sábado, outubro 29, 2011

A "REVOLUÇÃO MACONHISTA" EM AÇÃO NA USP

Eis o naipe dos invasores do prédio da administração da FFLCH da USP. Notem a faixa ao lado...


Na última quinta-feira, uma turba de baderneiros e delinquentes, militontos de grupelhos de extrema-esquerda associados ao narcotráfico, atacou a PM com paus e pedras no campus da USP, a maior universidade brasileira. Motivo: os policiais tinham acabado de deter três colegas apanhados em pleno ato de queimar um baseado. Em seguida, os vagabundos invadiram o prédio da FFLCH, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, queimaram bandeiras - do Brasil e do estado de São Paulo - e estenderam cartazes pedindo a saída do reitor e da PM do campus. Uma das faixas dizia que os policiais não eram "trabaliadores" (sic), mas o "braço armados (sic) dos exploradores"...

Os delinquentes - que parte da imprensa, sei lá por quê, insiste em chamar de "estudantes" ou de "manifestantes" - acreditam que fumar maconha é parte do currículo acadêmico. Mais: que é um ato libertário e revolucionário, blá blá blá. Naturalmente, eles vêem a PM ccomo a vêem os delinquentes, e se queixam da "opressão" de que seriam vítimas: ou seja, do fato de não poderem acender um cigarrinho de artista sem ter que prestar contas à Lei por isso.

Desde maio, quando um estudante foi assassinado a tiros numa tentativa de assalto dentro do campus, há um acordo entre a reitoria da USP e a PM que concede a esta o direito - na verdade, o dever - de zelar pela segurança no local. Os "estudantes" que agora ocupam a FFLCH não levantaram um giz contra a morte brutal do colega, mas se encheram de fervor revolucionário contra a prisão de três maconheiros nas imediações das salas de aula. Ou seja: matar estudantes para roubar-lhes a carteira, pode; combater o narcotráfico e o consumo de drogas, não. É a revolução maconhista-estudantil em ação.

É inacreditável.

Um bando de desocupados acha que está acima da lei, e que tem o direito de sequestrar a universidade e de impedir, pela intimidação e pela violência, estudantes de estudarem, professores de darem aula e, agora, policiais de prenderem bandidos e combaterem o narcotráfico - e isso é visto por muitos intelectuais e jornalistas (sem falar em políticos de esquerda) como algo "normal" ou, como disse um deputado petista, um "rito de passagem" (!). Rito de passagem para o quê? Só se for para a bandidagem. Aliás, como mostram as fotos, até o visual dos narcotraficantes dos morros cariocas e da periferia os "estudantes" estão imitando. Mas há quem ache lindo jovens (ou nem tão jovens assim) atacando policiais e invadindo prédios públicos pelo sagrado direito de fumar maconha.

O fato é por demais conhecido de todos, mas, por alguma razão, quase ninguém quer tocar no assunto: as universidades brasileiras, a começar pela USP, foram tomadas por um discurso vigarista, essencialmente antidemocrático, que enxerga na defesa da Lei e da Ordem um sinal de "reacionarismo", e na agitação política - que inclui o consumo de drogas ilícitas - um gesto de rebeldia juvenil. Por trás disso estão grupelhos de extrema-esquerda que não têm absolutamente nada a ver com os interesses dos estudantes e dos professores, e que só usam as universidades como locais de agitação política para a divulgação de suas ideologias totalitárias. O mais paradoxal de tudo: geralmente, com slogans "em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade". Fascistas de esquerda, seu compromisso com a educação é nulo. Agora, mostram-se na prática aliados do narcotráfico contra a polícia, que num estado de direito é a democracia fardada. É a aliança narcótico-estudantil...

A zorra na USP reflete essa situação de indigência e de anarquia. Obviamente, a maioria dos estudantes não tem nada a ver nem se sente representada por esses maloqueiros. Estudantes de verdade não têm tempo para esse tipo de besteira: estão ocupados estudando e, em muitos casos, também trabalhando. Os revolucionários do toddyinho e dos sucrilhos que tomaram de assalto a FFLCH e querem ver a PM fora do campus não têm essas preocupações burguesas: não estudam nem trabalham, sendo sustentados por papai e mamãe. Estão lá para agitar, fazer proselitismo barato, jogar pedras na polícia - e fumar maconha.

Não por acaso, a "descriminalização da maconha", como um passo para a liberação total de qualquer substância ilícita, já constitui uma das principais bandeiras da esquerda no Brasil. Trata-se de um pretexto para fazer a "revolução", mediante a afronta à Lei e ao Estado de Direito Democrático. E nada mais do que isso. Aí estão os acontecimentos na USP para provar.

Na verdade, a maconha é a droga mais leve traficada e consumida no campus da USP. Nem de longe se compara ao efeito deletério da vulgata marxistóide e do anticapitalismo primário que passam, naquela e em quase todas as universidades do país, por "ciências humanas". Já escrevi sobre isso: as universidades públicas brasileiras, por força de décadas de hegemonia ideológica esquerdista, há muito deixaram de ser centros produtores de conhecimento e viraram verdadeiras madraçais, onde os talibãs do PCO e do PSTU deitam e rolam, muitas vezes incentivados por professores-militantes mais interessados em fazer política partidária do que em lecionar. E tudo isso estimulados por uma mitologia idiota de "rebeldia estudantil", cultivada por gente que, de tanto fumar Marx e Gramsci, acredita que ainda estamos em 1968 e que estudantes - ainda que sejam estudantes profissionais, que não estudam - são a nova classe revolucionária.

Já passou da hora de enquadrar esses filhinhos-de-papai arruaceiros e irresponsáveis. Que alguém lhes ensine, além de Português, que a Lei também é para eles e que as universidades são locais de cultura e conhecimento, e não de farra. É preciso ensinar-lhes a viver numa sociedade democrática. E, numa democracia, ninguém tem uma licença especial da sociedade para delinquir. Se os pais desses energúmenos não o fizeram, que seja a polícia, então, a lhes dar umas boas palmadas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Concordo com teu texto Gustavo, e ainda me lembro do fato de que alguns anos atrás um estudando foi morto no " trote" da USP e historia ficou até hoje sem ser esclarecida.

GRAÇA NO PAÍS DAS MARAVILHAS disse...

PROG gUSTAVO, PERMITA-ME DIVULGAR O CONJUNTO DESTES 4 VÍDEOS QUE EXPLICAM COM CLAREZA E SIMPLICIDADE A TOMADA DO PODER PELA ESQUERDA

Yuri é um ex-agente da KGB e, fala sobre como é o processo de subversão em um país. Entenda como o mundo está infiltrado de destruidores da paz, contando com o apoio do próprio povo !!!
Qualquer semelhança com o que acontece em "certos países".... não é mera coincidência !!!
Brilhante a conclusão no final da palestra, sobre religião e subversão !!!! Vale a pena ver ... até o fim.

http://www.youtube.com/watch?v=GAPbfjXJNUc


http://www.youtube.com/watch?v=j4PFS3XvKCg&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=oI3jhyxq6F8&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=OAv9DODnGFc&feature=related

Júlio César disse...

Concordo totalmente com a sua opinião ao fato! Estudante luta por melhorias educacionais e não por uma liberdade bucéfala na utilização de drogas. A mídia deveria dar ênfase ao assunto e mostrar o quanto as Universidades estão deixando de ser um local do "saber". A Policia agiu dentro da legalidade e se tal exemplo policial fosse feito em outras universidades do Brasil, esses escroques de “alunos narcotraficantes” seriam exclusos da sociedade.