Faz algum tempo resolvi adicionar uma lista de seguidores em meu blog. Algumas pessoas - quase todas, por mim totalmente desconhecidas - se inscreveram, e seus nomes desde então constam na lista. Na última vez que vi, contei 56 delas.
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Não faço propaganda do blog, de modo que o fato de ter 56 seguidores de certa forma me surpreende. Mesmo assim, um leitor que se sentiu ofendido por algo que escrevi, na falta de algo mais sólido para refutar o que eu disse, acreditou ter achado um argumento infalível para me desmoralizar: "Nossa, você só tem isso de seguidores?" (eram menos na época). Como se houvesse alguma relação entre a quantidade de gente na lista e a veracidade ou legitimidade do que eu tinha escrito...
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Vivemos num mundo obcecado pela popularidade. Muito mais do que ser sábio ou inteligente, ou simplesmente sensato, é a idéia de ser "popular" o que move a imensa maioria da humanidade. É essa motivação, mais do que qualquer coisa (até mais, desconfio, do que o dinheiro), o que leva tanta gente a se lançar tão sôfrega e desesperadamente em busca da "fama". Basta dar uma rápida olhada na internet para ver a quantidade de gente competindo para ser o "mais popular" - o que significa, no caso, ter mais seguidores no Twitter ou no Facebook.
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Considero tudo isso uma grande besteira. Como qualquer pessoa que se der ao trabalho de ler um texto meu poderá facilmente perceber, não dou a mínima para o que pensa a multidão. Meu critério para averiguar a verdade ou falsidade de um argumento é outro. Não escrevo para conseguir a aprovação de quem quer que seja, nem para ter seguidores. Não sou líder de seita, nem estou em busca de um emprego público, nem tenho qualquer compromisso além daquele com minha própria consciência. Também não sofro de carência afetiva - meus pais podem ficar tranqüilos, pois não correm o risco de ser processados por "abandono afetivo", essa nova moda jurídica (aliás, uma estupidez sem tamanho). Tampouco me inscrevi para um concurso de popularidade.
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Além disso, para ser popular é preciso seguir algumas regras básicas, que não estou disposto a obedecer. A primeira delas é dizer apenas o que a platéia quer ouvir. Principalmente, jamais ter idéias próprias. Se tiver alguma, esconda-a, guarde-a para si mesmo, como no célebre conto de Machado de Assis, Teoria do Medalhão. Enfim, siga sempre a onda e o rebanho, colocando-se sempre do lado da maioria. Acima de tudo, jamais seja um dissidente. Faça isso e você será um cara legal, popular e cheio de amigos.
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Não sou, obviamente, o primeiro nem o único a rejeitar esse caminho fácil, optando, em vez disso, por não esconder o que penso e afrontar os consensos fabricados. A ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher (1979-1990), por exemplo, foi, enquanto governou, extremamente impopular. Difícil imaginar alguém mais detestado, mais execrado, mais vilipendiado do que ela.
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Fiquei pensando nisso enquanto assistia a A Dama de Ferro ("The Iron Lady"), em que Mrs. Thatcher é interpretada de forma magistral por Meryl Streep (que, mais que merecidamente, levou o Oscar de melhor atriz este ano). Thatcher era um poço de antipatia e arrogância. Pouquíssimas pessoas, mesmo seus colaboradores mais próximos, podem ser consideradas seus amigos. E por quê? Porque ela tinha - tem - algo que falta à maioria dos políticos: princípios.
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Filha de um dono de mercearia (o que significa, pelos padrões britânicos, alguém "vindo de baixo"), e não rezando pela cartilha esquerdista (as feministas, aliás, odiavam-na: afinal, ela não saía por aí queimando sutiãs), a conservadora Thatcher teve de lutar, desde o princípio, por aquilo em que acreditava. No caso dela, idéias consideradas um anátema pelo estabishment político do Reino Unido dominado pelo receituário do Partido Trabalhista (o PT de lá), que estava arrastando o país para o abismo.
