quarta-feira, julho 14, 2010

OS "HUMANISTAS" ATACAM DE NOVO. AGORA, COM O APOIO DE UM GRANDE DEMOCRATA...


Lockerbie, 1988: Kadafi passou por aqui...
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Vocês todos viram, há cerca de um mês, o escarcéu que foi o caso do "ataque" israelense a um "comboio humanitário" de uma "ONG" turca que tentava furar o bloqueio à Faixa de Gaza. Fiz parte da minoria de chatos do contra que destoaram da manada, a qual, antes mesmo de saber o que realmente tinha ocorrido, condenou Israel. Em vez disso, aferrei-me aos fatos e mostrei o caráter farsesco da coisa, apontando para o que os videos mostraram e todos pareceram querer ignorar: que os soldados israelenses que interceptaram o navio foram agredidos e quase linchados, e reagiram em legítima defesa. Mais que isso: mostrei que o episódio todo foi uma provocação anti-Israel (infelizmente, bem-sucedida) armada por uma organização com laços inegáveis com o Hamas. Mostrei inclusive fotos que provam a ligação desses últimos com a tal "flotilha da liberdade" (sic).

Pois não é que os inimigos de Israel e da humanidade não desistiram de aprontar mais uma presepada? Pois não é que estão preparando mais outra farsa gigantesca?

"Novo comboio de ajuda humanitária se dirige a Gaza", leio nos jornais. E já antevejo os protestos internacionais, caso Israel intercepte os navios, como provavelmente o fará. Muito bem. De que "comboio humanitário" se está falando? De uma nova flotilha, desta vez organizada por uma "ONG" comandada por ninguém mais, ninguém menos do que (prepare-se leitor!)... o filho de Muamar Kadafi!!! O nome do troço é "Sociedade Kadafi para Caridade e Desenvolvimento", ou algo parecido.

Para quem anda com a memória curta, faço questão de lembrar: Muamar Kadafi (ou Gadaffi, como às vezes é grafado) é o humanista ditador da Líbia desde 1969. Como tal, ele tem uma extensa folha corrida de relevantes serviços prestados às causas mais justas e nobres. Nos anos 70 e 80, Kadafi (ou Gadaffi) ficou mundialmente famoso pela missão humanitária de patrocinar praticamente todos os grupos terroristas importantes. Muito antes de Mahmoud Ahmadinejad, ele já repetia a ladainha de que era preciso "varrer Israel do mapa", e trabalhou intensamente nesse sentido. Em 1988, ele alcançou o ápice do humanitarismo, credenciando-se ao papel de sucessor de Madre Teresa de Calcutá, ao patrocinar a explosão, em pleno ar, de um avião lotado de passageiros em Lockerbie, na Escócia. Morreram 270 pessoas. Os autores desse ato de puro amor à humanidade foram recebidos com festa em Tripoli, capital da Líbia. Como se vê, trata-se de um anjo de cordura, uma boa alma. Pois agora Kadafi/Gadaffi se junta à nau dos "humanistas" anti-Israel, criando sua própria "flotilha da liberdade".

Aí está, senhores. É esse tipo de gente que organiza "comboios humanitários" e arma provocações am alto-mar para criar uma onda mundial de propaganda anti-Israel. É esse tipo de canalha que consegue manipular a opinião pública contra a única democracia do Oriente Médio, apresentando um país que luta há décadas para se defender como o lado agressor, e os que lutam para destrui-lo como vítimas inocentes.

No auge do furor anti-israelense, há um mês, tentei chamar a atenção de algumas pessoas para fatos como esse. Fiquei falando sozinho. Pior: fui tachado de troglodita e de reacionário, um inimigo da humanidade. Vi pessoas que pouco tempo antes estavam indignadas com o apoio brasileiro ao regime iraniano de Ahmadinejad ou com a recusa de Lula em visitar o túmulo de Theodor Herzl em Israel se encherem de revolta contra o "crime cruel" dos israelenses. Só posso atribuir esse tipo de reação a uma lavagem cerebral, a uma hipnose coletiva. Ou a uma propensão irresistível a ser inocente útil de terroristas.
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E antes que digam: não, não sou a favor, em princípio, do bloqueio a Gaza, assim como não sou a favor, em princípio, de muros e grades. Mas tampouco sou a favor do terrorismo. E Gaza é controlada por um grupo terrorista que não reconhece o direito de Israel existir e quer promover um genocídio. É por esse motivo que existe o bloqueio. Reconheça-se Israel, elimine-se o terrorismo, e garanto: o bloqueio virá abaixo em dois tempos. Simples assim. Do mesmo modo, reconheçam o direito de Israel à existência e abandonem a violência, e vocês, árabes e palestinos, terão toda a terra que quiserem. Você, que acha que os culpados de tudo são os israelenses, e que eles são maus como pica-paus, conhece outra solução? Israel já deu mostras suficientes de que está disposto a viver em paz com seus vizinhos, trocando terra por paz. E os inimigos de Israel, quando farão o mesmo, trocando paz por terra?
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A julgar pelas constantes provocações a Israel por parte de "ONGs" de "pacifistas" vinculadas ao terrorismo islamita, e como eles conseguem enganar a muitos, esse dia parece distante, infelizmente. Primeiro, foi o comboio humanitário dos amigos do Hamas. Agora, é o do filho de Kadafi. O que virá a seguir? O comboio humanitário da Al-Qaeda?

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