Faço questão de repetir, para que não haja qualquer dúvida: não tenho absolutamente nada contra gays, lésbicas, travestis, transgêneros ou seja lá o nome com que se apresentem. Acho - e quero deixar isso bem claro -, que cada um tem o direito de levar a vida como quiser. O que fazem debaixo dos lençóis, francamente, não me interessa nem um pouco. A vida é sua, irmão, faça com ela o que bem entender. Também nada me espanta. Para mim, não faz qualquer diferença se o sujeito gosta de mulher ou se é apaixonado por um pé de mandacaru. Considero mesmo algo plenamente normal, é assim desde que o mundo é mundo, e sempre será. Não tenho nada a dizer sobre isso, nem contra nem a favor. Simplesmente não é da minha conta e ponto final.
É exatamente por acreditar que a sexualidade é um assunto privado, que diz respeito unicamente às pessoas envolvidas, que não posso aceitar que o Estado passe a ditar regras a respeito. É precisamente por achar que se trata de uma questão de foro íntimo que não posso ficar calado diante do avanço da ideologia gayzista, hoje o movimento político mais poderoso no Brasil, ao lado do maconhista e do racialista - e, ouso dizer, o mais nocivo à tolerância e à democracia.
Como disse antes, a opção sexual de cada um, assim como a cor ou a comida preferidas, é uma questão individual, ninguém tem nada que meter a colher. Muito menos o Estado deve se imiscuir na vida privada dos indivíduos. Quando isso acontece, então deixa de ser um assunto particular - a coisa passa a me dizer respeito, como a qualquer cidadão.
Passa a ser da minha conta quando o governo começa a distribuir um kit-gay nas escolas, que ensina a crianças de 11 anos de idade a beleza do homossexualismo. Quem disse que o Estado deve ter alguma palavra a dizer sobre o assunto? Ainda mais para crianças, que estão ainda em formação e não têm o discernimento necessário para fazer uma escolha consciente sobre o que quer que seja?
Passa a ser da minha conta quando a prefeitura da maior cidade do País gasta dinheiro público para distribuir gel lubrificante a manifestantes seminus numa parada gay - é para isso que servem os impostos?
Passa a ser da minha conta quando um lobby poderosíssimo usa os meios de comunicação e até telenovelas como palanque para enfiar goela abaixo da sociedade um projeto de lei que, se aprovado, irá criar uma casta de privilegiados, acima dos demais mortais - pior: criminalizando qualquer ponto de vista que não for do agrado desses seres super-sensíveis e iluminados, instituindo o delito de opinião e sepultando, assim, a liberdade de expressão - e, portanto, a democracia.
Passa a ser da minha conta quando esse lobby, com os formidáveis recursos midiáticos de que dispõe, resolve forçar a barra para mentir descaradamente, exibindo falsas estatísticas que mostram como um matadouro de homossexuais o país que tem a maior parada gay do mundo, para aprovar uma lei que lhes concederá privilégios - até porque já dispõem da mesma proteção legal facultada a todos os demais cidadãos.
Passa a ser da minha conta quando o princípio da igualdade de todos perante a Lei é jogado no lixo para garantir privilégios, como o de debochar da crença alheia, ridicularizando imagens e símbolos religiosos - crime punível com cadeia pelo Código Penal.
Passa a ser da minha conta quando, cedendo à patrulha politicamente correta, a principal Corte judicial do País decide simplesmente rasgar a Constituição, reescrevendo um artigo da mesma que trata da organização da família, e que só poderia ser mudado por Emenda Constitucional, passando, assim, por cima da separação de Poderes.
Enfim, é da minha conta quando um grupo tenta impor, pela mentira e pela propaganda, sua agenda político-ideológica ao restante da sociedade. É da minha conta quando qualquer opinião divergente é imediatamente tachada como "homofóbica" (termo, aliás, que não tem qualquer sentido). É da minha conta quando tentam me amordaçar.
Até porque, se eu não puder mais falar o que penso sobre esse assunto, o que os impediria de me obrigar a adotar seu estilo de vida?
Viva a liberdade de expressão!
Viva a diversidade!
Viva a democracia!
Abaixo a censura!
Abaixo a intolerância!
Abaixo a ideologia gayzista!
3 comentários:
Conte com meu total apoio Gustavo, sempre fui um crítico de teus textos, mas devo admitir que apoio total e irrestritamente .
Defender a liberdade de expressão com o intuito explícito de expor seus preconceitos não passa de uma hipocrisia absurda de sua parte!
Ó anônimo das 08:29h;
Sei que você é gay. Só um gay falaria em "hipocrisia absurda".
Quando li isso, fiquei pensando: eis que temos então dois tipos de hipocrisia, as comuns e as absurdas, sendo que as comuns não precisam ser qualificadas; são só hipocrisia mesmo, tipo assim, impessoais, genéricas, concretas, geladas. Já uma hipocrisia absurda é quente, até meio lacrimosa, tipo assim, angustiante, dilacerante, absurda...; coisa muito pessoal, entende?
Essa "pessoalidade", pelo que tenho observado, é o que caracteriza os gays, ou pelo menos grande parte de vocês. E como não poderia deixar de ser, isso molda-lhes a percepção, distorce-lhes as avaliações que fazem do que os cerca, do que nos cerca: da realidade.
Nenhum de nós está imune a interpretar as coisas de forma descondicionada, mas a prisão perceptiva de vocês me parece realmente poderosa, talvez impossível de ser superada. E esse tipo de liberdade é a mais fundamental para a nossa condição humana. Talvez jamais a consigamos, e para vocês sua conquista é ainda mais difícil.
Então, aceite a minha solidariedade e perceba que essa história de ser gay ou não-gay não chega nem perto da nossa condição essencial, imaterial, de energia consciente imersa num universo de energia consciente. A realidade é um mistério. Não sabemos o que ela é. Se você acha que é gay, está enganado. Você é muito mais do que isso. Não precisa ver o mundo a partir de um ponto de vista, digamos, gay. Tua identidade essencial não é esta, assim como a minha também me é desconhecida. Também fazemos parte do mistério.
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