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Quando Thatcher assumiu a chefia do governo, no final dos anos 70, a Inglaterra era um país decadente, com uma economia periclitante e obsoleta, fortemente marcada pela miopia estatista que levava o governo a subsidiar minas de carvão deficitárias. Thatcher acabou com isso. Mandando ás favas os dogmas socializantes, e reconhecendo a necessidade de medidas urgentes para recuperar a economia, ela tratou de implementar o mais radical e rigoroso programa de austeridade da História do país, acabando com uma mamata de décadas. "Não existe tal coisa chamada 'sociedade'; existem indivíduos", costumava dizer. Com isso, obviamente, ela angariou uma legião de inimigos, tendo de enfrentar uma guerra declarada da esquerda e dos sindicatos, que não lhe deram um dia de trégua. O então poderoso sindicato dos mineiros, liderado pelo superpelego Arthur Scargill (uma espécie de Lula britânico dos anos 80), convocou uma greve de um ano para tentar derrubá-la. No final, Thatcher venceu, os sindicatos foram derrotados e a esquerda, desmoralizada. Graças às reformas liberais thatcheristas, o Reino Unido hoje não produz carvão, mas softwares de computador.
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Também no front externo, Thatcher deixou sua marca. O apelido de "dama de ferro", aliás, foi-lhe dado pelos dirigentes da defunta União Soviética, os quais viram nela, ao contrário de muitos líderes ocidentais, uma adversária de princípios e valores inflexíveis. Diferentemente de políticos mais simpáticos e sorridentes como o presidente dos EUA, Jimmy Carter (1977-1981), Thatcher não se deixou intimidar pela URSS, e ao lado do sucessor de Carter, o republicano conservador Ronald Reagan - outra bête-noire dos esquerdistas do mundo inteiro -, formou a dupla que enfrentou o império do mal comunista em defesa da democracia. Desnecessário dizer, mas tanto Thatcher quanto Reagan foram alvos do ódio implacável da esquerda - e são considerados, hoje, os dois líderes ocidentais mais importantes do final do século XX.
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Greves, distúrbios de rua, atentados terroristas do IRA... tudo isso a Dama de Ferro inglesa, a mulher mais odiada da Europa, enfrentou sem medo e sem recuar um milímetro. Como não hesitou um só instante em mandar as tropas britânicas expulsar os militares argentinos que, num surto patrioteiro que agora ameaça repetir a peronista Cristina Kirchner, invadiram em 1982 as ilhas Falklands/Malvinas. Devido a essa derrota humilhante imposta aos hermanos, a ditadura militar argentina chegou ao fim. Graças a Thatcher, hoje os argentinos não correm mais o risco de serem seqüestrados, torturados e assassinados pelos esquadrões da morte fascistas.
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É bom lembrar de Margaret Thatcher, principalmente no Brasil, principalmente num momento como o atual. Como indicam as reações orgásticas da esquerda tupiniquim a cada pesquisa de opinião, ser popular, no Brasil, é tudo. Os índices de popularidade do governo Dilma Rousseff, assim como ocorreu com o ex-presidente Lula, não param de subir, para delírio dos petistas, que acham que ser popular é prova de "bom governo". O fato de o general Garrastazu Médici ter sido extremamente popular é convenientemente esquecido nessa hora. (Os devotos petistas, aliás, confundem popularidade com prestígio, duas coisas bem diferentes.)
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Se Thatcher tivesse se deixado pautar pelas pesquisas de opinião, não teria feito as reformas que fez, e que modernizaram a encalacrada economia inglesa. Tampouco teria decidido retomar as Falklands, e a ditadura militar argentina provavelmente não teria acabado. Do mesmo modo, possivelmente ela não teria levado adiante uma política externa anti-soviética e anticomunista, que ajudou a apressar o fim da Guerra Fria. De fato, alguém como Thatcher não teria lugar na política brasileira. Se fosse no Brasil, país de convicções dobráveis, Thatcher, com sua fidelidade a princípios e firmeza de caráter, não teria sido eleita sequer para a Câmara de Vereadores de Catolé do Rocha.
