Honduras. Só depois disso Lula decidirá se a pequena nação centro-americana terá o privilégio de ver estendida a mão misericordiosa da potência de araque.

O Itamaraty já não se orienta por normais morais. Não existem mais diretrizes regidas por princípios éticos. Existem manobras e jogadas urdidas por sacerdotes da esquerda psicótica, todas engolidas sem engasgos pelo chanceler sabujo. O país que se nega a reatar relações diplomáticas com Honduras é o mesmo que há seis meses festejou a abertura da embaixada na Coreia do Norte.

O governo que enxerga uma tirania em Tegucigalpa é o mesmo que protege o genocida sudanês Omar al-Bashir. O presidente que hostiliza um chefe de governo livremente escolhido pelo povo é o mesmo que chama de “irmão” o sociopata líbio Muammar Khadaffi, ou culpa presos políticos cubanos pela própria morte para inocentar a ditadura mais antiga do mundo.

Não há mais uma política externa brasileira. O Itamaraty deixou de servir aos interesses da nação. Hoje é só um braço do PT no exterior.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que tantos ataques? Lula esta em seus ultimos dias, seria medo da força do " apedeuta" ?, ou receio de que a semente que ele plantou frutifique... semente esta de uma nação mais justa e democratica.

A direita mostra sinais de desespero.