Tive a sorte (ou o azar) de nascer numa cidade e num estado onde o PT jamais chegou ao poder. Digo sorte e azar ao mesmo tempo porque, se por um lado isso me livrou de sentir na pele as "maravilhas" do "jeito petista de governar" (como o aparelhamento do Estado pelo partido e a roubalheira desenfreada "em nome dos trabalhadores"), por outro lado permitiu a eles - os petistas de lá - terem a caradura de ainda posar de “éticos” e “contra tudo isso que está aí”, repetindo o mesmíssimo discurso petista de antes do mensalão. Ofendendo a inteligência e abusando, assim, da paciência alheia.
Isso mesmo. Ainda há petistas que enchem a boca para falar de ética... e sem ruborizar.
De tanto ver esse pessoal se lamuriando após perder nas urnas, já identifiquei um padrão. E posso dizer com certeza: petista não sabe perder. Nem o que é democracia.
De tanto ver esse pessoal se lamuriando após perder nas urnas, já identifiquei um padrão. E posso dizer com certeza: petista não sabe perder. Nem o que é democracia.
Basta atentar para o seguinte (onde o partido não venceu, ou onde ainda é minoria):
- Culpam sempre a "ignorância do eleitor" (como se o único "voto consciente" fosse o dado a eles, petistas); é a velha teoria (elitista, pra variar) de que "o povo não sabe votar";
- Chamam todos – todos! – os outros candidatos de corruptos (logo quem...); é a velha ladainha do "ninguém presta, só eu" (lembram?);
- Quando não contestam a legitimidade do resultado – a única eleição válida, para eles, é a que ganham –, lamentam não terem conseguido derrotar o "poder econômico" (justo o PT, que se aliou com Maluf nessas eleicões...).
Tudo isso para não terem de reconhecer o óbvio: o povo não os quis (isso eles não podem aceitar, pois afinal eles são a "vontade do povo"...).
Enfim, um comportamento claramente antidemocrático (a democracia existiria apenas para que eles, petistas, cheguem ao poder).
O mesmo se aplica aos demais partidos autoproclamados de esquerda (PSOL, PSTU etc.).
Este ano os petistas tomaram uma surra nas capitais que já governaram, como Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG) - locais visitados durante a campanha, coincidência ou não, pela presidenta-gerenta. Sem falar em Recife (PE), onde o vexame foi ainda maior. É que nesses lugares os eleitores já conhecem o PT, e portanto ficou mais dificil manter a pose de contestadores e inimigos do "sistema". Já nas cidades em que sempre foram um poder marginal (e não "marginais do poder", como disse o ministro Celso de Mello, do STF), a máscara de bons-moços ainda não caiu, e ainda há gente ingênua ou desmiolada o suficiente para levá-los a sério.
Realmente, ganhando ou perdendo, a cara de pau - ou a loucura - da petralhada não tem limites. Enquanto houver tolos, haverá petistas.
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