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Se há algo que a trajetória de Thatcher demonstra, ao ser contrastada com figuras como Lula ou Dilma Rousseff, é que políticos de direita são execrados em sua época, para serem reconhecidos e admirados pela posteridade; já os de esquerda, que contam com a simpatia de setores importantes da imprensa, das artes e da intelectualidade, são louvados e endeusados quando estão no poder (ou na oposição), somente para serem duramente julgados no tribunal da História.
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Em outras palavras, há dois tipos de políticos, como há dois tipos de pessoas: os que adulam o povo e os que fazem o que se deve fazer. Os primeiros querem aplausos, pensando nas próximas eleições; os outros, querem resolver os problemas do país, pensando nas gerações futuras. É a diferença entre um demagogo e um estadista.
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O bom estadista é aquele que, entre aplicar medidas necessárias mas impopulares e o populismo que rende aplausos momentâneos mas que gera conseqüências funestas no futuro, escolhe a primeira opção. Margaret Thatcher foi uma estadista. Já os lulas, as dilmas e as cristinas kirchner, melhor nem perguntar o que são.
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Vivemos num mundo obcecado pela popularidade. Muito mais do que ser sábio ou inteligente, ou simplesmente sensato, é a idéia de ser "popular" o que move a imensa maioria da humanidade. É essa motivação, mais do que qualquer coisa (até mais, desconfio, do que o dinheiro), o que leva tanta gente a se lançar tão sôfrega e desesperadamente em busca da "fama". Basta dar uma rápida olhada na internet para ver a quantidade de gente competindo para ser o "mais popular" - o que significa, no caso, ter mais seguidores no Twitter ou no Facebook.
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Considero tudo isso uma grande besteira. Como qualquer pessoa que se der ao trabalho de ler um texto meu poderá facilmente perceber, não dou a mínima para o que pensa a multidão. Meu critério para averiguar a verdade ou falsidade de um argumento é outro. Não escrevo para conseguir a aprovação de quem quer que seja, nem para ter seguidores. Não sou líder de seita, nem estou em busca de um emprego público, nem tenho qualquer compromisso além daquele com minha própria consciência. Também não sofro de carência afetiva - meus pais podem ficar tranqüilos, pois não correm o risco de ser processados por "abandono afetivo", essa nova moda jurídica (aliás, uma estupidez sem tamanho). Tampouco me inscrevi para um concurso de popularidade.
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Além disso, para ser popular é preciso seguir algumas regras básicas, que não estou disposto a obedecer. A primeira delas é dizer apenas o que a platéia quer ouvir. Principalmente, jamais ter idéias próprias. Se tiver alguma, esconda-a, guarde-a para si mesmo, como no célebre conto de Machado de Assis, Teoria do Medalhão. Enfim, siga sempre a onda e o rebanho, colocando-se sempre do lado da maioria. Acima de tudo, jamais seja um dissidente. Faça isso e você será um cara legal, popular e cheio de amigos.
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Não sou, obviamente, o primeiro nem o único a rejeitar esse caminho fácil, optando, em vez disso, por não esconder o que penso e afrontar os consensos fabricados. A ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher (1979-1990), por exemplo, foi, enquanto governou, extremamente impopular. Difícil imaginar alguém mais detestado, mais execrado, mais vilipendiado do que ela.
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Fiquei pensando nisso enquanto assistia a A Dama de Ferro ("The Iron Lady"), em que Mrs. Thatcher é interpretada de forma magistral por Meryl Streep (que, mais que merecidamente, levou o Oscar de melhor atriz este ano). Thatcher era um poço de antipatia e arrogância. Pouquíssimas pessoas, mesmo seus colaboradores mais próximos, podem ser consideradas seus amigos. E por quê? Porque ela tinha - tem - algo que falta à maioria dos políticos: princípios.
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Filha de um dono de mercearia (o que significa, pelos padrões britânicos, alguém "vindo de baixo"), e não rezando pela cartilha esquerdista (as feministas, aliás, odiavam-na: afinal, ela não saía por aí queimando sutiãs), a conservadora Thatcher teve de lutar, desde o princípio, por aquilo em que acreditava. No caso dela, idéias consideradas um anátema pelo estabishment político do Reino Unido dominado pelo receituário do Partido Trabalhista (o PT de lá), que estava arrastando o país para o abismo.
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Quando Thatcher assumiu a chefia do governo, no final dos anos 70, a Inglaterra era um país decadente, com uma economia periclitante e obsoleta, fortemente marcada pela miopia estatista que levava o governo a subsidiar minas de carvão deficitárias. Thatcher acabou com isso. Mandando ás favas os dogmas socializantes, e reconhecendo a necessidade de medidas urgentes para recuperar a economia, ela tratou de implementar o mais radical e rigoroso programa de austeridade da História do país, acabando com uma mamata de décadas. "Não existe tal coisa chamada 'sociedade'; existem indivíduos", costumava dizer. Com isso, obviamente, ela angariou uma legião de inimigos, tendo de enfrentar uma guerra declarada da esquerda e dos sindicatos, que não lhe deram um dia de trégua. O então poderoso sindicato dos mineiros, liderado pelo superpelego Arthur Scargill (uma espécie de Lula britânico dos anos 80), convocou uma greve de um ano para tentar derrubá-la. No final, Thatcher venceu, os sindicatos foram derrotados e a esquerda, desmoralizada. Graças às reformas liberais thatcheristas, o Reino Unido hoje não produz carvão, mas softwares de computador.
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Também no front externo, Thatcher deixou sua marca. O apelido de "dama de ferro", aliás, foi-lhe dado pelos dirigentes da defunta União Soviética, os quais viram nela, ao contrário de muitos líderes ocidentais, uma adversária de princípios e valores inflexíveis. Diferentemente de políticos mais simpáticos e sorridentes como o presidente dos EUA, Jimmy Carter (1977-1981), Thatcher não se deixou intimidar pela URSS, e ao lado do sucessor de Carter, o republicano conservador Ronald Reagan - outra bête-noire dos esquerdistas do mundo inteiro -, formou a dupla que enfrentou o império do mal comunista em defesa da democracia. Desnecessário dizer, mas tanto Thatcher quanto Reagan foram alvos do ódio implacável da esquerda - e são considerados, hoje, os dois líderes ocidentais mais importantes do final do século XX.
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Greves, distúrbios de rua, atentados terroristas do IRA... tudo isso a Dama de Ferro inglesa, a mulher mais odiada da Europa, enfrentou sem medo e sem recuar um milímetro. Como não hesitou um só instante em mandar as tropas britânicas expulsar os militares argentinos que, num surto patrioteiro que agora ameaça repetir a peronista Cristina Kirchner, invadiram em 1982 as ilhas Falklands/Malvinas. Devido a essa derrota humilhante imposta aos hermanos, a ditadura militar argentina chegou ao fim. Graças a Thatcher, hoje os argentinos não correm mais o risco de serem seqüestrados, torturados e assassinados pelos esquadrões da morte fascistas.
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É bom lembrar de Margaret Thatcher, principalmente no Brasil, principalmente num momento como o atual. Como indicam as reações orgásticas da esquerda tupiniquim a cada pesquisa de opinião, ser popular, no Brasil, é tudo. Os índices de popularidade do governo Dilma Rousseff, assim como ocorreu com o ex-presidente Lula, não param de subir, para delírio dos petistas, que acham que ser popular é prova de "bom governo". O fato de o general Garrastazu Médici ter sido extremamente popular é convenientemente esquecido nessa hora. (Os devotos petistas, aliás, confundem popularidade com prestígio, duas coisas bem diferentes.)
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Se Thatcher tivesse se deixado pautar pelas pesquisas de opinião, não teria feito as reformas que fez, e que modernizaram a encalacrada economia inglesa. Tampouco teria decidido retomar as Falklands, e a ditadura militar argentina provavelmente não teria acabado. Do mesmo modo, possivelmente ela não teria levado adiante uma política externa anti-soviética e anticomunista, que ajudou a apressar o fim da Guerra Fria. De fato, alguém como Thatcher não teria lugar na política brasileira. Se fosse no Brasil, país de convicções dobráveis, Thatcher, com sua fidelidade a princípios e firmeza de caráter, não teria sido eleita sequer para a Câmara de Vereadores de Catolé do Rocha.
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Se há algo que a trajetória de Thatcher demonstra, ao ser contrastada com figuras como Lula ou Dilma Rousseff, é que políticos de direita são execrados em sua época, para serem reconhecidos e admirados pela posteridade; já os de esquerda, que contam com a simpatia de setores importantes da imprensa, das artes e da intelectualidade, são louvados e endeusados quando estão no poder (ou na oposição), somente para serem duramente julgados no tribunal da História.
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Em outras palavras, há dois tipos de políticos, como há dois tipos de pessoas: os que adulam o povo e os que fazem o que se deve fazer. Os primeiros querem aplausos, pensando nas próximas eleições; os outros, querem resolver os problemas do país, pensando nas gerações futuras. É a diferença entre um demagogo e um estadista.
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O bom estadista é aquele que, entre aplicar medidas necessárias mas impopulares e o populismo que rende aplausos momentâneos mas que gera conseqüências funestas no futuro, escolhe a primeira opção. Margaret Thatcher foi uma estadista. Já os lulas, as dilmas e as cristinas kirchner, melhor nem perguntar o que são.
5 comentários:
Esta errado, sao 57.
Algum pode ser desconhecidas, mas acreditam em que voc escreve.
Entre os seguidores vi a Jurema, outra blogueira de "grito".
Alem de pouco seguidores, aquele que importa é o que se escreve.
Faz tempo que seguo o blog, com Google Reader, mas hoje me liguei como seguidor.
Talvez o mu portugues nao seja muito bom, mas tenho crteza que vai entender mesmo.
Giancarlo
http://ilmosta.blogspot.com
CREIO QUE VC NÃO TENHA ME CONTADO GRACIAS- BLOG PAIS DAS MARAVILHAS
O SR É MUITO LIDO E MUITO RESPEITADO
UMA PENA QUE NÃO ME RESPONDA - MAS FAZER O Q?
Sei que você não considera Fernando Henrique de direita mas respeitando as proporções, Fernando Henrique deixou o cargo com a menor popularidade da historia, devido a algumas atitudes que teve que tomar para impulsionar a economia, e hoje o PT colhe os louros da fama.
Para ficar em apenas uma medida, responsabilidade fiscal, gastar menos do que arrecada por exemplo é do governo dele, certo ?
Artur Lima.
Artur, não sou eu que não considera FHC de direira - é ele mesmo que faz questão de frisar sua filiação ideológica esquerdista herdeira do marxismo (social-democrata). Se sua intenção é comparar FHC com Margaret Thatcher, não dá para comparar: FHC foi bastante popular no primeiro mandato (tanto que foi reeleito no 1o turno); o problema foi o segundo mandato, 1999-2002, quando ele teve o azar de enfrentar a crise mundial - daí a impopularidade. Além disso, os tucanos nunca levaram até o fim as reformas que foram obrigados pelas circunstâncias a fazer, como as privatizações etc. Faltou a FHC e ao PSDB (até porque são de esquerda) a coragem e a convicção necessárias para abrir a economia (tanto que, em vez de reivindicar e defender as reformas, têm até vergonha delsas, como se vê em toda eleição). Mas vc está certo quando lembra que o PT colhe os louros pelas medidas do governo FHC, como a lei de responsabilidade fiscal - a qual os petistas se opuseram demagogicamente, como tudo o mais de que hoje se beneficiam,
Grande Gustavo , na minha opinião vc poderia estar escrevendo em algum jornal ou revista, é um muito inteligente e articulado, acho que falta pessoas como o senhor na mídia.
Outra coisa, o sr tem acompanhado discussão entre Olavo de Carvalho e Rodrigo Constantino?
Abraços
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